15 mitos de beleza desmistificados
Se cortar o cabelo na lua cheia este cresce mais depressa? Será (mesmo) indiferente dormir com a maquilhagem? Jogámos ao verdadeiro ou falso e, com a ajuda de profissionais, desvendámos alguns mitos.
Tenho por hábito dizer que, no que toca à moda, jamais devemos dizer "desta água não beberei". Isto porque as tendências vão, mas voltam. Em versões melhoradas, porém, voltam e os anos 80, em toda a sua pompa e circunstância, não foram exceção.
Depois dos brilhos exagerados a lembrar o Studio 54, dos ombros oversized, das sombras azul-forte e de toda a diversão a que os eighties obriga, chegou a vez da temida permanente. A mesma que nos fez gozar com a nossa mãe naquela sua fotografia em plena década de 80.
Acerca da tendência e de como a conseguir recriar, Cláudio Pacheco, do Chiado Studio, explica: "A permanente é o processo químico utilizado para se criar o efeito caracóis à les eighties." Ou seja, quem não tiver nascido com este tipo de cabelo poderá recorrer à técnica para ficar com o visual mais "cool e edgy do momento", tal como o descreve o hair stylist. A duração do penteado pode ir dos quatro aos seis meses.
A permanente temporária AKA caracóis feitos em casa
Não há bela sem senão, e aqui o senão prende-se com o facto da permanente ser incompatível com madeixas e coloração, adaptando-se apenas a um tipo de cabelo natural. O hair stylist, que considera o processo agressivo, destaca os bobs curtos e saudáveis como sendo os maiores aliados da permanente.
Em todo o caso, para quem a permanente não é uma hipótese, Cláudio explica como recriar o mesmo efeito recorrendo a produtos específicos e ao ferro de encaracolar. Para uma festa, por exemplo, e nunca à la longue.
Para um efeito menos molhado – logo menos eighties e mais atual –, o hair stylist sugere substitur o Beach Waves por uma laca de volume.