Vacinar, sim ou não?

O movimento antivacinação continua a ‘contagiar’ mães em todo o mundo. Também em Portugal. Mas os técnicos de saúde estão imunes à corrente e alertam que as vacinas são o meio mais eficaz e seguro de proteção contra certas doenças.

18 de abril de 2017 às 07:00 Máxima

A epidemia acontece 15 anos após a doença ter sido considerada erradicada nos Estados Unidos e, segundo as entidades de saúde, deve-se ao crescimento do movimento antivacinas no país. Um grupo de pediatras comunicou já a decisão de rejeitar pacientes que tenham decidido não vacinar os seus filhos. E na Austrália, a ‘sanção’ pode ir mais longe: também aqui, a vacinação é uma opção dos pais, mas caso o parlamento aprove a proposta de lei, serão retirados os subsídios aos que optarem por não vacinar. O movimento antivacinação alastra-se ainda a países como Alemanha e Holanda, contrastando com o caso de Portugal, que tem (ainda) das melhores taxas de vacinação do mundo. A decisão de não vacinar as crianças deve-se a várias razões, como a falta de confiança nas vacinas. A Organização Mundial da Saúde contrapõe e explica que não passa de um mito.

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MITO 

As vacinas têm vários efeitos secundários que ainda são desconhecidos.

 

Falsas

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As vacinas são muito seguras. As reações às vacinas são geralmente temporárias e pouco significativas, como um braço dorido ou febre baixa. Episódios de saúde graves são raros e cuidadosamente monitorizados e investigados. Terá muito mais probabilidades de vir a sofrer gravemente por uma doença que pode ser evitada por uma vacina do que por uma vacina. Por exemplo, o sarampo pode causar encefalite e cegueira

Por Paula Cristovão Santos

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