Jean-Luc Godard faleceu ontem, dia 13 de setembro. Durante o dia, Liberátion, o jornal que avançou a notícia do falecimento anunciou que o cineasta tinha morrido por suicídio assistido.
Existem diferentes tipos de eutanásia, como eutanásia passiva e suicídio assistido. Este último é constituído por códigos de ética médica e apoiado por várias organizações que seguem a lei, de forma a não serem acusados de assistir por "motivos egoístas".
O funeral do pioneiro da "Nova Vaga" não vai ter cerimónia oficial – isto porque Godard vai ser cremado, e a família diz que por esta razão "tem mesmo de acontecer em privado".
O presidente francês, Emmanuel Macron, recorreu ao Twitter para prestar os seus pêsames pela morte de um "tesouro nacional". "Jean-Luc Godard, o cineasta mais iconoclasta da Nova Vaga, inventou uma arte livre, intensa e moderna. Perdemos um tesouro nacional, um génio", escreveu Macron.
Ce fut comme une apparition dans le cinéma français. Puis il en devint un maître. Jean-Luc Godard, le plus iconoclaste des cinéastes de la Nouvelle Vague, avait inventé un art résolument moderne, intensément libre. Nous perdons un trésor national, un regard de génie. pic.twitter.com/bQneeqp8on