Nove anos depois do assalto de que foi vítima na capital francesa, a estrela norte-americana enfrentou os réus cara a cara e recordou, em tribunal, o momento em que pensou que a sua vida estava em risco.
Nove anos depois do assalto de que foi vítima na capital francesa, a estrela norte-americana enfrentou os réus cara a cara e recordou, em tribunal, o momento em que pensou que a sua vida estava em risco.
Ocupa um piso inteiro do MUDE, em Lisboa, e resume o melhor da criação de moda nacional, de 1970 a 2020, para ver até outubro. A Máxima foi recebida pela curadora e diretora do museu, Bárbara Coutinho.
A escritora italiana, autora do livro "A água do lago nunca é doce" esteve em Lisboa para apresentar o seu livro, que está neste momento em 22 países, a caminho dos 24. Conversa numa sala do Hotel Lisboa Plaza.
Durante muito tempo, as mulheres ficaram fora das narrativas oficiais. A História da Literatura não foi exceção, com as autoras anteriores ao século XX a representarem menos de 5% das referências. Mas, lentamente, surgem sinais de mudança. "História Global da Literatura Portuguesa", agora publicada, é reflexo dessa nova abordagem historiográfica, mais diversa e plural.
Em 2024, a BBC destacou-a na lista das mulheres mais influentes em todo o mundo. Mas Portugal não precisava desta distinção para reconhecer o quanto deve à escritora, poetisa e militante feminista Maria Teresa Horta, que morreu esta terça-feira, na sua Lisboa, aos 87 anos.
Símbolo máximo da poesia erótica, do jornalismo e do feminismo português, pôs-se no meio da arena, em plena ditadura, e deu o peito às balas para que as mulheres tivessem todos os direitos que foram negados às gerações anteriores, e às anteriores. Aos 86 anos, continuava a ser uma inspiração e uma referência de justiça, inteligência e sensibilidade, como de candura, de teimosia e do “mau feitio” dos muito poucos que fazem o mundo avançar. Maria Teresa Horta morreu, deixando um legado inigualável na literatura, no ativismo e na defesa intransigente da liberdade.
Uma menina de dez anos sente-se constrangida quando o padrasto a desenha na piscina, onde toma banhos de sol sem a parte de cima do biquíni. A cena, nas primeiras páginas de Melhor Não Contar, é um prenúncio do que está para vir: anos depois, a protagonista será vítima de assédio desse mesmo padrasto.
Fizeram de Lisboa a sua casa. São estrangeiras, mas consideram-se lisboetas, vivem e trabalham aqui, e a urbe faz parte da(s) sua(s) geografia dos afetos. Válidas, inteligentes, diversas, contribuem para a multiculturalidade histórica desta cidade. Têm crescido com ela e, como tal, vêem-lhe qualidades e defeitos.