Foi um cliente a contar à família que tinham recebido uma estrela Michelin - estávamos em 1993 e Maria Alice Marto mal sabia o que a esperava. Mas como é que o percurso desta chef reflete a atitude de mulheres e homens na cozinha?
Foi um cliente a contar à família que tinham recebido uma estrela Michelin - estávamos em 1993 e Maria Alice Marto mal sabia o que a esperava. Mas como é que o percurso desta chef reflete a atitude de mulheres e homens na cozinha?
Mais de três décadas tiveram de passar para voltar a haver presença feminina na brilhante constelação Michelin. Marlene Vieira (Lisboa, Marlene,) e Rita Magro (Porto, Blind) sucedem a nonagenária Maria Alice Marto que, em 1988, abriu, sem expectativas, um restaurante que acabaria a provocar romarias.
Até na cozinha, as mulheres ficam para trás quando se trata de ter reconhecimento. A chef Marlene Vieira tornou-se na primeira mulher em quase 30 anos a ganhar uma estrela Michelin.
Desde 1993, nenhuma mulher entrava para a constelação do prestigiado guia. Na edição de 2025, além de Marlene, Rita Magro (Porto/ Blind) também conseguiu uma estrela, junto com Vítor Matos.
A chef Ana Moura acolhe no seu espaço, em Porto Covo, uma série de jantares a quatro mãos, concebidos em parceria com outras chefs. A cada quinze dias, ao longo do outono, há um jantar com uma chef convidada.
Albufeira foi palco da primeira Gala Michelin dedicada a Portugal e trouxe com ela grandes surpresas. Mas, pelos vistos, há ainda um longo caminho a percorrer no que toca à paridade de género.
Tão irrepetível quanto exclusivo, o primeiro brinde do ano funde-se na explosão de cores com que o céu se despede do que passou. Lá, onde a dose certa de efervescência e o savoir-fête secular nos transportam ao berço dos grandes impérios.
Um dos monumentos mais sumptuosos de Lisboa encheu-se de rostos conhecidos, champanhe, música ao vivo e um jantar às mãos do chef Arnaldo Azevedo, que acaba de renovar a sua estrela Michelin.