Sara Carbonero sobre o segundo filho

"Ainda custa a crer que somos 4." A mulher de Casillas abre-se sobre a chegada de Lucas, o seu segundo filho com Casillas.

22 de junho de 2016 às 17:22 Máxima

Sara Carbonero e Iker Casillas foram pais pela segunda vez no dia 2 de Junho. Lucas veio juntar-se ao irmão Martín, de 2 anos, e a ex-jornalista conta que não foi fácil a adaptação. 

No seu blog, Quando nadie me ve, Carbonero escreveu sobre os desafios de ser mãe pela segunda vez, nomeadamente gerir a atenção que dá a cada um dos seus dois filhos e estabelecer uma relação de irmãos entre os dois.

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"Ainda custa a crer que somos quatro. Tal como me aconteceu com o Martín, quando conheci o Lucas senti que tinha vivido toda a vida com as mãos vazias... Esta frase não é minha mas descreve perfeitamente o momento. O Lucas veio para completar o trevo. Nunca esquecerei o momento em que entrámos pela porta de casa com ele nos braços e o Martín estava à nossa espera. Apesar de já ter conhecido o irmão no hospital, acho que só quando o viu chegar a casa é que começou a perceber realmente o que se passava. A sua cara de emoção, o seu riso nervoso, a vontade de lhe tocar... (...) Pensei que o mais difícil estava feito e que o Martín tinha encarado muito bem o facto de ter um irmãozinho. Que enganada estava!

Não quero dramatizar este tema e sobretudo não quero dar lições sobre nada. Conto apenas a minha experiência, algumas mães identificar-se-ão e outras não. Para mim, sem dúvidas, o mais complicado destas primeiras semanas com os dois pequenos em casa tem sido gerir os ciúmes do Martín. Difícil porque não estava preparada. Tinham-me falado sobre o tema (...) mas não me tinham falado da sua tristeza. 

Os três primeiros dias foram assim. (...) Isto partia-me o coração. Pode parecer exagerado, mas apesar de estar imensamente feliz com a chegada do bebé, rondava-me um sentimento de culpa por não poder dedicar ao seu irmão mais velho todo o meu tempo. O príncipe havia sido destronado.

Felizmente este tormento emocional não durou muito. Conversando muito com o Martín, explicando-lhe a situação através de histórias e exemplos, incluindo-o nas rotinas do bebé (a ajudar-me a mudar-lhe a fralda, a dar-lhe banho...), ele melhorou muitíssimo. Agora acorda e procura o Lucas pela casa toda, quando chora ele dá-lhe beijinhos na cabeça e pergunta-lhe o que se passa. Ainda assim, não me posso distrair um segundo porque continuam a voar pela casa brinquedos diretos ao bebé. Mas a maior parte do dia estão juntos em harmonia. 

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A parte boa é que sinto que a pouco e pouco as coisas se vão ajustando de forma natural. Com paciência e muito amor tudo vai fluindo. Eu, como disse num post anterior ao parto, estou bastante mais tranquila do que na primeira vez, com menos medos, e estou a desfrutar cada vez mais destes momentos únicos. 

Uma destas últimas noites, estavam os dois a dormir (quando isto acontece sinto que soa a música clássica) e não conseguia parar de olhar para eles... E emocionei-ne - ultimamente acontece-me muito - ao pensar no presente que a vida lhes tinha dado por se terem um ao outro. Quis parar o tempo, porque crescem muito depressa... Voltei a sentir que viver é incrível por momentos como este... E pouco depois aproveitei para dormir também. 

A minha pequena grande revolução não fez mais do que apenas começar..."

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