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Guia completo para umas férias cheias de saúde

Especialista em medicina do viajante, Gabriela Saldanha dá a conhecer algumas das precauções a ter quando viajar para o seu destino de férias.

06 de julho de 2018 às 18:04 Joana Maia Rodrigues

Muito provavelmente já está a preparar as férias para aquele destino de sonho que está na sua bucket listhá anos. Mas calma. Sabia que existem vacinas obrigatórias para quem visita determinados países? Esta e outras precauções devem ser tomadas, especialmente quando falamos de crianças, grávidas e/ou idosos.

 

Em primeiro lugar, aconselhamos a que faça uma pesquisa antes de escolher o destino. Em alguns casos, as restrições médicas podem vir a ser um fator determinante na escolha do local de férias (caso de países na América Latina, Sudeste Asiático ou África subsariana). As regras de livre-trânsito entre países podem mudar consoante as condições sanitárias e de higiene de cada país, afirma Gabriela Saldanha. Contudo, existem vacinas obrigatórias, como é o caso da febre-amarela, meningite meningocócica e poliomielite. A primeira para destinos em África ou América do Sul, a segunda para destinos africanos, em especial Angola, e, por fim, para quem vai para o Paquistão, Nigéria ou Arábia Saudita. No caso da febre-amarela, Gabriela alerta que existem situações em que esta não pode ser tomada, logo a atenção tem de ser redobrada. São elas: mulheres grávidas ou que pretendam engravidar nos próximos três meses, bebés com menos de nove meses e idosos com mais de 60 anos.

 

Com o destino eleito chega o passo seguinte. O aconselhamento de um profissional é fundamental quando falamos de saúde, por isso, deve marcar uma consulta do viajante. Nesta consulta vai ficar a conhecer de forma detalhada tudo o que precisa de fazer, antes e durante a viagem, e ainda o que deve levar consigo.

 

Malária, dengue, zika, febre tifoide e hepatites são outras das doenças que exigem especiais cuidados. A vacinação ou a medicação preventiva são o foco destas consultas, onde são fornecidas as respetivas receitas médicas, assim como é feita a administração de vacinas e o preenchimento do Boletim de Vacinas e do Certificado Internacional de Vacinação. Também é hábito aconselhar o viajante sobre o kit farmacêutico a levar e os cuidados a ter com a higiene pessoal e ingestão da água e alimentos. Este ponto é de extrema importância, uma vez que a água é um dos maiores meios de transmissão de doenças em países onde as condições sanitárias são ainda deficitárias. A consulta do viajante deve ser feita cerca de quatro a seis semanas antes da data de partida. Lembramos ainda que a consulta se realiza em locais determinados, como é o caso dos Centros de Vacinação Internacional e com profissionais especializados em medicina de viagem. Lembramos que os diabéticos devem pedir uma autorização para transportar a seringa no avião.

 

A médica especialista em questões de viagens acrescenta ainda a importância de fazer um seguro de saúde. Embora esperemos sempre o melhor, os imprevistos acontecem e nada melhor do que estar prevenido. Reforça ainda que é necessário ter em atenção o que cada apólise inclui, tendo em conta o país de destino. Lembramos que todos os cuidados variam conforme a idade do viajante e a duração da estadia.

 

O que deve levar para qualquer destino, segundo Gabriela Saldanha:

- Proteção solar

- Repelente (para adultos e para crianças)

- Sais de hidratação oral

- Antidiarreico

- Anti-histamínico

- Analgésicos

- Anti-inflamatório

- Antibióticos (com a devida consulta médica)

- Em caso de medicação crónica, levar sempre uma prescrição médica

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