Há dez anos que há mais mortes que nascimentos em Portugal
A população portuguesa está a diminuir há uma década, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística. Apesar de existirem mais nascimentos, o número de mortes continua a superá-los.

O número de nascimentos em Portugal aumentou em 2018, mas não o suficiente para compensar o número de mortes. Este desequilíbrio mantém-se há uma década, nota o Instituto Nacional de Estatística no destaque de Estatísticas Vitais, publicado esta sexta-feira, 8 de fevereiro.
Os nascimentos em território nacional atingiram os 86.973 no ano passado, mais 1% que no ano anterior. Contudo, o número de recém-nascidos não supera o número de óbitos. As mortes aumentaram a um ritmo ainda mais elevado, de 2,9%, para as 112.995.

Olhando à evolução mensal, percebe-se que o período no qual se registam mais mortes – de janeiro a março - coincide sensivelmente com os meses nos quais há menos nascimentos – de janeiro a abril.
Feitas as contas, o saldo natural, ou a diferença entre mortes e nascimentos, cifra-se nos 25.982, um agravamento relativamente aos cerca de 23.604 registados no ano anterior.
No estrangeiro, a tendência é a mesma: são mais os óbitos portugueses do que aqueles que nascem. Lá fora, registaram-se 344 nascimentos de portugueses e 429 mortes.

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A meta do Governo para a taxa de desemprego de 2018 era de 6,9%, mas ficou nos 7%. A criação de emprego abrandou face a 2017. As maiores reduções da taxa de desemprego registaram-se no Norte e em Lisboa.
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