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Nos Alpes italianos, em plena neve e temperaturas negativas, a Tezenis reuniu embaixadoras e jornalistas para apresentar a coleção de inverno. Uma viagem que revelou, no terreno, a eficácia das suas peças térmicas.
Há paisagens que parecem ter sido desenhadas para um postal de Natal. Os Alpes italianos, cobertos por uma neve tão leve que quase parecia irreal, são um desses cenários. A viagem começou em Milão, com duas horas de estrada até uma estância alpina onde o branco tomava conta de tudo: telhados, pinheiros, trilhos, o horizonte inteiro. O termómetro marcava seis graus negativos e, no entanto, havia um conforto quase inesperado na forma como habitávamos aquele frio.
Fomos até aos Alpes a convite da Tezenis, marca italiana do universo Oniverse, conhecida pela abordagem jovem e descontraída à roupa interior, loungewear e básicos do dia a dia. A marca reuniu embaixadoras e jornalistas de vários países para apresentar a coleção de inverno, mas, mais do que isso, para testar na atmosfera certa um dos pilares silenciosos do guarda-roupa: a linha térmica.
A marca italiana tem vindo a reforçar a oferta de peças térmicas, composta por tops, leggings, meias e camisolas de base, concebidas para funcionarem como primeira camada, discretas sob qualquer outfit. Longe da ideia de "roupa interior técnica" reservada ao esqui, estas peças são pensadas para a cidade e para o quotidiano.
Durante a viagem usei dois tipos de peças térmicas da marca: uma versão mais espessa, que abraça o corpo com uma sensação quase acolchoada, mas sem impedir o movimento, e outra tão fina que se confunde com uma segunda pele. Era essa camada quase invisível, colada ao corpo, que fazia a diferença. Em pleno ar livre, sem casaco, a temperatura negativa tornava-se apenas um dado técnico. A ideia de térmica como peça "invisível" ganha nova leitura quando a temperatura desce abaixo de zero. Nas montanhas, percebi que estas camadas de base permitem algo raro: manter a silhueta livre. Em vez de acumular casacos volumosos, é possível construir conjuntos mais limpos - como um blazer estruturado, um sobretudo cintado, um casaco curto - sabendo que a função de aquecer está garantida perto da pele.
No meu caso, a combinação entre a térmica fina e a mais espessa funcionava como um sistema modular: de manhã, ao ar livre, ambas; à tarde, bastava a versão segunda pele debaixo de uma camisola leve para estar confortável em interiores aquecidos. Uma espécie de guarda-roupa inteligente que se adapta ao ambiente sem que seja necessário mudar de peça entre um cenário e outro.
De regresso da viagem, ficou a memória óbvia - a paisagem branca, a sensação de viver dentro de um globo de neve -, mas ficou sobretudo uma ideia: a de que o inverno pode ser leve. Que a temperatura negativa não implica necessariamente volume excessivo, que o conforto pode ser discreto e que a tecnologia, quando bem aplicada à roupa, tem impacto direto na forma como nos movemos, trabalhamos e habitamos a estação fria.
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Conhecido pela sua abordagem conceptual e atenção à intuição no design, tem vindo a desafiar a moda autoral a sair do editorial e a ganhar vida no dia-a-dia das pessoas. A sua colaboração com o estúdio Layers na coleção Rush Hour reflete esta filosofia: criar peças que resistem ao tempo e ao caos, sem perderem personalidade.