O nosso website armazena cookies no seu equipamento que são utilizados para assegurar funcionalidades que lhe permitem uma melhor experiência de navegação e utilização. Ao prosseguir com a navegação está a consentir a sua utilização. Para saber mais sobre cookies ou para os desativar consulte a Politica de Cookies Medialivre
Moda / Tendências

180 anos de La Redoute: revolução por correspondência

A La Redoute é um caso raro de sucesso que atravessa 180 anos de história, entre a revolução industrial e a tecnológica. Celebramos a data com uma viagem no tempo através dos seus famosos catálogos.

08 de novembro de 2017 às 07:00 Carolina Carvalho

O catálogo que, ao chegar pelo correio, anunciava a nova estação na moda era a imagem de marca da La Redoute. O que tornou a decisão de o extinguir um ato de coragem e o prenúncio de uma revolução. Foi criado em 1964 e presume-se que a sua origem esteja na década de 1920, quando as clientes La Redoute começaram a receber uma assinatura da revista feminina Pénélope, Travaux de Laines et Modes. Trocar o catálogo La Redoute pelo foco da comunicação na plataforma digital foi um dos pilares da mudança que Nathalie Balla e Éric Courteille começaram quando ficaram com a La Redoute a seu cargo, em 2014. Os atuais diretores-gerais traçaram uma nova estratégia, sem nunca abandonar o valor máximo La Redoute: continuar a ser uma marca familiar. Em Paris, na apresentação da coleção de outono/inverno de moda e mobiliário em junho deste ano, ambos garantem que as apostas se estão a revelar vencedoras.

O início da marca leva-nos ao século XIX, quando Pierre-Joseph Pollet decide trocar a agricultura pela indústria e funda uma fábrica de fiação, em Roubaix, no norte de França. Depois, as linhas da História começaram a unir os pontos: primeiro, a instalação da fábrica na Rue de La Redoute e, depois, em 1922, o aumento de stock levou a empresa a começar a vender através de um anúncio de jornal. O sucesso foi imediato. Na década de 1960, uma em cada cinco famílias francesas era cliente La Redoute. Hoje, as encomendas viajam até ao Médio Oriente, África ou Austrália, seja moda para mulher, homem e criança ou mobiliário e decoração.

A restruturação da marca francesa levou para o departamento de moda uma nova diretora de pronto-a-vestir, Léna François,e uma nova organização das coleções, agora todas sob o nome La Redoute Colletions. Continuam a existir as marcas internacionais e no que se refere às famosas parcerias com nomes da moda esperam-se surpresas para o futuro. 

Ao comemorar 180 anos, a marca continua a orgulhar-se dos seus feitos e a sublinhar a importância de um dos principais valores da sua história: a relação que mantém com as clientes. E, aproveitando a data, a filial portuguesa anuncia que as celebrações continuam no próximo ano, já que se completam três décadas da La Redoute, em Portugal.

Catálogo de 1925.
1 de 49 / Catálogo de 1925.
Catálogo de 1928.
2 de 49 / Catálogo de 1928.
Catálogo de 1929.
3 de 49 / Catálogo de 1929.
Catálogo de 1929.
4 de 49 / Catálogo de 1929.
5 de 49
Catálogo de 1930.
6 de 49 / Catálogo de 1930.
Catálogo de primavera/verão 1932.
7 de 49 / Catálogo de primavera/verão 1932.
Catálogo de 1935.
8 de 49 / Catálogo de 1935.
Catálogo de 1936.
9 de 49 / Catálogo de 1936.
Catálogo de 1949/50.
10 de 49 / Catálogo de 1949/50.
Catálogo de primavera/verão 1960.
11 de 49 / Catálogo de primavera/verão 1960.
Interior de um catálogo de 1963.
12 de 49 / Interior de um catálogo de 1963.
Catálogo de 1963.
13 de 49 / Catálogo de 1963.
Catálogo de 1964.
14 de 49 / Catálogo de 1964.
Interior de um catálogo de 1965/66.
15 de 49 / Interior de um catálogo de 1965/66.
Catálogo de 1965/66.
16 de 49 / Catálogo de 1965/66.
Catálogo de 1971.
17 de 49 / Catálogo de 1971.
Catálogo de 1980.
18 de 49 / Catálogo de 1980.
Catálogo de 1981.
19 de 49 / Catálogo de 1981.
Catálogo de 1982.
20 de 49 / Catálogo de 1982.
Catálogo de 1983.
21 de 49 / Catálogo de 1983.
Catálogo de 1984.
22 de 49 / Catálogo de 1984.
Campanha de 1984.
23 de 49 / Campanha de 1984.
Campanha publicitária de 1985.
24 de 49 / Campanha publicitária de 1985.
Catálogo de 1986.
25 de 49 / Catálogo de 1986.
Catálogo de 1988.
26 de 49 / Catálogo de 1988.
Catálogo de 1989.
27 de 49 / Catálogo de 1989.
Catálogo português de 1990.
28 de 49 / Catálogo português de 1990.
Campanha publicitária de 1991.
29 de 49 / Campanha publicitária de 1991.
Catálogo de 1994.
30 de 49 / Catálogo de 1994.
Catálogo de 1995.
31 de 49 / Catálogo de 1995.
Parceria com Yves Saint Laurent em 1997.
32 de 49 / Parceria com Yves Saint Laurent em 1997.
Catálogo de 1996.
33 de 49 / Catálogo de 1996.
Catálogo de 1997.
34 de 49 / Catálogo de 1997.
Catálogo de 1997.
35 de 49 / Catálogo de 1997.
Catálogo de 1998.
36 de 49 / Catálogo de 1998.
Catálogo de 1999.
37 de 49 / Catálogo de 1999.
Catálogo de 2000.
38 de 49 / Catálogo de 2000.
Catálogo de 2000.
39 de 49 / Catálogo de 2000.
Catálogo português de 2000.
40 de 49 / Catálogo português de 2000.
Parceria com Karl Lagerfeld em 2001.
41 de 49 / Parceria com Karl Lagerfeld em 2001.
Parceria com Ines de la Fressange em 2013.
42 de 49 / Parceria com Ines de la Fressange em 2013.
App La Redoute, 2015.
43 de 49 / App La Redoute, 2015.
Campanha Madame, 2016.
44 de 49 / Campanha Madame, 2016.
Campanha Madame, 2016.
45 de 49 / Campanha Madame, 2016.
Campanha Madame, 2016.
46 de 49 / Campanha Madame, 2016.
Campanha outono/inverno 2017.
47 de 49 / Campanha outono/inverno 2017.
Campanha outono/inverno 2017.
48 de 49 / Campanha outono/inverno 2017.
Campanha outono/inverno 2017.
49 de 49 / Campanha outono/inverno 2017.
Leia também

Dries van Noten em cem coleções

No ano em que apresentou a sua centésima coleção, o designer belga faz uma retrospectiva da história da sua marca e reúne os melhores momentos do seu percurso em dois livros. As imagens são exclusivas e imperdíveis.

Revolução à francesa: cinco criadores a não perder de vista

Nos anos 90, Bernard Arnault, patrão do Grupo LVMH, agitou a Moda ao nomear dois jovens prodígios ingleses em casas de tradição francesa. Galliano, na Dior, e McQueen, na Givenchy, provaram que a irreverência é permitida se acompanhada de savoir faire. Hoje, as marcas históricas rivalizam com a abordagem mais democrática dos designers independentes. Uma liga de criadores extraordinários que tem em comum o empreendedorismo e Paris.

As Mais Lidas