O legado de Coco Chanel: as peças que usaremos para sempre
No dia do aniversário de Gabrielle Chanel, que nasceu a 19 de agosto de 1883, recordamos as peças que mudaram a moda e que ainda hoje usamos, estação após estação.
Gabrielle the Pursuit of Passion - Inside CHANEL.mp4
19 de agosto de 2017 às 07:00 Rita Silva Avelar
O fato em tweed. Nos anos 20 Gabrielle começa a desafiar as leis da moda e a inspirar-se na própria sociedade para lançar tendências antagónicas ao estilo da altura, tornando-se verdadeiramente especial. Foi também nesta época que começou a alimentar a sua paixão por joias e por peças em tweed ou em jersey que, em 1924, começou a mandar produzir numa fábrica escocesa, de sportswear a fatos ou casacos. Inspirada pelo conforto de uma das peças de sportswear que roubou a um dos seus famosos amantes, o Duque de Westminster, Gabrielle criou esta peça com a particularidade de lhe incluir o colarinho. Mas foi mais tarde, nos anos 50 e 60, que elevou os fatos em tweed ao estatuto da moda de autor, ainda hoje preservados (e reinventados) por Karl Lagerfeld, diretor criativo da maison, em todas as coleções.
Breton top. Um clássico do guarda-roupa francês, com riscas azul e brancas. O breton top define aquele que foi um dos lançamentos de Chanel nos anos 30, que o idealizou depois de uma visita à costa francesa. Porém, surgiu numa das primeiras coleções de inspiração náutica, em 1917, e tem sido usado ao longo de várias décadas, de James Dean a Pablo Picasso, de Kate Moss a Kate Middleton.