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Moda

Porque adoramos a Gucci?

Em plena Semana da Moda de Milão o desfile da casa Gucci pôs corações a palpitar e dedos a clicar, no que parece ser um caso sério de súbito desejo. O verão ainda vem longe e a marca já nos pôs a pensar no próximo inverno.

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01 de março de 2017 às 12:40 Máxima
O primeiro desfile em que a Gucci apresentou simultaneamente propostas femininas e masculinas reuniu 120 looks sobre a passerelle na coleção The Alchemist Garden. As propostas para o próximo outono/inverno não tardaram a invadir as redes sociais e os sites que se dedicam a trazer-nos as mais recentes e palpitantes novidades da moda. Tanto lhe podemos chamar uma coleção eclética como um deleite visual e de inspirações. Os estampados florais lembram um dos ícones da marca, a écharpe com um padrão floral exclusivo e com nome próprio – Flora – criada especialmente para a princesa Grace do Mónaco, e as sombrinhas piscavam o olho ao oriente. A coleção também incluiu T-shirts com slogans criados pela artista espanhola Coco Capitán, houve ainda texturas répteis, bordados, folhos, pelo e muito brilho. Confuso? Não, emocionante. E quanto às silhuetas houve ombros largos, cinturas apertadas, longos vestidos com bainhas em movimento em contraste com tailleurs de linhas retas, sobreposições de peças... E tudo isto tanto em propostas femininas como masculinas. E há ainda os acessórios: carteiras, sapatos e cintos.
 
A Gucci completa este ano 96 anos. A marca fundada por Guccio Gucci abriu a sua primeira loja em 1921, em Florença, e dedicava-se a artigos em pele. A vida das três gerações da família Gucci dava um argumento de cinema, mas as verdadeiras celebridades da casa são os criadores que têm assumido o comando criativo nos últimos anos. Comecemos por Tom Ford. Com 12 anos pediu à mãe um par dos famosos mocassins brancos Gucci e 20 anos mais tarde assumiu a direção criativa da marca, em 1994. Revolucionou a marca e fez com que esta ocupasse um lugar próprio entre os nomes de moda de luxo da altura e é importante referir que a sexualidade foi um ingrediente-chave. Ficam campanhas memoráveis na história da moda que o provam – e que ainda hoje seriam consideradas arrojadas.
 
Depois de 10 intensos anos de Tom Ford, a criadora italiana Alessandra Fascinetti sucedeu ao criador americano por apenas duas estações e logo se seguiu Frida Giannini, recrutada da criação de acessórios para o posto mais importante da marca: a direção criativa. Com ela a década de 1970 ganhou estatuto de inspiração de luxo e os vestidos longos esvoaçantes tornaram-se uma peça imprescindível da mulher chique moderna. A criadora assumia-se como uma mulher real a criar moda para mulheres reais.
 
Com uma legião de fãs já fidelizada e um estatuto de marca de moda de luxo consagrada – a revista Forbes noticiou em 2007 que a Gucci foi considerada a marca de luxo mais desejada desse ano –, a marca despediu-se de Frida Giannini em 2014 e o seu lugar foi ocupado pelo criador Alessandro Michele. Primeiro estranhou-se e (logo) depois entranhou-se completamente. A heterogenia das coleções tornou-se aliciante em desfiles que conseguem a difícil proeza de conciliar looks geeks com propostas de passadeira vermelha. Ou seja, os conjuntos compostos por camisola de malha, óculos de armação em massa e boina desfilam lado a lado com vestidos de cascatas de folhos e bordados de pérolas. As lantejoulas regressaram à moda mais brilhantes que nunca em efeitos de ilusão que parecem gozar com o glamour dos elaborados vestidos de festa – e que, ironicamente, elas próprias se tornaram escolha de topo de celebridades. Os desfiles de Alessandro Michele parecem beber inspiração da tradição do movimento Arts & Crafts de William Morris, da curiosidade experimental de Elsa Schiaparelli e da teatralidade das apresentações de Jean Paul Gaultier nos anos 90.
Para a Gucci a receita parecer ser "mais é mais".
 
Por Carolina Carvalho
Gucci | Outono/inverno 2017-2018
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