Veja aqui o quinto episódio do programa da Máxima
Todos os sábados, no canal Now, estreia um novo episódio com temas ligados ao universo do luxo, da Moda à Beleza.
Se há algo que o casal Brannifer nos ensinou, é que não importa o quão bem-sucedidas sejamos ou o quão bonitas, há (quase) sempre alguém que pode trair. Às vezes são as mulheres, muitas vezes são os homens. Não entramos em relacionamentos à espera que os nossos parceiros nos traiam. Confiamos neles, amamo-los, mas, por vezes, isso não é suficiente. Porque é que as pessoas traem? Pode não haver uma razão exata, mas um estudo realizado pelo The Journal of Sex Research limitou as razões a: raiva ou vingança, desapaixonamento e até fatores situacionais e oportunos. A definição de infidelidade pode variar para alguns, mas em retrospetiva significa envolver-se em relações emocionais ou sexuais fora dos limites estabelecidos na relação. Por isso, se estiver numa relação e o instinto lhe estiver a dizer algo, por vezes é melhor segui-lo. Mas como é que sabemos se estamos a ser traídas ou traídos? Detetar uma traição não é uma ciência exata, mas existem sinais e comportamentos que podem indicar que alguma coisa está errada. Primeiramente, é importante prestar atenção a mudanças no comportamento do parceiro. Se ele ou ela de repente se torna muito protetor com o telemóvel, evita contacto físico ou parece estar constantemente distraído, estes podem ser indícios de que algo não está bem. A comunicação é uma das primeiras áreas a ser afetada quando há infidelidade. A falta de interesse em conversas, o desinteresse pelos detalhes do dia a dia do parceiro e respostas evasivas podem ser pistas reveladoras.
Outra pista importante pode ser mudanças nos hábitos. Se o parceiro começa a trabalhar muitas horas extras, a viajar frequentemente em trabalho, ou a sair com amigos mais do que o habitual, pode ser motivo para questionar. As finanças também podem oferecer pistas: gastos inexplicáveis, retiradas frequentes de dinheiro ou despesas não identificadas podem indicar que há algo a esconder. "Trair pode sair caro", afirma um artigo publicado esta semana no site The Cut.
Algumas outras pistas recaem na vida sexual. Se o parceiro começa a afastar-se e a não querer contacto físico, isso pode ser visto como um alerta. Tal como a atividade sexual intensa também pode. Um texto da revista Glamour afirma que outros sinais de traição combinados com uma mudança súbita muito notória na vida sexual podem significar que o cônjuge está a aprender novas técnicas com outra pessoa e a descobrir coisas novas de que gosta.
Além disso, a tecnologia tem um papel significativo na descoberta de infidelidades. Verificar o histórico de navegação, mensagens de texto ou atividades em redes sociais pode revelar contactos suspeitos ou conversas inadequadas mas, naturalmente, essa invasão da privacidade de alguém nunca é uma boa opção. É crucial abordar esta questão com cuidado e respeito pelo outro para evitar falsas acusações. Todos estes sinais devem ser considerados com cautela. É importante não tirar conclusões precipitadas e, acima de tudo, manter uma comunicação aberta e honesta. Às vezes, comportamentos suspeitos podem ter explicações inocentes.
Por fim, se as suspeitas persistirem, pode ser útil procurar a ajuda de um profissional, como um terapeuta de casais, para obter uma visão imparcial e ajudar a clarificar a situação ou então pode-se ir diretamente à fonte e fazer a pergunta de forma sincera. O mais importante é cuidar do seu bem-estar emocional e tomar decisões que protejam a sua dignidade e felicidade.