Máxima edita livro que compila "Histórias de Amor Moderno"
A colectânea de contos de Maria Olívia Sebastião, autora que escreve para a Máxima todos os sábados, está agora à venda em todas as livrarias do País (online e físicas).

Contos de paixão, de separação e da singular vida comum. Histórias de Amor Moderno, de Maria Olívia Sebastião (Oficina do Livro, Leya), compila cerca de 40 histórias publicadas na Máxima, uma delas inédita, exclusiva para o leitor que queira adquirir o livro. "Nas nuvens", "Podemos tomar um café", "Bengalas cósmicas", "Guilty Pleasures", "Certificado divino", "Sem compromissos", "Descabida sem estar errada", "A conta, por favor", "A ironia de um nome", ou "A idiota da tua amiga" são microcontos que refletem os amores e desamores que a personagem, quase sempre numa voz feminina - por vezes, o protagonista é homem -, vive. São, na sua maioria, histórias enviadas por leitoras e leitores a Maria Olívia Sebastião, que assumem, depois contornos literários.
"A Maria Olívia Sebastião lembra como o acordar de mais um domingo pode ser tão fascinante quanto a fotografia perfeita de um dia de casamento, que os finais infelizes têm tanto para nos dizer como os felizes, que o amor está, afinal, em

todos os cantos das nossas histórias. É um capítulo que nunca se fecha, mesmo quando há muito achávamos ter perdido a
inspiração", escreve Rosário Mello e Castro, Diretora da Máxima, na nota introdutória.


"Histórias de Amor Moderno foi-se metamorfoseando, até que chegou à maravilhosa fórmula a que Maria Olívia Sebastião
deu vida e que configura aquilo que a rubrica é hoje", escreve Rita Silva Avelar, editora da Máxima no prefácio do livro. "Histórias de vida reais, com contornos literários e salpicados de detalhes que têm tanto de mundanos numas vezes como de celestiais noutras, contadas num tom autêntico, determinado e carismático, como um sopro. São as histórias de todas nós, contadas para nós, sem regras nem julgamentos. Embora existam histórias escritas no masculino, quase todas têm protagonistas femininas. A Maria Olívia tornou-se uma voz que normaliza e descomprime, que apazigua e solidariza, que nos faz perceber o significado de sororidade — e isso é demonstrado na quantidade de histórias que as nossas atentas leitoras lhe fizeram chegar."
A Máxima anuncia, em breve, o lançamento do livro, que entretanto já pode ser adquirido em regime de pré-compra.
Maria Olívia Sebastião, circa 1980. Pouco se sabe acerca da autora, que faz, com este livro, a estreia literária. Nunca deu entrevistas, não faz aparições públicas, não participa em sessões de autógrafos. Presume-se que viva em Lisboa e que tenha crescido na área metropolitana da capital. (...) Acerca de si mesma, Maria Olívia não se revela em demasia. Mas o seu longo currículo inclui, além da passagem por duas bandas de rock "de relativo sucesso no meio alternativo", a escrita de peças de teatro, duas participações em curtas-metragens, guionismo para televisão e ainda redação para jornais e revistas. "Já fiz muitas coisas na vida, passei por muitos sítios, até desporto eu fiz. Entrevistei muita gente, centenas de pessoas, algumas delas bem conhecidas. Eu usava era nomes diferentes."
