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Moda / Tendências

Sophia Roe: "Gosto de olhar para a indústria da música para me vestir."

A influenciadora escandinava mostra como usar a nova coleção da Mango em colaboração com a Victoria Beckham. Estivemos com Roe na Costa Brava, durante o lançamento.

Foto: DR
07 de maio de 2024 às 07:00 Rita Silva Avelar

Se existir definição de elegância nórdica, associada à moda, essa chama-se Sophia Roe. Na sua conta de Instagram partilha um estilo clássico, marcado pelo branco e preto, que é também como nos surge num restaurante de praia na Costa Brava, onde foi apresentada a mais recente colaboração da Mango, com Victoria Beckham. Fã de statement pieces, Roe é seguida por meio milhão de pessoas nas redes sociais, e há qualquer coisa na sua simplicidade desarmante que nos faz pensar que nasceu para influenciar através do estilo. Nasceu nos anos 90 e é essa a década de onde bebe mais inspiração. A sua escolha para o jantar de apresentação da coleção foi um trench coat, que curiosamente tem estatuto para ser a peça central da coleção, diriamos.

O que é que mais gostas nesta nova coleção e na Victoria Beckham?

Bem, antes de mais, quando vejo a coleção, o primeiro pensamento é que é muito ligada ao clássico contemporâneo. Acho que tem notas do Mar Mediterrâneo, especialmente na textura dos tecidos. O que, naturalmente, representa a Mango nesse sentido. É muito o código Victoria Beckham e, claro, vejo muitos ícones na coleção, como uma gabardina clássica, mas com ombros arrojados. Penso que isso a representa de certa forma. Clássica, mas ousada.

Sempre te viste como uma it-girl?

Sempre arranjei as minhas roupas. Era uma criança muito curiosa sobre a Moda. Quero dizer, desde muito cedo que sempre quis fazer tudo sozinha. Ficava no meu quarto, era criativa e encontrava diferentes formas de me exprimir e acho que ter essa vontade de me exprimir é algo que vem de dentro. Não se trata de mostrar uma roupa fantástica, mas também é uma questão de expressão. Um sentimento ou uma inspiração que vem do interior e do coração. Sempre me interessei muito por arte e interiores, pois cresci com isso. Por isso, é óbvio que pego em muitas referências desses universos para me vestir.

Foto: Marc Medina

As raparigas de Copenhaga são uma espécie de inspiração para as portuguese girlies. Como foi crescer na cidade?

Vivo em Copenhaga e sim, hoje em dia, este é um ótimo cenário para o negócio da moda. Obviamente que roubava sempre as revistas [de moda] da minha mãe. Sempre me inspirei muito no vestuário masculino. E gosto de olhar para a indústria da música para me vestir. Os ícones da música, como a Victoria Beckham, vestem-se bem. É interessante, na medida em que mostra tanto carácter como personalidade. Como músico ou artista, não temos de nos vestir para ser como somos, temos de nos vestir para expressar a nossa visão artística.

Foto: DR

O que achas do regresso dos anos 90?

Para mim, os anos 90 são, antes de mais, a década em que nasci. Mas os anos 90 também se relacionam comigo através do minimalismo e, como sou escandinava, funcionam no meu estilo atual. Na minha região, preto, cinzento e branco são as cores predominantes. O clássico é muito comum, e também somos uma nação de mulheres muito fortes.

Foto: DR

O que vais vestir esta noite?

Vou usar uma gabardine muito bonita, com ombros largos, muito clássica. Claro, com um toque de alfaiataria por baixo: irei usar uma camisa e umas calças. Entusiasma-me muito trabalhar com a Mango.

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