Eleições Legislativas: inovação marca a maior operação de sempre da CMTV
Canal do Correio da Manhã inaugura um novo estúdio criado especialmente para as Legislativas.
António Pedro-Vasconcelos, consagrado cineasta português, deixou uma marca indelével na história do cinema nacional. Com uma carreira que abrange décadas, Pedro-Vasconcelos não só dirigiu uma série de filmes marcantes, mas também contribuiu para a evolução e consolidação da indústria cinematográfica em Portugal. A notícia da sua morte foi avançada por João Soares na rede social Facebook.
Nascido a 1939, Pedro-Vasconcelos demonstrou, desde cedo, uma paixão pelo Cinema. Após concluir os estudos, iniciou a carreira como assistente de direção, trabalhando com renomados cineastas portugueses. A sua experiência e o seu interesse pela narrativa visual logo o levaram a dirigir os seus próprios filmes.
Ao longo de sua carreira, Pedro-Vasconcelos explorou uma variedade de géneros e temas, desde dramas intensos até comédias satíricas. Os seus filmes muitas vezes abordam questões sociais e políticas, oferecendo uma visão perspicaz da sociedade portuguesa contemporânea.
Um dos filmes mais conhecidos de Pedro-Vasconcelos é Jaime (1999), um drama emocionante que segue a jornada de um pai que luta para reconstruir a sua vida após a morte do filho. O filme recebeu aclamação da crítica e ganhou vários prémios, solidificando o status de Pedro-Vasconcelos como um dos principais cineastas portugueses da época. Outro marco na sua carreira foi Os Imortais (2003), um thriller policial que mergulha no submundo do crime organizado em Lisboa. Com uma narrativa envolvente e performances cativantes, o filme conquistou o público e recebeu elogios por sua abordagem autêntica e cinematografia impressionante. Na sua lista conta também com Amor Impossível (2005), Parque Mayer (2018), O Lugar do Morto (1984) e também Call Girl (2007).
Além da sua contribuição para o cinema, Pedro-Vasconcelos também desempenhou um papel importante como defensor da indústria cinematográfica portuguesa. Foi um defensor incansável do financiamento público para o cinema nacional e trabalhou ativamente para promover a produção e a distribuição de filmes portugueses em todo o mundo.