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Sexo... Mais rápido que um Twit

No corrupio da vida, muitos casais deixam de ter espaço para sexo. Conheça o poder das rapidinhas.

Sexo... Mais rápido que um Twit
Sexo... Mais rápido que um Twit
29 de dezembro de 2011 às 16:41 Máxima

Fazer sexo não tem de acontecer apenas quando tudo está perfeito. Se espera pela lingerie insinuante, as velas acesas, o cheiro que imaginou, a depilação feita... então talvez não tenha mais do que uma sessão por ano. Em vez disso entregue-se, acorde a wild woman que há em si. Sexo é também uma T-shirt vestida, uns sapatos calçados e calças a meio das pernas. Um regresso à adolescência.

Tatiana tem 35 anos e espera agora o primeiro filho. Lembra com olhos a luzir os primeiros encontros com o Luís. “Nas saídas à noite com amigos, fugíamos e acabávamos quase sempre na parte de trás do carro. Vivemos momentos inesquecíveis de desejo”, conta. “Era sempre a correr, mas era muito bom.”

Um estudo publicado no Journal of Sexual Medicine descobriu que, se as mulheres se deixarem levar e conseguirem desligar, podem começar a sentir o calor do excitamento em 30 segundos.

“Começar uma noite de sexo com uma ‘rapidinha’ pode, desde logo, assegurar uma segunda volta mais longa, o que, por si só, é satisfatório para ambos”, defende Vânia Beliz, sexóloga e autora do livro Ponto Q (Edit. Objectiva). “E o que acontece muito é que este tipo de sexo faz-nos recuperar o fogo e a intensidade inicial dos relacionamentos. É o voltar ao sexo porque apetece, sem que tenhamos obrigatoriamente de estar entre lençóis e almofadas… E para muitos faz tão bem ao ego…”

Casada há 17 anos, Catarina experimentou fazer sexo, com o ainda marido, em locais diferentes logo no início do namoro. “Fizemos amor na montanha, em campos de golfe, na praia, num pequeno barco abandonado numa margem”, conta. O que os cativava para a aventura era “o cheiro do mar, a Lua que brilhava no céu, a brisa e o nosso amor”. Tão só e tanto.

“O que apimentava era saber que podia aparecer alguém, por isso, foi sempre rápido”, desvenda. “O mais arriscado que fizemos foi dentro de um elevador.” A sexóloga também concorda que o sexo rápido pode apimentar a relação. Mas adverte. “Temos de ter consciência e separar duas coisas importantes: uma é querermos ter sexo intenso com o nosso companheiro com o objectivo de tornar o momento mais picante e intenso; outra, bem diferente, é querermos apenas despachá-lo friamente.” Uma realidade. “A vida sexual de um casal não pode ser apenas composta por sexo rápido, a ideia a reter não é de todo essa! Uma boa vida sexual balanceia entre a variedade de todo o tipo de sexo, que satisfaça física e emocionalmente ambas as partes”, relembra Vânia Beliz.

Mas do que falamos quando falamos de “rapidinhas”? Como o próprio nome indica, é normalmente “uma prática sexual mais breve, cujo objectivo é a satisfação imediata e está muitas vezes associada a outros estímulos, como o facto de se ter pouco tempo, ou o prazer potenciado pela impulsividade do desejo”, explica Vânia Beliz.

Mas atenção que o prazer pode não ser o mesmo para eles ou para elas. “Sexo rápido é normalmente mais satisfatório para os homens, que atingem o orgasmo mais rapidamente, e menos compensador do ponto de vista do prazer físico para nós, mulheres, que precisamos de mais tempo para chegarmos ao mesmo destino.”

Mas, se isto é verdade, o contrário também. A ausência de preliminares também pode trazer verdadeiro prazer. “Muitas vezes só de pensar na possibilidade de termos uma sessão de sexo com alguém que desejamos  é suficiente para activar o nosso cérebro e provocar satisfação.” E também ser, no mínimo, prático. “Para as mulheres que não gostam de grandes serões passados na cama, sexo rápido é uma forma de aumentar a frequência sexual e de satisfazer os companheiros, ainda que muitas vezes eles prefiram uma sessão de sexo mais longa, menos apressada.” Não esqueça.

Mas o facto é que depois de dias intensos de trabalho, crianças, compras, e de tudo o que nos envolve, o momento de chegar à cama pode não ter outro sentido senão o de dormir. “Quantas de nós já não desejámos, mesmo com os nossos companheiros, que tudo termine rapidamente? Infelizmente, a falta de disponibilidade, de sedução e de romantismo entre os casais leva-nos muitas vezes ao extremo do sexo rápido, frio e distante.”

Isso traz outra questão. Será este tipo de sexo rápido mais comum entre desconhecidos ou entre casais íntimos? “Talvez as ‘rapidinhas’ mais frequentes sejam mesmo as que advêm de sexo pago, cujo objectivo é muitas vezes ‘despachar’ o cliente”, diz Vânia Beliz. Mas entre casais não é assim. Cumplicidade e intimidade são fundamentais quando o casal vai directo ao ponto e procura obter a mesma satisfação que teria numa relação mais demorada. “Acredito que exista intimidade numa rapidinha. Muitos casais sabem como se excitar e tiram partido disso quando recorrem a esta prática, que muitas vezes é um veículo para fantasias, sexo puro e por prazer e não o sexo romântico.”

