Estado não vai entregar mais crianças a famílias de acolhimento
As famílias de acolhimento ficarão "congeladas" até existirem meios de fiscalização, revelou a secretário de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência.

A secretário de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, explicou esta segunda-feira que as famílias de acolhimento ficarão "congeladas" até existirem meios de fiscalização.
"Enquanto não tivermos os meios necessários para garantir a supervisão e fiscalização das famílias de acolhimento não nos sentimos seguros para aumentar o seu número, embora seja essa a nossa vontade", disse na apresentação do relatório Casa – Caracterização Anual da Situação de Acolhimento de Crianças e Jovens relativo a 2017.

Dar um lar às crianças e jovens que são retirados aos seus núcleos familiares por se encontrarem em risco é uma opção minoritária em Portugal, e continuará deste modo até existir fiscalização. De acordo com o relatório CASA, citado pelo jornal Público, actualmente 178 famílias de acolhimento e, em dez anos, houve uma redução de 73% na oferta. Em causa está a proibição de feita em 2009 de colocação de menores em famílias com as quais tivessem laços de parentesco.

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