O novo disco dos Pearl Jam, a rodar neste mês de outubro. A banda de Eddie Vedder regressa, enérgica e revitalizada, para nosso contentamento.
Check-in Música: O regresso
16 de outubro de 2013 às 07:00 Máxima
Punk jam?! O trocadilho, em tom de provocação, pareceu irresistível a muitos, fãs e críticos, que já tiveram oportunidade de ouvir Mind Your Manners, o single de avanço de Lighting Bolt, o 10.º álbum de originais da banda de Seattle. Quem já só imaginava Eddie Vedder sentado num canoa, acompanhado do seu ukelele a entoar baladas melancólicas, enganou-se. Aos 48 anos, o líder da banda e restantes companheiros revelam a energia do início da carreira, traduzida no mítico Ten que, além de ter sido um dos álbuns de música alternativa mais vendidos na década de 90, foi (polémicas à parte, queira-se ou não) um dos marcos do grunge que, não por acaso, esta estação voltou a inspirar casas e criadores de moda. Os desígnios destas tendências parecem afetar pouco a banda que se reencontra agora com as suas influências do metal e até do punk, a fazer lembrar temas como Spin the Black Circle (1994). Claro que, tratando-se dos Pearl Jam, conhecidos pelo envolvimento em causas sociais e ambientais, trata-se de tudo menos de música de fundo – para perceber basta ver o videoclip.
DISCURSO DIRETO
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Mísia, cantora
A cantora está de volta com Delikatessen Café Concerto, um disco que define como “uma delicada refeição para os sentidos”. Fomos apurar a receita.
Qual é a intenção por detrás do disco?
A intenção deste disco é um jantar em tempo de crise, onde diante de um frigorífico ou despensa, bastante minimalistas, me vejo levada a comer as minhas canções e para isso escolho um menu de músicas favoritas, algumas muito kitsch, muitas do universo do cinema. Uma seleção delikatessen...
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Como chegou à seleção musical apresentada?
São músicas que funcionam como um menu gourmet, com convidados à mesa, desde o Iggy Pop aos Melech Mechaya, passando por Tigerman, Dead Combo, Adriana Calcanhotto, etc.
Compara o disco a uma refeição para os sentidos. Podemos, à semelhança do que acontece com a comida, falar de confort music?
É uma refeição inventada. Não há uma noção de confort mas de alguém que inventa uma solução em tempos de crise e come o melhor que tem, mesmo se não é comida. Todo este disco remete para uma solução em tempos difíceis, até a adoção das músicas através de um anúncio que pus no Facebook.
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Quais são, nestes dias, as músicas que melhor a confortam?
A música não me serve de conforto, serve para ter emoções e crescer como ser humano. A música serve-me para me sentir viva e isso nem sempre é confortável.
E como vê a Mísia o fado, nos dias de hoje? Sendo um dos nomes desde sempre associados ao género, mas maior do que ele, como observa esta fase, em que até já há espaço para festivais de fado?
Eu vejo no fado excelentes vozes e fadistas que podem vir a ser grandes. Gosto especialmente do Ricardo Ribeiro que tem uma forte personalidade artística.
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2 de 6 /A banda tem novo álbum
3 de 6 /2013
4 de 6 /No ano em que assinalam o 21.º aniversário, os Tindersticks regressaram a estúdio para regravar alguns dos seus temas mais emblemáticos. Neste 10.º álbum apresentam dez canções, em versão revista e atualizada, com a envolvência de sempre.
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5 de 6 /Álbum de estreia da dupla de rock californiana formada por Lindsay Troy e Julie Edwards, definida como uma espécie de cruzamento entre os White Stripes e os Led Zeppelin
6 de 6 /Álbum sucessor de Push Barman To Open Old Wounds (2005), reúne lados b e remisturas da banda escocesa, que cumpre este ano o 10.º aniversário.