Saltos altos no trabalho? Japonesas dizem que não
#KuToo! é a campanha que se tornou viral no Japão, com cerca de 20 mil pessoas a protestaram contra a obrigatoriedade de usar saltos altos no emprego.

O movimento foi criado pela atriz e escritora Yumi Ishikawa, que apresentou a petição ao Ministério da Saúde na segunda-feira, 3, e que lançou a campanha depois de escrever nas redes sociais que é obrigada a usar saltos altos no emprego.
Na petição, acrescenta que os saltos causam joanetes, bolhas e problemas nas costas. "É difícil mexermo-nos, não podemos correr porque os pés doem. Tudo por causa da etiqueta", acrescenta.

Depois de se ter reunido com funcionários do Ministério do Trabalho, Yumi Ishkawa disse aos jornalistas: "enviámos uma petição a pedir a introdução de leis que proíbam os patrões de forçar as mulheres a usar saltos como discriminação sexual ou assédio".
O objetivo do movimento é ir ao encontro do fim da discriminação de género no trabalho no que aos códigos de vestuário diz respeito. O Ministério da Saúde já disse que vai analisar a petição.

Assédio sexual: o caso do vídeo partilhado no Whatsapp e como reagir nestas situações
Como um vídeo de conteúdo erótico partilhado pelo whatsapp de 2500 colegas de trabalho levou ao suicídio de uma funcionária da Iveco em Madrid.
Como se sente a dor no feminino
Quando não lhe dói a cabeça, doem-lhe as costas e quando não são as costas sente a cicatriz da última cesariana? De tal forma que já tem vergonha de se queixar? Não está sozinha. A ciência sabe que as mulheres sentem não só a dor de forma mais intensa, mais frequente e mais prolongada, como mais dores em simultâneo. A Máxima foi conhecer os bastidores da dor no feminino.