"A disfunção erétil pode afetar a perceção de masculinidade". Este é um assunto sério
Catarina Lucas fala sobre a importância de se debater a disfunção erétil (DE), uma condição que afeta cerca de 500 mil homens em Portugal, representando 13% da população masculina. Embora seja frequentemente associada a homens mais velhos, a incidência em indivíduos com menos de 40 anos tem vindo a aumentar.

A disfunção erétil (ou DE) afeta vários espetros da vida dos homens. O impacto psicológico pode ser particularmente devastador, afetando a autoestima e a autoconfiança, sobretudo nos mais jovens, que não estão de todo, excluídos deste grupo. Catarina Lucas, psicóloga, sexóloga e terapeuta de casal, explica que "a disfunção tem impacto na autoestima e autoconfiança, gerando sentimentos de inadequação ou incapacidade, afetando a própria perceção de masculinidade". Este problema pode gerar um ciclo vicioso de stress e ansiedade, exacerbando a condição e levando muitos homens a evitar o contacto íntimo, o que pode limitar a vivência da sua sexualidade e afetar gravemente os seus relacionamentos.
Apesar de ser mais prevalente entre os homens mais velhos, a DE está a tornar-se cada vez mais comum entre os jovens. As causas estão frequentemente associadas a fatores psicológicos, como a ansiedade, baixa autoestima e sintomas depressivos. "As pressões sociais, estilo de vida e preocupações com o desempenho ou a necessidade de corresponder a padrões externos" são identificadas como principais contribuintes para esta condição. Além disso, o consumo de álcool e drogas, a má alimentação, a falta de higiene e os elevados níveis de stress e cansaço acumulado também desempenham um papel crucial no aumento da prevalência.

Contudo, é importante referir que a disfunção erétil não afeta apenas os homens, mas também os seus parceiros. Muitas vezes, a/o parceira/o assume a culpa pela condição, gerando uma onda de vergonha e insegurança. É crucial que o casal mantenha um diálogo aberto e honesto. Lucas sublinha a importância de "escolher o momento certo para conversar, ser sensível e compreensivo, demonstrando empatia", além de procurar soluções em conjunto e explorar outras formas de gratificação sexual que não se limitem à penetração.
Para combater o estigma associado, é essencial promover uma comunicação aberta e sensibilização sobre o tema. A educação sexual desempenha um papel crucial nesta missão, ao desmistificar a condição e proporcionar uma compreensão mais informada e empática. A psicóloga reforça que "a educação sexual pode transformar a perceção pública sobre a disfunção erétil, promovendo uma visão mais informada e normalizada da condição".
A disfunção erétil é uma condição complexa que exige uma abordagem multidisciplinar, combinando intervenções médicas e psicológicas. Existem soluções que podem promover uma nova esperança para muitos homens, tornando o tratamento mais acessível e ajudando a reduzir o estigma associado à DE. Através da educação, comunicação aberta e apoio mútuo, é possível melhorar a saúde sexual e o bem-estar geral dos homens afetados por esta condição. Um dos últimos lançamentos no mercado, dentro deste segmento, é o Eroxon. Um tratamento inovador que dispensa receita médica, quebra uma série de barreiras psicológicas (e até físicas) que existem no acesso ao tratamento deste problema.

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