As tiaras da realeza britânica
O vestido não é o único segredo das noivas reais. Recordamos algumas tiaras da realeza britânica.

Todas as escolhas feitas para uma noiva real são analisadas ao mais ínfimo pormenor. Para ajudar, a coleção de joias da rainha Isabell II é vasta, com todas as tiaras a ter um nome próprio e uma história para contar. A Máxima reuniu algumas dessas joias utilizadas pelos membros da família real nas últimas décadas.
Tiara de esmeraldas Greville Kokoshnik | A tiara de diamantes e esmeraldas, feita pela joalheira francesa Boucheron em 1919, era originalmente da Dame Margaret Greville, uma famosa anfitriã da sociedade que, após sua morte, deixou suas joias para a rainha-mãe. Quando a rainha-mãe faleceu em 2002, grande parte dessa coleção, incluindo a tiara de Kokoshnik, foi para a rainha Isabel II, que emprestou-a para a princesa Eugenie no dia do seu casamento. A peça é feita de diamantes em platina e adornada com seis esmeraldas. A esmeralda central, de acordo com o The Telegraph, tem 93,7 quilates.

Tiara de Diamante York | Ao contrário da maioria das tiaras usadas em casamentos reais britânicos, esta peça era completamente nova. Foi comprado para Sarah Ferguson pela rainha Isabel II e pelo príncipe Philip. Foi confecionada pela Casa Garrard.
Tiara Bandeau Diamante da Rainha Mary | No seu casamento com o príncipe Harry, a 19 de maio deste ano, Meghan Markle usou esta tiara de diamantes e platina, que data de 1932, e inclui uma pregadeira de 1893. Foi emprestada pela rainha Isabel II, e pertenceu à sua avó, a rainha Mary. Esta tiara não era vista em público desde 1953.
Tiara Halo | Quando Kate Middleton a usou no dia do seu casamento com o príncipe William, a 29 de abril de 2011, esta tiara tornou-se uma das mais famosas da coleção da rainha. Esta joia já guardava uma longa e especial história na família, à qual foi acrescentado um novo capítulo.

