Prazeres

Instantes atlânticos

Navegamos nas águas dos Açores à procura de momentos tão mágicos como as próprias ilhas e tiramos um instantâneo do Faial.

07 de agosto de 2019 às 07:00 Rita Lúcio Martins

Passava pouco das oito da manhã quando Norberto se juntou ao pequeno grupo de jornalistas, na Marina do Faial. Ligeiramente atrasado, apresentou-se. Um misto de simplicidade e simpatia, palavras breves e olhos de um azul cristal, numa lição de puro charme açoriano. Vestia uma t-shirt vermelha e usava um lenço da mesma cor, enrolado à volta da testa, a prender-lhe o cabelo crescido até aos ombros, num tom entre o dourado e o grisalho. Norberto Serpa, velho lobo-do-mar é o dono da empresa Norberto Diver – empresa que, além de proporcionar mergulhos e programas turísticos no Atlântico dos Açores, conta com um staff alargado de profissionais especializados em navegação e mergulho, e ainda uma pequena equipa de biólogos marinhos. É precisamente uma dessas especialistas, a norte-americana Lisa Steiner (segundo nos explicam, uma referência mundial do que toca a cachalotes), que se encarrega das introduções sobre o passeio que Norberto viria a conduzir mais tarde. Foram horas no mar, entre a velocidade do semi-rígido e a placidez da ondulação, com momentos de paragem, em que Norberto nos convidou a abandonar o nosso lugar seguro para escutar o chamamento das baleias através de um aparelho aparentemente rudimentar mas altamente eficaz. Curiosamente, havia feito precisamente o mesmo semanas atrás, com a equipa da Huawei Itália, que rumou à pequena ilha do Faial para filmar um dos seus mais recentes filmes publicitários e assim documentar a beleza indesmentível e os imensos recursos da ilha (ao mesmo tempo que evidenciava as aptidões técnicas do novo Huawei P30 Pro). A bordo, nesta nossa viagem, estava também Nuno Sá, fotógrafo português distinguido com um Bafta em 2018 que, naquele dia, trocou o seu equipamento pessoal pela lente do mesmo smartphone (através do qual se captaram todas as imagens da galeria). "É difícil imaginar que um smartphone possa igualar, ou mesmo suplantar, aspetos técnicos de um equipamento profissional de fotografia, mas, na verdade, foi isso mesmo que descobri nesta viagem aos Açores", confessaria mais tarde. O próprio Norberto não consegue disfarçar a curiosidade dos resultados mas o seu olhar acaba sempre por contornar a lente e escapar para o mesmo ponto. Aquele imenso mar. A sua segunda casa nos 365 dias do ano, "porque não há um só em que fique em terra". Mesmo quando a terra em questão são ilhas como o Faial, onde vive e trabalha, e o Pico, onde nasceu e para onde escapa sempre que pode. Ilhas puras e sempre mágicas, que parecem suspensas no tempo, presas numa geografia à parte. Haverá no mundo mil locais capazes de servir as mais inspiradas reportagens fotográficas, mas os misteriosos Açores, a respirar entre o verde enérgico da paisagem e o azul profundo das suas águas, desenha um quadro que apetece captar uma e outra vez.

Onde comer

Mesmo no centro do Horta, a dois passos da Marina, o Canto da Doca é um dos restaurantes mais populares da ilha (e um dos mais frequentados por locais, o que é sempre um bom barómetro). A especialidade são os grelhados (de carne e peixe) feitos em pedra balsática, pelo próprio cliente.

Canto da Doca, Rua Nova, Horta. Tel.: 292 292 444

Onde beber

Se a primeira pergunta é onde, a segunda é o quê. A resposta? Gin tónico. Há outras opções para provar no clássico Peter Café Sport mas esta será sempre uma das bebidas mais pedidas. Nesta que é uma das moradas incontornáveis do Faial, importa subir ao primeiro piso para ver o museu de scrimshaw (o processo de gravura e escultura nos dentes e ossos do cachalote), que conta também a história do lugar e da ilha.

Rua José Azevedo, 9, Horta. Tel.: 292 292 327

O que visitar

Das piscinas naturais do Varadouro à impressionante Caldeira, na zona central da ilha, há muito para ver na pequenina e bonita ilha do Faial. Obrigatória será a visita ao Centro Interpretativo dos Capelinhos onde se documenta a vida do vulcão que esteve ativo entre setembro de 1957 e outubro de 1958, ajudando a escrever parte da história da ilha e do próprio arquipélago.

Para mais tarde recordar

O álbum fotográfico desta viagem foi captado com o Huawei P30 Pro, equipado com quatro câmaras e lentes Leica. Além da capacidade de capturar minuciosos detalhes e amplas paisagens, ou de captar mais luz no escuro, permite fazer retratos (ou selfies) perfeitos, funcionando ainda como um pequeno telescópio graças ao zoom de alta precisão (está equipado com um sensor principal de 40 MP, um zoom ótico de 5X, um zoom híbrido de 10x e um zoom digital de 50x). Esta nova série Huawei P30 está disponível em quatro cores- Amber Sunrise, Breathing Crystal, Black e Aurora. As especificidades técnicas sucedem-se e complexificam-se, valendo a pena mergulhar no manual de informações (entretanto os utilizadores mais práticos podem reter dois factos: a durabilidade da bateria e a rapidez do carregamento).

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