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Celebridades

Melinda Gates investe mil milhões de dólares para promover a igualdade de género

O objetivo de uma das mulheres mais poderosas do mundo é promover a influência feminina nos Estados Unidos.

Foto: Instagram @melindafrenchgates
08 de outubro de 2019 às 11:43 Vitória Amaral

Segundo a revista Forbes de 2018, Melinda Gates é amulher mais poderosa do mundo. A co-fundadora da Fundação Bill e Melinda Gates considera que não há mulheres suficientes com poder", sendo o seu objectivo principal "reduzir as iniquidades do mundo".

A mulher do presidente da Microsoft sublinha num artigo de opinião publicado na revista Time, onde anunciou a iniciativa, a existência de mais homens chamados James à frente das 500 maiores corporações do mundo do que mulheres. A filantropa acusa o fato de o Congresso apenas ter 24% dos lugares ocupados por mulheres, quando mais de metade da população do país é mulher (51%). Considera "frustrante — até desolador — encarar as provas das muitas maneiras com que o nosso país continua a reprimir as mulheres".

Para combater esta tendência, Gates comprometeu-se, na passada quarta-feira, a investir cerca de 192 milhões de euros na expansão do poder e influência femininos no país, no qual acredita que vale a pena investir, de modo a melhorar também a vida das mulheres. Tudo ao longo dos próximos dez anos.

"Quero ver mais mulheres nas posições que tomam decisões, controlam recursos e moldam políticas e perspetivas", escreve Melinda.

Além da fundação, Gates é fundadora da empresa Pivotal  Ventures, que irá estender a sua receita para "parceiros novos e já estabelecidos" que pretendem empoderar e influenciar a entrada de mulheres no mercado de trabalho. Assim, propõe três passos para alcançar este objetivo: primeiro, o desmantelamento de barreiras para o avanço profissional das mulheres como, por exemplo, o assédio sexual e discriminação, e de "representações estereotipadas" que motivem uma "normatividade de género agressiva".

Em segundo lugar, a criações de vagas "nas indústrias [de tecnologia, media

e empregos públicos, normalmente dominada pelos homens] que vão possibilitar a entrada de mulheres com todo o tipo de currículo".

Em terceiro lugar, a mobilização de "accionistas, consumidores e empregadores a ampliarem a pressão externa nas companhias e organizações que precisam de reformas".

Melinda finaliza o artigo ao escrever que "a igualdade não pode esperar", sendo esta a altura de agir.

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