Deixou a compra dos presentes de Natal para o último minuto? Saiba o que isso diz sobre si
Faltam apenas algumas horas para a consoada, mas há quem não tenha ainda tudo preparado.

Apesar da pandemia ainda se fazer notar, dezembro é sempre um mês de compras, jantares e alguns exageros. Existem aqueles que organizam a lista de presentes várias semanas antes das lojas se encherem da azáfama própria da altura e aqueles que deixam tudo para o último dia, provocando a si próprios um enorme stress. Se encaixa na segunda categoria, existem razões para este comportamento – e algumas são também um reflexo da sociedade de hoje.
Para o psicólogo Samuel Dock, "vivemos numa cultura de urgência, onde se tornou difícil ter tempo para o prazer, para escolher um presente", diz ao site da Madame Figaro. Tal faz com que muitas pessoas encarem esta época do ano como uma obrigação à qual é impossível escapar, acabando por se sentirem frustradas por não estarem tão felizes como todos à sua volta parecem estar.

"O Natal é um enorme indutor de ansiedade. Assim, comprar os presentes no último minuto permite adiar o momento fatídico", continua o especialista na mesma entrevista. Mais: para muitos, a quadra é um momento de prazer, mas também de estreitar relações com amigos ou colegas de trabalho, o que adiciona pressão na escolha do presente. Especialmente quando se chega ao fim do ano cansado e ainda a viver as consequências de uma pandemia. "Há pessoas que simplesmente não têm energia para comprar presentes," diz Saverio Tomasella, psicanalista, também à Madame Figaro.
Claro que também existem aqueles que simplesmente não gostam do Natal, mas têm dificuldade em dizê-lo. Ao deixarem os presentes para o fim, a quadra começa mais tarde e fazem-no de forma inconsciente. As razões que o justificam poderão ser várias, das mais inofensivas às mais sérias, sublinha ainda Samuel Dock, " como uma experiência traumática vivida no Natal que torna a compra de presentes um trauma também."
Vale, por isso a pena, refletir sobre as razões de cada um e perceber a sua origem – ou então admitir que é simples preguiça ou desorganização.

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