Porque é que o Governo insiste em revogar, rever e condicionar direitos que as mulheres têm ou tinham até há pouco tempo? Estranhamente, num momento em que o País se depara com tantos e tão graves problemas, o executivo parece mais preocupado em acossar metade da população.
Um homem que decidiu desferir 150 facadas, um feminicídio, um programa de entretenimento e uma frase repetida para meter medo. Assim vai o corpo de uma mulher. Opinião de Catarina Moura.
"É gravíssimo que um homem sem útero se ache no direito de julgar qualquer mulher que o faça. É gravíssimo que os milhões de Milhão possam comprar canais de televisão, influenciar cabeças fraquinhas." Opinião de Maria João Veloso.
O conflito e o escândalo entretêm mais do que a harmonia e a sensatez — isto já os gregos sabiam e não seria o "Casados à Primeira Vista" a vir provar o contrário. É azar ao amor, sorte às audiências.
Com efeito, a audiência total do dia de ontem foi de 2 milhões e 36 mil especatdores. Com este número total de espectadores, o NOW alcançou um dos melhores desempenhos diários de sempre, com um share médio de 1,8%.
No tempo da outra senhora não havia liberdade nem saneamento básico. Dizem que os cofres estavam cheios de ouro, mas Portugal era um país miserável e descalço. Passados 51 anos da Revolução de Abril há quem tenha saudades e se orgulhe disso.
Chamam-lhe injeções milagrosas. São medicamentos injetáveis prescritos para combater a diabetes, porque controlam os níveis de açúcar no sangue, mas que também reduzem o apetite. Nos últimos anos as suas vendas dispararam e alguns entraram em rutura de stock. A elegância pode estar mais próxima, mas só concertada com exercício físico e uma alimentação equilibrada.
Se tudo o que alguma vez deixou esquecido num transporte público foi um chapéu de chuva, o telemóvel, ou os óculos de sol, deixe de ser careta e tire alguma inspiração do Índex de Perdidos e Achados da Uber. Desde ovos cozidos a papéis de divórcio, passando por coelhos embalsamados, não há o que não haja.