A história de Joyce Bryant, a última diva viva
Chamam-lhe a "Diva Perdida” ou a Marilyn Monroe negra. Esta mulher, hoje com 91 anos, abriu caminho para outras estrelas musicais como Aretha Franklin e afastou-se das luzes da ribalta até que o mundo se esqueceu dela. O seu legado musical, embora curto, é eterno.
Nascida Emily Bryant em Oakland, na Califórnia, e a terceira de oito irmãos, Joyce Bryant foi a estrela do Copacabana, em Manhattan, onde atuou com Sammy Davis Jr., e houve quem a comparasse a Aretha Franklin, dizendo que esta era o protótipo do soul da cantora, uma versão evangélica de July Garland ou até uma mistura entre as vozes de Grace Jones e Maria Callas. Na sua primeira performance, num bar, deslumbrou a plateia com On Top of Old Smoky. Seguiram-se quatro anos de performances, que lhe valeram os títulos de "The Bronze Blond Bombshell" e “The Voice You’ll Always Remember.”
Entre as suas performances mais famosas, e além do Copacabana, passou pelo Hollywood’s Coconut Grove, o Teatro de Chicago em Illinois, e o Teatro Apollo no Harlem, durante o ano de 1955. Entre as suas designers preferidas estava Zelda Wynn Valdes, que a vestia com criações tão justas que, no fim de cada espectáculo, tinha que ser literalmente “carregada” para fora do palco. Diz-se que magnetizava multidões com sedutoras canções de amor, como Love for Sale e Drunk With Love.

Criada numa família profundamente crente na Igreja Adventista do Sétimo Dia, refugiou-se nesta religião. Como professora da Opera da Cidade de Nova Iorque, acabou por treinar vozes como a de Phyllis Hyman, Raquel Welch, Michelle Rosewoman e Jennifer Holiday. Hoje, com 91 anos, vive com Alzheimer aos cuidados de uma sobrinha, Robyn LaBeaud. Recusou-se, até ao fim da sua carreira, em ser uma vítima da gigante máquina do entretenimento. De resto, tudo permanece em mistério.
The Last Diva, ou em português a última diva, é o nome do documentário que o jornalista e o cineasta musical Jim Byers, que ouviu falar dela em 1998 e a perseguia até poder entrevistá-la, tenta realizar há duas décadas (e que ainda está por terminar).




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