O nosso website armazena cookies no seu equipamento que são utilizados para assegurar funcionalidades que lhe permitem uma melhor experiência de navegação e utilização. Ao prosseguir com a navegação está a consentir a sua utilização. Para saber mais sobre cookies ou para os desativar consulte a Politica de Cookies Medialivre
Atual

Cameron Diaz: Ela e as outras

Cameron Diaz brilha em The Other Woman no papel de Carly, uma advogada de sucesso que, quando descobre que é enganada, se une às suas rivais num plano de vingança divertido, resultando numa espécie de hino à amizade no feminino. 

Cameron Diaz: Ela e as outras
Cameron Diaz: Ela e as outras
09 de junho de 2014 às 06:00 Máxima

The Other Woman é um filme divertido e autêntico que analisa o valor da camaradagem feminina. Cameron Diaz é hilariante no papel de Carly, uma advogada de Nova Iorque segura, sexy e dinâmica, que anda com Mark, um atraente empresário, aparentemente respeitável (um excelente desempenho do protagonista de A Guerra dos Tronos, Nikolaj Coster-Waldau). Vem a saber-se que este sedutor não é o que parece.

 

Carly fica chocada quando descobre que o namorado é um homem casado. Trava conhecimento com a mulher dele, Kate (Leslie Mann), e percebem que estão ambas a ser enganadas. Rapidamente desenvolvem uma forte relação, mesmo que pareça não terem nada em comum: Carly é uma brilhante mulher de carreira, ao passo que Kate é uma tradicional dona de casa. As improváveis novas amigas em breve fazem uma descoberta: não são as únicas com quem o maquiavélico e sedutor Don Juan está envolvido. Mark tem também um caso com a jovem e bela Amber (Kate Upton).

 

Realizado por Nick Cassavetes (O Diário da Nossa Paixão e Soltem as Estrelas), o filme conta também com as interpretações de Nicki Minaj e Don Johnson. Divertido e cheio de comédia física, The Other Woman foi filmado em Nova Iorque, nos Hamptons e nas Bahamas. A designer de guarda-roupas Patricia Field (Sexo e a Cidade) é a responsável pelo fabuloso look de Cameron Diaz e pelo estilo das personagens, juntamente com Jacqueline Demetrio (sua codesigner) e Paolo Nieddu. 

 

Como descreveria Carly?

A Carly é uma jovem que vive a vida com dinamismo. É uma advogada de sucesso. Conhece e começa a namorar com um homem que crê ter um grande potencial. Gostam de estar um com o outro e ela acha que poderá vir a tornar-se algo mais sério. Mas tem a sensação de que algo estranho se passa porque ele cancela um encontro que tinham planeado onde ele iria conhecer o pai dela. De repente não pode ir ao jantar. Dá a entender que não está disponível. Carly fica desconfiada. Esta relação pode não ser exatamente aquilo que ela pensava. Acaba por ir a casa de Mark e descobre que ele é casado! [Ri]

 

Como é que foi toda aquela atividade física da comédia com Leslie Mann? Entendem-se muito bem.

Foi espetacular. Foi gratificante porque não é todos os dias que faço este tipo de comédia tão física, especialmente com outra mulher. Leslie é destemida. É forte e divertida e tem imensa energia e força.

 

Como é que foi trabalhar com Kate Upton?

Ela é incrível. É muito engraçada, observadora e esperta. Não lhe escapa nada e não perde uma oportunidade. As pessoas não estão à espera que ela seja tão esperta como é bonita. A Kate pôs-nos a todos a um canto com o seu jeito natural para improvisar.

 

Trabalhou anteriormente com Nick Cassavetes no filme Para a Minha Irmã. O que é que ele trouxe ao filme?

Nick valorizou muito o filme, uma comédia excelente. Não seguiu o caminho habitual dos realizadores de hard comedy. Queríamos que o filme tivesse uma orientação diferente e ele conferiu-lhe bastante comoção, como o aspeto emocional da personagem da Leslie, que foi muito bonito.

 

No essencial, de que é que o filme trata?

O filme é sobre a amizade entre estas mulheres. Sobre as circunstâncias que as juntaram e a forma como agem no desenrolar da história, o desgosto de amor, a aceitação da desilusão e depois como prosseguem e ultrapassam tudo. Não é sobre vingança.. Eu não teria interesse nenhum em fazer um filme sobre vingança.

