Beleza americana - As modelos Estée Lauder

À conversa com Liu Wen, Constance Jablonski, Joan Smalls e Hilary Rhoda.  

Beleza americana - As modelos Estée Lauder
28 de março de 2012 às 09:21 Máxima

LIU WEN

“A beleza interior reflecte a beleza exterior”

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Estée Lauder costumava dizer que não existem mulheres feias, apenas mulheres preguiçosas. A Liu Wen não é obviamente preguiçosa, mas que quantidade de tempo passa a cuidar de si?

Durante as semanas da moda nunca tenho muito tempo para dormir, mas é o melhor para a saúde. O trabalho de modelo já é um desporto por si só. A minha noção de exercício incorpora o passar todo o dia a correr de um lado para o outro durante as semanas da moda e a desfilar. Também é uma forma de desporto. Vou ao ginásio mas nas sessões fotográficas danço, salto...

Um conselho de beleza

Sou asiática, por isso sou abençoada com uma boa pele. Bebo muito chá verde e utilizo produtos de cuidado de pele da Estée Lauder. Mas comecei a ter mais noção desses cuidados de pele e a maquilhar-me graças a Estée Lauder e aos conselhos do Tom [Pecheux]. A minha mãe nunca me aconselhou, só me dizia para descansar muito e não fumar. Eu é que ensino a minha mãe a cuidar da pele e maquilhar-se [risos].

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O seu pecado da gula é...

Como tudo. Mas adoro batatas fritas e gelado: dão-me boa energia e preciso de açúcar.

Must-haves de maquilhagem...

Eyeliner ao estilo chinês, fino e elegante. E gosto de bâton vermelho: é sexy, feminino e refinado.

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Quando foi a última vez que se viu ao espelho e pensou: “Uau, hoje estou fantástica.”

Nunca penso que estou deslumbrante, bonita. Todas as mulheres têm estilos diferentes. Mas hoje, quando vi as imagens finais da Estée Lauder, fiquei muito confiante, achei-as muito boas. Sinto-me bem com o meu pijama em casa, com amigos, chá e uma boa conversa.

O que levaria para uma ilha deserta?

Adoro ténis – é o mais confortável – e tenho um estilo maria-rapaz. Quando tiro os saltos altos, só me apetece andar confortável. Adoro verniz porque dá energia ao visual; todos os produtos branqueadores de pele porque os asiáticos têm uma tez amarelada; e lip gloss – dou mais importância aos lábios do que aos olhos porque falo imenso.

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Disse que a beleza tem a ver com confiança. Como se mantém confiante?

É um sentimento. É claro que uma saia bonita, uns saltos altos ou maquilhagem ajudam a que alguém diga que estou bonita e isso faz com que me sinta bem e confiante.

Característica preferida.

[Risos] Talvez deva perguntar ao Tom, mas gosto muito do meu sorriso.

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Qual é a primeira coisa que faz depois de uma semana de moda intensa?

Só quero voltar para casa para junto dos meus pais. Perco muito tempo de qualidade com eles porque durante as semanas da moda nunca janto ou almoço com eles e o Ano Novo Chinês coincide com essa época e já perdi três anos com eles. Sinto falta da comida deles. Adoro comida.

CONSTANCE JABLONSKI

“A beleza real vem de estar feliz connosco e com as nossas vidas”

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Com desfiles constantes e viagens, o que faz para se manter bonita?

O melhor conselho de beleza que posso dar é dormir. Eu durmo imenso, cerca de 10 horas todas as noites. Além disso, tento levar um estilo de vida saudável, comer bem e praticar desporto.

Com tantos ideais de beleza inatingíveis para muitas mulheres, como podem elas sentir-se bonitas?

Eu acho que são atingíveis e penso que o slogan “todas as mulheres podem ser bonitas” é mesmo verdade. Independentemente de o cabelo ser fantástico ou os olhos lindos, no final do dia tem tudo a ver com como uma mulher se sente. É normal envelhecer e ter rugas e manchas, mas a confiança faz toda a diferença.

