Presidente da República não vai intervir na discussão sobre a eutanásia
Marcelo Rebelo de Sousa explicou que, enquanto Chefe de Estado, não deve condicionar a discussão.

Foi ontem encerrado o ciclo de debates que, ao longo de oito meses, abordou questões como a eutanásia e a morte assistida em 11 sessões por todo o país. O último dia contou com Jorge Soares, presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV), que garantiu que não há pressa em avançar com iniciativas constitucionais. "Se o valor e mesmo a urgência da reflexão foi unanimemente reconhecida na larga maioria das intervenções, foi também consensual que não é desejável tomar decisões apressadas. A discussão, sendo relevante e socialmente útil, não chegou ainda a todos", explicou.
Esta iniciativa é promovida pelo CNECV e patrocinada por Marcelo Rebelo de Sousa que, embora apele ao debate e encoraje a participação dos cidadãos na discussão sobre a eutanásia, considera que "o Presidente da República não pode nem deve condicionar a discussão, antes apelando à mais alta mobilização e participação dos cidadãos e sociedade civil".

O Chefe de Estado reservará assim a sua intervenção para um momento em que tenha de se pronunciar sobre a substância da decisão, seja "de uma perspetiva jurídica ou ético-comunitária".

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