 

Quão valiosa é a amizade entre mulheres?

O que é maravilhoso na amizade feminina é que nós estamos sempre a apoiar-nos umas às outras. Mesmo quando não estamos perto, sabemos que as amigas estão lá para nós, com todo o seu amor e boas energias. Os amigos apoiam-nos sempre. A amizade é uma coisa muito reconfortante, alimenta-nos a alma, é energia positiva.

 

O que é que lhe parece que o filme nos diz sobre relações?

Sempre que há um fim, há um novo começo. Nunca se sabe o que vai acontecer a seguir. Não podemos perder nem tempo nem energia a prensar no que aconteceu ou o que podia ter sido. As relações vêm e vão, ou então permanecem e evoluem, mas nós continuamos vivos.

 

Considera que é inevitável as mulheres ficarem o mais sexy e atraentes possível para agradar aos homens?

Faz parte da natureza. Nós somos animais e, em certa medida, isso é inato. É como as aves. A plumagem, as cores das penas, muda conforme a época do ano, elas tufam-nas, abrem-nas, enfeitam-se. Todos os animais têm esse instinto. Fomos feitos para procriar e isso faz parte: tornarmo-nos atraentes. Não acho que seja uma coisa má.

 

Seguiu algum programa especial de exercício físico antes das filmagens?

Não, não fiz nada de especial para este filme, apenas o meu treino físico habitual, três ou quatro vezes por semana. Mas, para mim, bem-estar é cuidarmos de nós pelas razões certas; sentirmo-nos o melhor possível e não mudar para agradar a alguém.

 

Acabou de lançar um livro fantástico, The Body Book, que é muito abrangente e com bases científicas. Que conselhos tem para as jovens que se preocupam com o seu aspeto?

O que me levou a escrever este livro é que eu sinto que a razão por que não apreciamos quem somos, o que temos ou aquilo de que somos capazes se prende com o facto de não termos o corpo que supostamente deveríamos ter. Não percebemos como funciona o nosso corpo e por isso não somos capazes de lhe dar o que ele precisa. Comparamo-nos com outras mulheres. Perceba como é que o seu corpo funciona ao nível celular, vai poder ter o corpo que tem de ter.

 

Parece ser muito terra-a-terra. Acha que isso vem da sua família? Não foi criada com grandes privilégios.

Pois não. Pelo contrário. Mas tive uma família espetacular, uns pais espetaculares que me ensinaram realmente a trabalhar e a ser grata. Tem sido essa a minha mentalidade ao longo da vida: fazer sempre o melhor que se pode.

 

Parece que lhe incutiram fortes valores.

Ensinaram-nos, a mim e à minha irmã, que conseguíamos fazer o que quiséssemos. Joguei softball. Fiz atletismo. Andávamos de bicicleta, de patins, jogávamos futebol no meio da rua. Crescemos ao ar livre, não é como os miúdos hoje!

 

Ainda parece bastante ativa.

Sim, quando não estou a trabalhar gosto de fazer surf e snowboard.

 

É uma pessoa muito otimista. Neste momento até que ponto se sente preenchida na sua careira e na sua vida?

Adoro o meu trabalho. Adoro ser criativa em conjunto com outras pessoas, partilhar informação. Apesar de este filme ser uma comédia, eu sinto, de facto, que ele pretende fazer com que as pessoas percebam que as mulheres conseguem ser boas umas para as outras. Quero que toda a gente tenha sucesso.

Cameron Diaz: Ela e as outras
1 de 7 / Cameron Diaz: Ela e as outras
Cameron Diaz: Ela e as outras
2 de 7 / Cameron Diaz: Ela e as outras
Cameron Diaz: Ela e as outras
3 de 7 / Cameron Diaz: Ela e as outras
Cameron Diaz: Ela e as outras
4 de 7 / Cameron Diaz: Ela e as outras
Cameron Diaz: Ela e as outras
5 de 7 / Cameron Diaz: Ela e as outras
Cameron Diaz: Ela e as outras
6 de 7 / Cameron Diaz: Ela e as outras
Cameron Diaz: Ela e as outras
7 de 7 / Cameron Diaz: Ela e as outras
As Mais Lidas