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Tem algum conselho de beleza que possa partilhar?

A máscara é o meu must-have de beleza e o melhor conselho que recebi, por acaso, foi o Tom Pecheux que o deu. No backstage de um desfile que fizemos juntos, disse-me para utilizar sempre o enrolador de pestanas antes de colocar a máscara, porque torna-as muito mais curvadas, longas e volumosas. Recomendo o Daywear da Estée Lauder: é muito leve e é óptimo para todo o dia. Muitas raparigas têm as mãos secas e cutículas – então levo sempre um frasquinho de óleo para as cutículas na minha carteira.

Qual é a sua maquilhagem preferida?

Gosto de maquilhagem natural, não demasiado, mas a pele tem de estar linda. Normalmente uso lábios nude e aposto mais nos olhos. Gosto de uma sombra de olhos bonita para fazer sobressair o olhar, tornando-o mais intenso.

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Quando se sente menos bonita o que faz?

Evito o espelho e ligo aos meus amigos.

Como se sente por ser a primeira modelo francesa contratada pela Estée Lauder?

Sinto-me muito honrada por fazer parte desta grande família. São todos muito hospitaleiros.

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Um produto de eleição?

O meu perfume, Bronze Godess, já o usava antes de fazer parte da Estée Lauder e continuo a adorá-lo.

Também tem os chamados “bad hair days”?

Oh, meu Deus, claro! Quer dizer, toda a gente tem dias desses, acredite, quem o nega não está a dizer a verdade. Há manhãs em que acordo cansada, com manchas e com os olhos péssimos. Mas eu sou parecidíssima com a minha mãe, toda a gente diz que sou uma cópia dela, e felizmente tenho boa pele.

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Por falar na sua mãe, ela deu-lhe bons conselhos de beleza?

Por acaso é engraçado, mas o melhor conselho de beleza veio do meu pai. Ele é dermatologista e sempre me avisou para ter cuidado com o Sol. Dava-nos sempre factor de protecção solar 50 e até nos mostrava imagens de cancro de pele para nos alertar. E foi muito útil.

Um criador de eleição?

É tão difícil escolher um, mas terei de dizer Balmain. Adoro as roupas, é um óptimo estilista e a maquilhagem e cabelos são tão fáceis e naturais.

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Do que mais gosta em si?

Da minha atitude positiva no geral. Sou muito tranquila comigo, não “stresso” com facilidade. Detesto a minha paranóia, que herdei do meu pai. Por exemplo, quando saio de casa verifico três vezes se a porta está fechada... coisas desse género.

Qual foi a primeira coisa que a impressionou verdadeiramente quando começou a trabalhar nesta área?

Tantas coisas [risos]. Não sabia nada sobre este mundo, como funcionava nos backstages, nas passerelles. E ainda me impressiona. Lembro-me de uma semana da moda em Paris, em que, quando saí da tenda, fui perseguida por paparazzi para todo o lado. Foi e ainda é assustador.

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Sempre quis ser modelo?

Não, nada disso. O responsável foi o meu irmão, mais velho um ano, que é um grande fã de moda e queria ser modelo. Então mandou a minha fotografia e a dele, para uma agência, pensando que iríamos criar um burburinho por sermos irmãos. Ficamos os dois na Elle do Norte de França e foi assim que conheci a Elite. Ele já não desfila, estuda moda, mas está muito orgulhoso e feliz por mim e acompanha-me muitas vezes nos bastidores.

JOAN SMALLS

“A beleza tem a ver com autoconfiança e segurança”

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Costuma seguir as regras de beleza?

Humm... Eu não sigo instruções [risos]. Tenho a tendência de misturar hidratantes. Por exemplo, misturo o Daywear com Advanced Night Repair da Estée Lauder, apesar de ser um sérum de noite.

Quando viaja o que leva na carteira?