Tiara das Damas da Grã-Bretanha e Irlanda | É claramente uma das tiaras favoritas da rainha, uma vez que a usou ao longo de todo o seu reinado e continha a usar com frequência. Foi um presente de casamento do Comité das Damas da Grã-Bretanha e Irlanda à rainha Mary, em 1893. As damas da alta sociedade da época angariaram fundos para comprar esta tiara na Casa Garrard (joalheiria oficial da Casa Real durante largos anos). A peça foi depois oferecida como presente de casamento à rainha Isabel II, em 1947.
Tiara dos Amantes de Cambridge | Foi encomendada para a rainha Mary no início de 1900 à Casa Garrard. A avó da rainha Mary foi duquesa de Cambridge e esta peça foi feita com inspiração numa tiara que lhe pertenceu, daí vem o nome. Quando a rainha morreu, em 1953, a peça passou para Isabel II que a usou bastante nessa década. Mais tarde deu-a à princesa Diana como presente de casamento e esta usava-a também com bastante frequência. Quem a tem usado ultimamente é a duquesa de Cambridge. Kate Middleton foi vista com a tiara pela primeira vez em 2015, na Annual Diplomatic Reception, e é a sua tiara de eleição desde então. Tem 19 pérolas abraçadas por arcos de diamantes.
Tiara de Aquamarinas Brasileira | O Brasil ofereceu à rainha Isabel II um conjunto de joias com as pedras preciosas azuis aquamarinas, a propósito da sua coroação. A monarca encomendou depois uma tiara a condizer com estas joias. É uma das tiaras mais vistosas da coleção da rainha, provavelmente pelo tamanho das pedras azuis que a compõem. A rainha usa muitas vezes o conjunto completo e pudemos vê-la com estas joias quando os reis Felipe e Letizia de Espanha visitaram o Reino Unido, em julho de 2017.
Tiara da Grã-Duquesa Vladimir | Esta tiara pertenceu à Grã-Duquesa Vladimir, da Rússia, e chegou à casa real britânica porque foi adquirida pela rainha Mary, que eventualmente a passou à neta, a rainha Isabel II. A rainha usa-a muitas vezes, provavelmente por causa da sua versatilidade. No centro dos arcos podem estar pérolas em forma de gota, esmeraldas de Cambridge ou simplesmente nada.
Tiara Flor de Lótus | Esta tiara tem origem no presente de casamento que o pai da rainha Isabel II ofereceu à sua prometida. Em 1923, o duque de York surpreendeu Elizabeth Bowes-Lyon com um colar em pérolas e diamantes, mas a noiva acabou por pedir à Casa Garrard que o transformasse nesta tiara. A rainha-mãe ofereceu a peça à princesa Margarida, que a usou bastantes vezes. Em 2013, Kate Middleton usou-a pela primeira vez no jantar da Annual Diplomatic Reception e, em 2015, voltámos a vê-la com esta tiara no banquete no Palácio de Buckingham para o presidente da República Popular da China, Xi Jinping.
Tiara Fringe da rainha Mary | Foi feita para a rainha Mary em 1919, mas fica na história por ter sido a tiara que a então princesa Isabel usou no seu casamento com o duque de Edimburgo, em 1947. A princesa Ana, filha da rainha Isabel II, também escolheu esta tiara para o seu casamento com Mark Phillips, em 1973. A peça pode ser convertida num colar.
Tiara de Safiras de George VI | O pai da rainha Isabel II ofereceu-lhe joias com safiras como presente de casamento, em 1947. Na década de 1960, a monarca encomendou esta tiara a condizer. Embora a história deste conjunto de joias seja curta, o seu valor sentimental é grande.
Strathmore Rose Tiara | Feita no século 19, esta tiara foi dada à Rainha Mãe por seus pais como presente de casamento, antes de ser presenteada à rainha Isabel II. Ao contrário da maioria das tiaras reais, esta ainda não fez uma aparição moderna.
Tiara de Rubis Birmaneses | A rainha Isabel II recebeu cerca de 100 rubis da Birmânia como presente de casamento e, em 1973, mandou montá-los nesta peça, acompanhados por diamantes provenientes de uma outra tiara que foi previamente desfeita.
Tiara Meander | Esta tiara foi oferecida a Isabel II pela sogra, a princesa Alice da Grécia, como presente de casamento, em 1947. A rainha, por sua vez, deu-a à princesa Ana e a filha desta, a princesa Zara, usou-a no dia do seu casamento, em 2011, como o "algo emprestado" que manda a tradição.
Tiara Greville | Esta tiara pertencia à dama Margaret Helen Greville, mulher da alta sociedade e filantropa, que era amiga próxima da rainha Mary e deixou as suas joias à rainha-mãe. Ultimamente é Camilla, duquesa da Cornualha, quem tem usado esta tiara.
Tiara Oriental Circlet | Esta peça foi encomendada pelo príncipe Alberto para a mulher, a rainha Victoria, à Casa Garrard, em 1853. O príncipe teve um papel fundamental no design da tiara que, inicialmente, tinha opalas como pedras centrais (as favoritas do príncipe). Mais tarde foram trocadas por rubis. A rainha Victoria tinha adquirido pouco antes uma coleção de joias orientais que pode ter influenciado a criação desta joia. Já no século XX, era uma das tiaras favoritas da rainha-mãe, que a deu à filha, a rainha Isabel II.
Tiara Delhi Durbar | Foi encomendada pela rainha Mary para celebrar, em Deli, a coroação do marido, George V, que o tornava também imperador da Índia. A peça foi feita pela Casa Garrard e conta com 675 diamantes. Inicialmente tinha também esmeraldas de Cambridge herdadas dos pais desta rainha consorte (duques de Cambridge), mas mais tarde a rainha-mãe, sua nora, usou-as para fazer uma nova tiara.
Tiara de Sophie Rhys-Jones, condessa de Wessex | Quando a noiva apareceu no dia do casamento com esta tiara, a peça não foi de imediato reconhecida, pelo que se crê ser da coleção privada da rainha.
Tiara da Família Spencer | Para o seu casamento com o príncipe Carlos, Diana escolheu usar uma tiara da sua família. Esta peça foi também usada pela mãe e pela irmã Jane nos respetivos casamentos. Feita em ouro, prata e diamantes, esta joia data do século XVIII. A princesa Diana usou-a muitas vezes em atos oficiais, mas desde a sua morte esta tiara não voltou a ser vista. Sabe-se que a joia pertence atualmente ao tio do príncipe Harry, o conde de Spencer.
Tiara Cartier Bandeau | A peça, que originalmente pertenceu à rainha-mãe, é feita de três tiras num formato bandeau.
