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Sexting é cada vez mais comum entre os adolescentes

De acordo com um estudo publicado esta semana, um quarto dos jovens usa os telemóveis para a prática de sexting.

01 de março de 2018 às 11:34 Andreia Rodrigues
O JAMA Pediatrics levou a cabo um estudo, no qual foram analisados 39 estudos, com mais de 110 mil participantes, com menos de 18 anos. No estudo, 14,8% dos jovens assumem enviar sexts e 27,4% garantem recebê-los. O sexting é uma prática conhecida, na qual são partilhadas imagens, vídeos ou mensagens sexualmente explícitas. Há discrepância entre as recebidas e as enviadas, pois "alguns sexters podem enviar a mesma imagem a várias pessoas e aqueles que recebem um sext podem não retribuir", aponta o estudo.
A análise foi também focada no sexting não consentido, tendo-se concluído que 12% dos jovens já enviaram uma mensagem deste tipo sem consentimento e 8,4% receberam uma sext sem consentimento.
O problema do sexting não é a prática em si mas a privacidade de quem o pratica. "Quando se carrega no botão, a juventude confia que as imagens não serão partilhadas. Sexting não é um problema quando esta confiança não é violada", afirma Sheri Madigan, autora principal do estudo e professora na University of Calgary, no Canadá, ouvida pelo Culto, como refere o jornal Público. A investigadora acrescenta que "[os jovens] podem não ter um entendimento claro de que quando as imagens são enviadas perdem o controlo de como os recetores lidam com as mesmas". É ainda levantada a questão da pornografia de vingança, mais conhecida como revenge porn, que é a partilha de imagens ou vídeos com conteúdo sexual de parceiros e que tem preocupado as autoridades.
Devido à prática crescente, os investigadores dizem que deve haver mais informação sobre sexting e potenciais consequências e que este tema deve ser uma componente da educação sexual. Madigan aconselha os pais a conversarem com os filhos sobre o assunto, para que os jovens saibam quais são "os riscos de sexting e as potenciais consequências legais; garantir que as crianças sabem que não está certo pressionarem ou serem pressionadas a enviar um sext e informá-las de que quando uma imagem é enviada, perdem o controlo da mesma".
 
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