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Um espaço só para mulheres nos transportes públicos?

A ideia foi proposta, assim como uma aposta na videovigilância, durante o debate entre os candidatos à Câmara de Lisboa. Mas será que faz sentido?

22 de setembro de 2017 às 18:59 Margarida Ferreira

Uma das propostas apresentada durante o debate "Mulheres, raparigas e a cidade: o direito ao espaço público em Lisboa", entre os candidatos à Câmara de Lisboa, foi a criação de uma divisória nos transportes públicos, de forma a defender as mulheres do assédio. A proposta incendiou o debate e não foi a única. Também a videovigilância do espaço público foi alvo de discussão e dividiu os intervenientes.

A solução de videovigilância foi apresentada por Carlos Teixeira, candidato independente, mas para alguns dos opositores, como Luís Júdice, cabeça de lista do PCTP/MRPP, "a videovigilância potencia o ‘Big Brother’ e eu não quero o ‘Big Brother’". Também para Isabel Pires, candidata do BE à Assembleia Municipal de Lisboa, "a seguir à videovigilância vem a repressão".

Joana Amaral Dias, candidata do partido Nós, Cidadãos!, defendeu a criação de zonas específicas para mulheres nos transportes públicos, para combater o assédio, o que foi por muitos considerado um retrocesso aos tempos de apartheid. Inês Sousa Real, candidata do PAN, explicou ainda que o que é realmente preciso é incentivar a educação para a cidadania.

Nas eleições de 1 de outubro concorrem à presidência da Câmara de Lisboa Assunção Cristas, João Ferreira, Ricardo Robles, Teresa Leal Coelho, Fernando Medina, Inês Sousa Real, Joana Amaral Dias, Carlos Teixeira, António Arruda, José Pinto-Coelho, Amândio Madaleno e Luís Júdice.

 

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