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Georgia, a artista britânica em ascensão (mais duas novidades musicais)

Georgia Barnes aprecia a vista sob a bela cidade de Lisboa, ao mesmo tempo que elogia o sol quente de final de outono. Em viagem para promover o segundo disco, Seeking Thrills, a artista londrina, de 29 anos, faz uma breve passagem pela capital para conversar sobre um universo que respira desde que nasceu: a música.

03 de janeiro de 2020 às 07:00 Rita Silva Avelar

Filha de Neil Barnes, um dos membros do duo Leftfield, Georgia cresceu num apartamento transformado em estúdio. "Eu cresci entre tambores, sintetizadores e instrumentos de percussão, e a música era algo constante no nosso apartamento. Pelo facto de o meu pai estar numa banda, eu sempre estive exposta a vários géneros musicais."

Antes de se lançar a solo, Georgia Barnes era baterista freelancer, tendo integrado as bandas de Kate Tempest e de Mica Levi. Em 2015 editou o seu disco de estreia, Georgia, que, além de a ter inscrito na cena musical inglesa, acabou por catapultá-la para uma espiral de adições (ao álcool e a drogas). "Quando o primeiro disco saiu, o meu problema com o álcool tornou-se grave e eu sentia que não tinha respeito por mim própria. Eu não sabia, ao certo, o que se estava a passar, foi um disco muito pessoal e tornou-se bastante explosivo. Precisei de parar com tudo. Eu deixei de beber álcool, comecei a fazer ioga e tornei-me vegan e glúten free. Enfim, eu comecei a considerar a minha saúde como algo importante na minha vida. Ao mesmo tempo, o novo disco foi ganhando forma", conta.

Nesse período de lucidez criativa debruçou-se sobre a origem da música de dança."Para mim, a dance music é um dos estilos mais importantes. Quando eu comecei a pesquisar sobre a sua origem, essa investigação levou-me a Chicago e a Detroit. Em Chicago descobri a house e, em Detroit, o techno. Eu fico fascinada com o poder que a música tem de viajar em torno do mundo e da forma como entra num país, afetando também a música que por lá se faz. E viaja de volta, sempre diferente. Descortinei essas viagens todas."

Dona de um raciocínio rápido, Georgia conversa a um ritmo impressionante e com um entusiasmo que contagia. Conta que em Londres viveu uma adolescência marcada por muitas aventuras musicais, como as raves ilegais em fábricas desativadas na zona este da cidade ou a descoberta do dubstep em clubes junto à escola que frequentava.

Numa entrevista recente ao The Sunday Times, Georgia confessou que considerou seguir a carreira de futebolista, tendo chegado a jogar na equipa Queens Park Rangers. Sobre o que precisa de mudar na indústria musical, não hesita. "Eu sinto que a indústria está a mudar de forma drástica por causa do streaming. Mas, ao mesmo tempo, é um tempo muito criativo para os artistas se revelarem, como aconteceu com a Billie Eilish. Mas, em particular para as mulheres artistas, há um caminho a ser feito. Uma coisa é certa: ser diferente, hoje, é ser cool." Disco disponível a 10 de janeiro.

Doce embalo

A garota não é a proposta musical de Cátia Mazari Oliveira, artista setubalense que tem vindo a integrar projetos de jazz e de música popular brasileira e a compor para artistas de fado. Do disco de estreia, Rua das Marimbas n.7, que será apresentado num concerto de celebração a 6 de fevereiro, no CCB, esperam-se temas melódicos como Adamastor ou No Dia do Teu Casamento.

Georgia, a artista britânica em ascensão (mais duas novidades musicais)
Georgia, a artista britânica em ascensão (mais duas novidades musicais) Foto:

Poder feminino!

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