Portugal conquista 15.º lugar entre 56 países que lutam contra as alterações climáticas
A poupança de energia dos portugueses e o objetivo de ser um país neutro em carbono no ano 2050 foram algumas das medidas que ajudaram a conquistar esta posição.

Segundo o Índice de Desempenho das Alterações Climáticas 2018, Portugal está em 15.º lugar num ranking que avalia as políticas contra as alterações climáticas de 56 países. Apesar de ter ficado em 18.º lugar em termos globais, nenhum país fez o suficiente para conquistar um dos três primeiros lugares, que ficaram vazios e levam assim Portugal a subir para a 15.ª posição. A União Europeia, como um todo, ficou três lugares abaixo do nosso país. Nos primeiros lugares ficaram a Suécia, a Lituânia e Marrocos; nos últimos, constam a Arábia Saudita e os Estados Unidos, o Canadá e a Austrália.
Este ranking surge baseado em dados de 2015 e foi apresentado hoje em Bona, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas. Foi elaborado pela organização alemã German Watch, pela Rede Internacional de Ação Climática e pelo NewClimate Institute com o objetivo de fazer pressão sobre os países que não adotam as medidas necessárias para a proteção climática, comparando também aqueles que são responsáveis por mais de 90% das emissões globais de gases de efeito estufa.

Esta análise foi feita com base em dados fornecidos pela Agência Internacional de Energia e uma avaliação executada por cerca de 300 peritos sobre o desempenho de políticas climáticas à escala nacional e internacional. Segundo a Zero, que faz parte da Rede Internacional de Ação Climática, Portugal ficou bem qualificado por vários motivos, entre eles o facto de os portugueses já usarem a quantidade certa de energia (com um consumo per capita em consonância com o requerido para assegurar um aumento de temperatura abaixo dos 2 ºC); o Governo ter como objetivo que o país seja neutro em carbono em 2050; e por ser dos países, à escala europeia, que tem demonstrado maior ambição relativamente às metas a cumprir sobre eficiência energética e energias renováveis.
Mas Portugal ainda tem aspetos a melhorar: segundo as estatísticas, o país já deveria produzir menos emissões de gases com efeito de estufa per capita e a percentagem de energias renováveis é ainda reduzida (apenas 22,6%) quando comparada com o total de energia primária consumida, ficando assim "longe do objetivo necessário para impedir um aumento de temperatura abaixo dos 2 ºC".

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