Os produtos de beleza secretos das celebridades
Quem nunca quis saber qual é o blush que Sabrina Carpenter usa? Ou o creme de rosto preferido da Hailey Bieber? Fomos descobrir os must-haves das celebridades.
Até as maiores estrelas de cinema têm dias em que parecem estar mais apagadas e outros que parecem ter um brilho especial, como se viesse de dentro. Esta sensação - ou aparência -pode estar relacionada com estarem ou não maquilhadas de acordo com as cores que lhes ficam melhor. Diz-se que quando nos queremos maquilhar e vestir da melhor maneira, devemos encontrar a celebridade que mais se parece connosco e tentar imitar a sua maquilhagem e formas de vestir, adequando-as ao nosso estilo de vida. Será?
Autoconhecimento. Falamos de autoconhecimento emocional e cognitivo, mas olharmo-nos ao espelho, aceitarmos todas as características e reconhecermos o que nos fica melhor também pode fazer parte deste processo. Nos últimos anos, as análises de cor inundam as nossas redes socias: "será que sou um outono ou inverno?" é uma das perguntas que se pode ler em inúmeros artigos e publicações online. Mas que quer isto dizer? As nuances, temperatura e saturação das cores podem deixar uma pessoa mais apagada ou com um ar mais saudável. Na maquilhagem, é importante conhecer os nossos tons e subtons, a par de compreender as cores que nos ficam melhor. Assim, tendo em conta as cores finais, de que maneira as devemos aplicar no nosso rosto?
Baixo, médio e alto contraste são conceitos que se aplicam aos níveis de contraste entre os diferentes elementos do rosto e o que o rodeia. A maneira como a cor da pele contrasta com o cabelo e sobrancelhas e se estes são a mesma cor dos olhos.
Alguém que tenha uma pele clara e olhos e cabelo muito escuros tem um alto nível de contraste, por exemplo. Pensemos em celebridades como Lily Collins, Jenna Ortega, Dakota Johnson ou Emily Ratajowski. Apesar de ficarem bem com uma maquilhagem mais leve, conseguem com que pareça natural uma maquilhagem mais carregada e com tons contrastantes, equilibrando as suas qualidades individuais do rosto. Blush mais escuro, olhos carregados e profundos, quer sejam esfumados ou gráficos ou um batom mais escuro, são exemplos de técnicas que só quem tem estes níveis e contraste consegue ficar especialmente bem.
Como exemplos perfeitos de celebridades com médio contraste e que usam e abusam do conhecimento das suas cores temos Zendaya e Taylor Russel. As suas peles morenas e cabelo habitualmente não muito escuro faz com que a maquilhagem que usam não possa ser demasiado desvanecida, mas com um pouco de contraste, enaltecendo as suas características através de bronzer ou blush um pouco mais carregado, sombra um pouco mais escura, não preta, e batom um pouco mais carregado que o seu tom natural de lábios. Quando vemos Zendaya com o cabelo mais claro, diminuindo o seu nível de contraste, a maneira como se maquilha também muda, com tons mais suaves e naturais, sem que a cor tome conta do seu rosto. Opostamente a Zendaya podemos ver o exemplo de Meghan Fox, que oscila entre alto contraste e médio contraste, dependendo da cor do cabelo que utiliza. Também Meghan muda o seu look consoante as cores que rodeiam o rosto, tornando a maquilhagem mais ou menos contrastante.
Sem muito contraste entre os elementos do rosto podemos observar celebridades como Sydney Sweeney, Margot Robbie, Beyoncé ou Saoirse Ronan. Analisando os seus melhores dias de maquilhagem, conclui-se que as suas faces brilham quando usam cores naturais e ligeiramente mais escuras que as suas, de maneira a criar dimensão sem que os produtos se sobreponham à sua beleza natural. Maquilhagem demasiado escura em pessoas com menor contraste dá um aspeto de apoderamento das características do rosto pela maquilhagem que devia servir como um complemento, nunca como "personagem principal".
Compararmo-nos a celebridades com equipas infinitas unidas para as tornar mais bonitas pode ter um resultado autodestrutivo. No entanto, um olhar analítico às celebridades como pessoas comuns com um conjunto de características, de modo a encontrar uma que se assemelhe a nós, pode terminar numa espécie de adoção do trabalho dessa equipa a custo zero.