A marca de bodies portuguesa que é um sucesso entre as it-girls
Uma marca que nasce de um simples sonho e que começa a ganhar forma em Nova Iorque, a Maria.Bodyline tem cunho português e já é um sucesso entre as italianas.

O negócio de sonho da madeirense Maria Furtado Cunha, fundadora da marca portuguesa de bodies Maria.Bodyline, começou noutro sonho – muito mais pequeno, como começa por contar. "Desde pequena que sempre sonhei com roupa e ainda quando estava na faculdade sonhei com um look que incluía um body preto com um corte sexy e manga a três quartos. Acordei e queria aquele body! Andei por Lisboa à procura e tudo o que encontrava era com estampas… Na altura, ainda sugeri a uma amiga minha fazermos uma marca de bodies mas ficou por ali pois também naquela altura estava acabar o curso de arquitetura. Acabei o curso e senti que precisava de uma aventura, então fui três meses sozinha para Nova Iorque. Desde os tempos que brincava às barbies nunca mais me tinha sentido tão livre e genuína. Lá eu fui eu e isso fez-me relembrar do que eu queria ser e o que queria para mim" revela, antes de lançar a Maria.Bodyline, em 2015.
"Passados três meses voltei com força e cheia de coragem para tornar os meus sonhos realidade. E em 2015 o body preto passou a ser chamado de MyMaria e o sonho virou realidade. Um sonho chamado Maria.bodyline. Em 2015 era uma marca inspirada nas minhas amigas e as suas diferentes personalidades e cada body tinha o nome delas. Hoje a minha inspiração é o poder que temos em nós e quando nós acreditamos e se acrescentarmos um ingrediente que é sonhar…somos capazes do impossível. A vida nunca será perfeita e as batalhas sempre virão mas o importante é procurarmos sempre aquela criança genuína, a nossa essência".

A coleção de primavera-verão da Maria.Bodyline inclui vários modelos de bodys reversíveis, com materiais de qualidade assinalável, leves e elásticos, feitos para vários tipos de corpos. "Esta coleção representa as várias fases do renascimento de uma fénix: a força de um sonho (body MyMaria), o acordar de um pesadelo (body MyMariana), a transformação do impossível (body Transformação), a revolução dentro do nosso corpo à procura de uma saída (body Revolução), o renascer mais belo e forte do que nunca (body Renascer) e, por fim, a liberdade. Liberdade para sermos nós mesmas e nunca termos medo de sermos imperfeitas (body Freedom)." Ao todo são seis modelos pensados ao pormenor, maleáveis, autênticos.
Esta metamorfose espelha-se, aliás, na campanha de vídeo idealizada por Maria, que desafiou os estereótipos de beleza ao convidar Catarina Casqueiro, uma das mais talentosas bailarinas portuguesas, que tem várias marcas de queimaduras na pele. "Eu não queria fazer mais uma campanha, mais uma sessão… queria fazer a diferença. A campanha foi um desafio para a marca e para mim porque sentia que tinha de ser um ponto final no passado e um recomeço cheio de força e coragem. Com o texto que escrevi só imaginava uma bailarina a representa-lo e foi aí que andei maluca a procura de alguém para representar tudo aquilo que ia na minha cabeça e coração. Quando encontrei a Catarina Casqueiro disse logo que tinha que ser ela. É um exemplo para todas as mulheres que não devemos fugir do que realmente somos e que devemos transformar os nossos" conta, por fim, à Máxima.

Na última edição do NOS Alive, os bodies Maria.Bodyline foram usados pela italiana Valentina Ferragni, uma das famosas irmãs Ferragni, uma das famílias italianas com mais glamour e conhecidas no meio digital.

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