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Beleza

Oh Carol!

Rendemo-nos ao charme e encanto de Carolina Herrera Baéz em Madrid, onde fomos conhecer Eau de Parfum Sublime. A mais recente fragrância CH surpreendeu-nos com um extra ou cinco.

Oh Carol!
Oh Carol!
16 de agosto de 2013 às 06:00 Máxima

Carolina Herrera Baéz não para. Com um apelido de peso e um legado incontornável, é CEO da divisão de perfumaria da empresa fundada pela mãe, casada, mãe de três filhos e dona de uma serenidade e de uma simpatia contagiantes. De sorriso fácil e resposta rápida, contraria a ideia feita da inacessibilidade própria das mulheres de negócios à frente de um império: recebeu-nos com uma atitude descontraída e refrescante.

Como é que nasceu o conceito do perfume, que associa moda, arte e beleza?

Primeiro veio a fragrância. Sabíamos que queríamos um chipre moderno. Os chipres têm ingredientes clássicos da perfumaria como o patchouli, o âmbar, a bergamota e o almíscar. Para fazer uma versão mais moderna, sensual e apelativa, adicionamos o maracujá e a orquídea. Depois de termos a fragrância completa, pensei em qualidades femininas associadas aos ingredientes. E como tudo isto é um pouco subjetivo e efémero, pensei que podia dar-lhe um toque mais visual.

O mais frequente é surgir primeiro o conceito e, depois, a fragrância…

Não, não foi este o caso. Adoro o visual, o lado estético e tudo o que tenha a ver com arte, como a fotografia, a escultura e a pintura. Mas achei que seria divertido associar algo mais concreto a uma ideia intangível.

De onde veio a certeza de querer um chipre?

Sabíamos que queríamos uma eau de parfum e os chipres são uma família olfativa da perfumaria clássica, muito elegantes e sofisticados. Mas existem desde o princípio do século, portanto queríamos modernizá-lo, torná-los mais sensuais e voluptuosos, com peso. Sabíamos que queríamos este toque, por isso adicionámos estes dois ingredientes mais fortes (a orquídea e o maracujá).

Olivier Cresp foi a escolha óbvia para ser o nez desta fragrância?

Sim, claro. É um amigo da família e já conhece muito bem toda a nossa história e a mulher CH. Era muito fácil continuar este exercício com ele.

Porquê o número cinco?

Para manter a consistência – é um misto de características que nos torna únicas, não apenas uma. Escolhemos as cinco qualidades que considero mais importantes numa mulher (o mistério, a singularidade, a inteligência, a sensualidade e a eternidade), cinco acessórios (uma bandolete, uns sapatos, umas luvas, uma clutch e um cinto) e os cinco ingredientes já referidos. A marca CH Carolina Herrera evoca o lifestyle e acabei por inspirar-me em algo que a minha mãe sempre me disse: “A fragrância é o acessório invisível mais importante de uma mulher.” E se temos uma fragrância, pensei: “Porque não ter mais acessórios?” Assim surgiu esta ideia.

E a escolha da cor?

Adoro-a, é muito elegante e sensual. A minha mãe utiliza-a muito nas suas coleções.

Acredita que haverá um determinado tipo de mulher que se identifique mais com esta fragrância?

Não. Eu acho que qualquer perfume é indicado para qualquer mulher que se conecte com ele. Quando criamos uma fragrância, escrevemos e vendemos uma história. Acredito nessa história e na ligação entre os pormenores, porque isso me fascina e me diverte. Mas quando um perfume está pronto, lanço-o e, se uma mulher que não é lindíssima ou sofisticada gosta dele, para mim é um êxito. Adoro quando alguém inesperado gosta de um perfume CH.

Calculo que isto seja quase como pedir-lhe que escolha o filho preferido, mas qual é a fragrância de que gosta mais?

É sempre a que estou a usar, porque fico apaixonada por ela. Se me perguntar dez anos depois de um perfume sair do mercado, não saberia responder, mas como me emociono e experimento todas…

Então costuma mudar frequentemente de fragrância…

[Risos] Sempre, sempre, não sou nada fiel. Volto à l’eau, ao 212, às eaux de parfum, a todos! Depende muito do estado de espírito ou da curiosidade de voltar a experimentar uma fragrância alguns anos depois. Faço-o um pouco por diversão.

Por falar em diversão, o que é que a faz rir?

O meu marido, os meus filhos, os meus amigos… os filmes, mas têm de ser muito cómicos, um bom livro. Eu sou de riso muito fácil.

Rir também faz bem à pele, mas certamente tem outros hábitos de beleza...

Sim, os normais. Cuido-me, mas sem excessos. Lavo a cara, ponho creme e digo não ao sol. Todos os meus hidratantes têm proteção solar e, no verão, aumento mais a proteção.

Então não faz férias de praia?

Faço, claro! Mas sempre protegida. Coloco protetor no rosto e no decote, mas não me importo tanto com as pernas, por exemplo. Gostava de ser mais metódica, mas não faz parte de mim.

Há algum ensinamento especial que lhe tenha sido transmitido pela sua mãe?

“Menos é mais.” E recomendava que nos víssemos ao espelho antes de sair de casa. Sempre incentivou uma combinação positiva de ânimo e físico.

O projeto CH Eau de Parfum Sublime

Tal como um perfume, a essência da feminilidade é composta por diferentes camadas. Foi nestas qualidades que Carolina Herrera Baéz encontrou a ligação a cada ingrediente que compõe o novo aroma de CH. A fusão entre sofisticação e sensualidade tem inspirado poetas, pintores e compositores, entre muitos outros artistas ao longo dos séculos. É através dessas características que Carolina Herrera desvenda a Eau de Parfum Sublime.

Enigmática

O mistério que intriga e fascina, sem ser preciso pronunciar uma única palavra. Como a orquídea, uma flor que não cheira, mas de onde é extraído um dos aromas principais desta fragrância. No livro de recortes de Cecil Beaton, destacam-se mulheres como Greta Garbo e Marlene Dietrich que continuam a fascinar até aos nossos dias.

Eterna

John Keats dizia que “uma coisa de beleza é uma alegria para sempre”. Como o aroma da rosa, delicado, intenso e puro, que nunca desaparecerá, as fotografias de Jeanloup Sieff e de Juan Gatti transmitem esta faceta feminina.

Espirituosa

A magia do momento certo para surpreender, com uma certa genialidade e ingenuidade, é associada à frescura da bergamota. Alegre, crepitante e espontânea, como uma fotografia de Fernand Fonsagrives.

Singular

O inesperado toque do maracujá como elemento de originalidade e individualidade da mulher. Os retratos de mulheres pouco convencionais como Nancy Cunard, Mona Von Bismarck e Corinne Michael West inspiram Carolina.

Atraente

O inato carisma feminino é transmitido através dos inebriantes patchouli e cabedal, aromas primários da pele, vistos pelo olhar dramático do pintor David Downtown.

Fashion Capsule Collection Uma coleção de cinco acessórios, delicados e simultaneamente marcantes, para completar o mais importante de todos os acessórios: o perfume.

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Carolina Herrera Baéz
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Uma coleção de cinco acessórios, delicados e simultaneamente marcantes, para completar o mais importante de todos os acessórios: o perfume.
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