O Advanced Night Repair Eye Cream, que dá à minha pele toda a hidratação necessária e é muito prático para levar para todo o lado. E estou sempre preparada com toalhitas desmaquilhantes durante as semanas da moda.

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Tem algum ícone de beleza? Qual?

A minha mãe representa, para mim, a verdadeira beleza por dentro e por fora, e transpira confiança.

Qual é a sua característica mais atractiva?

O meu sorriso – é convidativo e genuíno.

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Como se mantém em forma?

Desafiando-me em diferentes desportos – pratiquei voleibol, natação e corrida e costumava fazer boxe.

E nos seus dias livres o que faz?

Vejo um filme, cozinho e vou sair com os meus amigos, sem grandes loucuras, passo o meu tempo livre o mais descontraída possível. E, quando tenho oportunidade, gosto de experimentar algo novo, como uma aula de dança diferente ou alguma coisa que não tenha feito ainda.

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Então é aventureira...

Sim, se tiver a ver com desporto e for desafiante eu experimento. Não tenho medo.

Qual foi o último desafio a que se propôs?

Foi uma aula de Pole Dancing [dança de varão] e é um óptimo exercício! [Risos] Sempre quis experimentar mas não conseguia conciliar horários com os meus amigos, então fui sozinha. E cheguei lá, olhei à volta e achei realmente bonito – tantas mulheres de diferentes nacionalidades, faixas etárias e tipos de corpo, todas confortáveis na sua pele e sem medo de se exprimirem. Para mim, isso é verdadeira beleza. E foi muito divertido.

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Qual é a sua fonte de felicidade?

A minha família. Se eles estiverem bem eu estou feliz. E a minha carreira estar a correr bem, manter-me rodeada de pessoas boas e positivas que me ajudam.

Há alguma coisa em particular que a faça sentir-se mais feliz?

Talvez a dança. Danço em casa e no carro [risos]. Nunca vou a clubes. Gosto de salsa, R&B, Hip-Hop. Ah, e adoro fazer as outras pessoas rir, de não ter medo de exprimir-me.

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HILARY RHODA

“A beleza vem da felicidade interior”

Considera-se a personificação da beleza americana?

Acho que essa noção tem muito a ver com a ideia da Brooke Shields ser considerada uma beleza americana e eu tenho algumas semelhanças com ela. Mas não sei o que é uma beleza americana: há tantas mulheres americanas diferentes e bonitas, podem ser loiras, ruivas, altas, baixas...

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Qual é o seu primeiro cuidado de beleza?

Hidratar a pele. Não passo sem um bom creme hidratante e faço-o desde pequena.

Qual é o seu destino de eleição?

Adoro a Costa Rica – um ambiente tão sereno, diferente do rebuliço e agitação da cidade.

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Tem alguma “paranóia” de beleza?

Não deixo que me toquem nas sobrancelhas. Quando era mais nova, a minha mãe sempre me disse para não as depilar e, apesar de ver todas as minhas amigas a fazê-lo, mantive-as intocadas. É claro que tiro algum excesso com a pinça, mas hoje estou contente por não deixar que as tirassem.

Uma coisa que não sabem sobre si...

Sou uma excelente jogadora de Sudoku!! São óptimos exercícios para o cérebro.

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Um conselho de estilo...

Uma T-shirt simples, confortável, pode ser usada de tantas maneiras diferentes...

O que aprendeu com o Tom Pecheux?

É muito divertido observá-lo a trabalhar e aprender truques com ele. Ele joga muito com as cores e com os contornos e faz-me experimentar tons novos. Aprendi a colocar um toque de iluminador no canto lacrimal do olho para abrir o olhar e a aplicar muita máscara.

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Gosta dessa falta de rotina do mundo da moda ou fica farta?

Gosto muito. É claro que há dias em que só me apetece voltar para Nova Iorque e estar descontraída, mas sempre me aborreci com facilidade, portanto este é o trabalho ideal para mim. Mas se puder, quando vou de férias evito os aeroportos.

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