Cientistas portugueses recebem 16 milhões de euros em bolsas de investigação
O investimento é atribuído pelo Conselho Europeu de Investigação (ERC) e vai financiar o estudo de bactérias resistentes, alterações do sono e obesidade. Desde a criação deste organismo de apoio à ciência, em 2007, Portugal já recebeu cerca de 140 milhões de euros.

O Conselho Europeu de Investigação acaba de anunciar a atribuição de 630 milhões de euros em bolsas para o financiamento da ciência. Deste valor total, que premeia o trabalho de 329 cientistas europeus, há oito investigadores portugueses: sete são de quatro centros de investigação de Lisboa na área das ciências da vida e uma investigadora é da área das ciências físicas da Universidade do Minho. Cada bolsa individual oscila entre os 1,1 e 1,6 milhões de euros, que vão ser canalizados para a formação de equipas de investigação e para todos os custos de desenvolvimento e concretização do projeto.
Entre os investigadores premiados estão Susana Lima, Joseph Paton e Michael Orger, da Fundação Champalimaud (FC); Ana Domingos e Luís Teixeira, do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC); Mariana Pinho, do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB-NOVA); e Luísa Figueiredo, do Instituto de Medicina Molecular (iMM). Manuela Gomes, investigadora da Universidade do Minho, recebeu uma Bolsa de Consolidação do ERC na área das ciências físicas e engenharias.

Cada laboratório liderado por estes investigadores receberá entre dois e três milhões de euros para financiar os seus programas de investigação nas áreas de neurociências, metabolismo e infeção e imunidade.
"É com grande satisfação que vejo os mais recentes resultados dos investigadores em Portugal nas bolsas do Conselho Europeu de Investigação, que são exemplos de qualidade científica", disse à Lusa Carlos Moedas, comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação. "Mais oito investigadores venceram agora a prestigiada bolsa Consolidator Grants e fico ainda mais contente ao verificar que cinco deles são investigadoras", acrescentou.
Criado em 2007 para apoiar o desenvolvimento da ciência, o Conselho Europeu de Investigação elege e patrocina anualmente os melhores investigadores europeus, dando-lhes a oportunidade de concretizarem as suas ideias. Este ano foram avaliadas mais de 2.500 candidaturas, sendo apenas 329 aprovadas para receberem financiamento. Prevê-se que o incentivo financeiro da ERC resulte na criação de 2.000 postos de trabalho altamente qualificados, um efeito que se soma à avultada quantia de 140 milhões de euros em bolsas do Conselho Europeu de Investigação atribuídos a investigadores portugueses.

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