Mas adverte para outra situação. “Uma pessoa que tem apenas sexo casual de forma rápida e breve pode estar a evitar ligar-se demasiado a um companheiro(a).” Neste caso algo não está bem. E até é contra-indicado. “Para as mulheres pode ser uma forma difícil de conseguirem ter prazer/orgasmo, uma vez que precisamos de mais tempo para chegarmos lá; para os homens, pode potenciar as dificuldades em controlar a ejaculação. Se ele não treinar o prolongamento do momento da ejaculação, pode efectivamente tornar-se rápida”, adverte.

De qualquer forma ninguém quer viver de “rapidinhas”, mas sim incorporar essa alternativa de prazer na rotina para dar fogo à relação. Aquela dose de loucura da juventude. Para reavivar a lembrança e a saudade do começo da relação, quando sexo era em qualquer lugar e a qualquer hora.

Segredos para uma sessão de sexo rápido? “Dependerá bastante do que excita cada um, mas muitas vezes o afastar apenas da roupa, que deve ser sexy e provocadora, o facto de não incluir obrigatoriamente penetração, como é exemplo o sexo oral ou a masturbação, o cenário.” Junte à modalidade “rapidinha”, lugares e posições sexuais despropositadas. Solte a imaginação. Entregue-se à paixão momentânea e sinta o sangue subir ao rosto.

Atenção: sexo rápido não é ejaculação precoce. Vânia Beliz explica como diferenciar. “A ejaculação rápida é definida como a incapacidade de controlar a ejaculação, ou seja, o homem quer prolongar mas não consegue. Numa sessão de sexo rápido não há normalmente objectivo de prolongar e sim de satisfazer rapidamente.” Se tiver dúvidas, consulte um especialista.

REGRESSO AO PASSADO

Uma “rapidinha” pode ser um reviver do passado. Como ir buscar aquela sensação de quando não se tinha um quarto para estar à vontade e lá tinha de ser algo rápido e às escondidas – mas sempre com dois corações a correrem a 100 à hora.

USE LUBRIFICANTE

Para a mulher, a excitação não acontece tão rápido como no homem. Usar lubrificante pode ser uma óptima solução. Saliva é uma óptima opção natural; um à base de água também é boa ideia.

MISTURE COM SEXO MAIS PROLONGADO

Deixa-o mais relaxado, mais disponível para os preliminares seguintes antes de uma segunda ronda.

EXPERIMENTE EM SÍTIO DIFERENTES

No jardim, no banco do carro, na garagem, na cozinha... enfim, tudo menos na cama. Sexo em locais pouco comuns e até com um requinte de perigo pode ser very hot para a relação. Poderão até experimentar novas posições e formas diferentes de estimulação.

BRINQUEM

Mande mensagens sexys, antecipe as sessões sexuais, começando a provocação algum tempo antes.

ESCOLHA O MOMENTO CERTO

Descubram a que horas do dia é que se sentem mais excitados e tentem agir – se possível – nestas horas. Se não houver compatibilidade, ofereça rotatividade à relação.

Fazer sexo não tem de acontecer apenas quando tudo está perfeito. Se espera pela lingerie insinuante, as velas acesas, o cheiro que imaginou, a depilação feita... então talvez não tenha mais do que uma sessão por ano. Em vez disso entregue-se, acorde a wild woman que há em si. Sexo é também uma T-shirt vestida, uns sapatos calçados e calças a meio das pernas. Um regresso à adolescência.

Tatiana tem 35 anos e espera agora o primeiro filho. Lembra com olhos a luzir os primeiros encontros com o Luís. “Nas saídas à noite com amigos, fugíamos e acabávamos quase sempre na parte de trás do carro. Vivemos momentos inesquecíveis de desejo”, conta. “Era sempre a correr, mas era muito bom.”

Um estudo publicado no Journal of Sexual Medicine descobriu que, se as mulheres se deixarem levar e conseguirem desligar, podem começar a sentir o calor do excitamento em 30 segundos.

“Começar uma noite de sexo com uma ‘rapidinha’ pode, desde logo, assegurar uma segunda volta mais longa, o que, por si só, é satisfatório para ambos”, defende Vânia Beliz, sexóloga e autora do livro Ponto Q (Edit. Objectiva). “E o que acontece muito é que este tipo de sexo faz-nos recuperar o fogo e a intensidade inicial dos relacionamentos. É o voltar ao sexo porque apetece, sem que tenhamos obrigatoriamente de estar entre lençóis e almofadas… E para muitos faz tão bem ao ego…”

Casada há 17 anos, Catarina experimentou fazer sexo, com o ainda marido, em locais diferentes logo no início do namoro. “Fizemos amor na montanha, em campos de golfe, na praia, num pequeno barco abandonado numa margem”, conta. O que os cativava para a aventura era “o cheiro do mar, a Lua que brilhava no céu, a brisa e o nosso amor”. Tão só e tanto.

“O que apimentava era saber que podia aparecer alguém, por isso, foi sempre rápido”, desvenda. “O mais arriscado que fizemos foi dentro de um elevador.” A sexóloga também concorda que o sexo rápido pode apimentar a relação. Mas adverte. “Temos de ter consciência e separar duas coisas importantes: uma é querermos ter sexo intenso com o nosso companheiro com o objectivo de tornar o momento mais picante e intenso; outra, bem diferente, é querermos apenas despachá-lo friamente.” Uma realidade. “A vida sexual de um casal não pode ser apenas composta por sexo rápido, a ideia a reter não é de todo essa! Uma boa vida sexual balanceia entre a variedade de todo o tipo de sexo, que satisfaça física e emocionalmente ambas as partes”, relembra Vânia Beliz.

Mas do que falamos quando falamos de “rapidinhas”? Como o próprio nome indica, é normalmente “uma prática sexual mais breve, cujo objectivo é a satisfação imediata e está muitas vezes associada a outros estímulos, como o facto de se ter

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