Quanto maiores, melhor? Os acessórios extravagantes da elite britânica em Ascot
De 14 a 18 de junho, a alta sociedade britânica reúne-se em Ascot, Inglaterra, para quatro dias de corridas emocionantes. Contudo, a atenção recai sobre algo mais importante que joquéis e cavalos, pelo menos no que toca às regras do dress code.

Todos os anos, a elite britânica – família real inclusive - reúne-se em Ascot, Inglaterra, para assistir às tradicionais corridas equestres. E embora os jóqueis e cavalos vencedores sejam protagonistas importantes, as verdadeiras estrelas do Royal Ascot são os seus convidados, ou melhor dizendo, o vestuário que envergam.
Na verdade, o dress code é tão antigo como as corridas em si, fundadas em 1768 pela rainha Ana, e embora tenha testemunhado ligeiras alterações ao longo dos anos, mantém-se bastante restrito. As regras são tudo menos simples, variando consoante o lugar nas bancadas. Quanto mais importante o indivíduo, como Isabel II e os seus descendentes, mais complexas são as instruções a seguir, do comprimento dos vestidos ao tamanho dos chapéus, de acordo com a revista Madame Figaro.



Haverá melhor circunstância para tirarmos do baú a famosa expressão "quanto maior, melhor?". Cremos que não, pelo menos no que toca a extravagantes acessórios de cabelo, um pormenor fulcral em ocasiões formais. Dez centímetros de diâmetro é o mínimo relativamente ao tamanho dos chapéus de quem se senta na área dedicada à realeza em Ascot, sendo que o uso de chapéu alto é obrigatório para os homens. A lista de elementos proibidos, estilo inquisição, é longa. O tradicional fascinator, acessório de cabelo muito usado por mulheres como Kate Middleton, foi banido da área VIP reservada à realeza, bem como qualquer tipo de transparência, decotes ou logótipos.


O número de regras é tão extenso que os organizadores do Royal Ascot publicam anualmente um guia para os seus visitantes. O guia deste ano? Meras 36 páginas.



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