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De que é feito o amor?

Somos feitos de muitos temas, todos importantes, cada um essencial. Mas, há um que nos define mais, que nos humaniza e que é a nossa segunda pele: o amor.

24 de julho de 2015 às 07:00 Máxima

O amor, os sentimentos de amor e a dinâmica das relações que estabelecemos são mutáveis, mais do que a própria natureza e os seus elementos. Aumentam, diminuem, entram em conflito, exigem ser avaliados, reavaliados, são renovados, transformam-se, voltam a aumentar.

 

Envolvem conceitos complexos como compromisso, confiança, dedicação. Obrigam-nos a estar conectados connosco, com quem nos relacionamos. Através do amor, aprendemos a comunicar, estamos em permanente desenvolvimento, construímos uma existência.

 

As relações são absolutamente singulares, não há cartas repetidas, não há duplos, o tempo corre noutra dimensão,  tudo é díspar, tudo é válido. Uma das melhores coisas desta humanidade - e século - é a progressiva aceitação da diversidade. Criámos a verdade que afirma: pode amar-se de todas as maneiras.

 

Não existem verdades absolutas (felizmente!) num tema tão criativo, como o é o amor, porém temos várias certezas quanto aos benefícios pessoais e aspectos positivos, a que acedemos nos relacionamentos amorosos, e isso sim, é transversal a todos.  

 

Das vantagens mais simples, aos assuntos mais complexos, estar em relação oferece múltiplas coisas e coisinhas saudáveis e positivas, que fazem sorrir mais, pensar melhor, erguer ideias e realizar tantas outras vontades. A certeza de que existe alguém por perto dá-nos ímpeto para tudo e qualquer coisa.

  • 1. Um olhar positivo

Acontece que, quando numa relação, internalizamos uma opinião positiva sobre nós. Somos vistos de uma forma benéfica, o que surte um efeito de valorização. As particularidades tornam-se interessantes, caracterizam-nos e singularizam-nos. Através de um vínculo saudável, surge um sentimento de confiança permanente.

 

2. Mudanças construtivas

Nas experiências compartilhadas aprende-se mais, interpreta-se com mais pontos de vista, compreendem-se as tendências do pensamento, identifica-se a negatividade. As conclusões são menos apressadas, reconhecem-se padrões de comportamento, através do olhar atento e dedicado do outro.  No amor, somos permeáveis à mudança e versáteis.

 

3. Hábitos saudáveis "emprestados"

Surgem comportamentos saudáveis em concordância, o que significa que são adquiridos hábitos subtis, sem esforço. A influência aparece em pequenos prazeres como ser apresentado a um escritor, uma banda, mudar a alimentação, passar a gostar de atividades nunca imaginadas e dizer definitivamente não a outras –há um outro que não gosta, está reforçada a nossa opinião!

 

4. Confiança e colaboração 

Estende-se a influência até a algo mais elaborado, numa realidade dividida há mais recursos psíquicos, mais competências sociais, para sobreviver a problemas de ordem pessoal, familiar, social - a partilha reduz a ansiedade e atenua o sofrimento. Torna-se possível perspectivar a vida com mais tranquilidade, mais sabedoria.

 

  • 5. Memórias partilhadas

Numa relação amorosa todos os tempos estão intimamente ligados, os temas da vida repetem-se e renovam-se, são guardadas em parceria emoções e memórias, é criada uma existência cooperativa, que revisita e perpetua contextos positivos.

 

  • 6. Empatia e Felicidade

Há um compromisso de felicidade pessoal e partilhada, é possível saborear os aspectos positivos das experiências mútuas, criar uma história- singular e fértil. Não precisa ser cinematográfica, basta ser verdadeira.

Por Lúcia D'Almeida

1. Um olhar positivo: Acontece que, quando numa relação, internalizamos uma opinião positiva sobre nós. Somos vistos de uma forma benéfica, o que surte um efeito de valorização. As particularidades tornam-se interessantes, caracterizam-nos e singularizam-nos. Através de um vínculo saudável, surge um sentimento de confiança permanente.
1 de 6 / 1. Um olhar positivo: Acontece que, quando numa relação, internalizamos uma opinião positiva sobre nós. Somos vistos de uma forma benéfica, o que surte um efeito de valorização. As particularidades tornam-se interessantes, caracterizam-nos e singularizam-nos. Através de um vínculo saudável, surge um sentimento de confiança permanente.
2. Mudanças construtivas: Nas experiências compartilhadas aprende-se mais, interpreta-se com mais pontos de vista, compreendem-se as tendências do pensamento, identifica-se a negatividade. As conclusões são menos apressadas, reconhecem-se padrões de comportamento, através do olhar atento e dedicado do outro.  No amor, somos permeáveis à mudança e versáteis.
2 de 6 / 2. Mudanças construtivas: Nas experiências compartilhadas aprende-se mais, interpreta-se com mais pontos de vista, compreendem-se as tendências do pensamento, identifica-se a negatividade. As conclusões são menos apressadas, reconhecem-se padrões de comportamento, através do olhar atento e dedicado do outro. No amor, somos permeáveis à mudança e versáteis.
3. Hábitos saudáveis “emprestados”: Surgem comportamentos saudáveis em concordância, o que significa que são adquiridos hábitos subtis, sem esforço. A influência aparece em pequenos prazeres como ser apresentado a um escritor, uma banda, mudar a alimentação, passar a gostar de atividades nunca imaginadas e dizer definitivamente não a outras –há um outro que não gosta, está reforçada a nossa opinião!
3 de 6 / 3. Hábitos saudáveis “emprestados”: Surgem comportamentos saudáveis em concordância, o que significa que são adquiridos hábitos subtis, sem esforço. A influência aparece em pequenos prazeres como ser apresentado a um escritor, uma banda, mudar a alimentação, passar a gostar de atividades nunca imaginadas e dizer definitivamente não a outras –há um outro que não gosta, está reforçada a nossa opinião!
4. Confiança e colaboração: Estende-se a influência até a algo mais elaborado, numa realidade dividida há mais recursos psíquicos, mais competências sociais, para sobreviver a problemas de ordem pessoal, familiar, social - a partilha reduz a ansiedade e atenua o sofrimento. Torna-se possível perspectivar a vida com mais tranquilidade, mais sabedoria.
4 de 6 / 4. Confiança e colaboração: Estende-se a influência até a algo mais elaborado, numa realidade dividida há mais recursos psíquicos, mais competências sociais, para sobreviver a problemas de ordem pessoal, familiar, social - a partilha reduz a ansiedade e atenua o sofrimento. Torna-se possível perspectivar a vida com mais tranquilidade, mais sabedoria.
5. Memórias partilhadas: Numa relação amorosa todos os tempos estão intimamente ligados, os temas da vida repetem-se e renovam-se, são guardadas em parceria emoções e memórias, é criada uma existência cooperativa, que revisita e perpetua contextos positivos.
5 de 6 / 5. Memórias partilhadas: Numa relação amorosa todos os tempos estão intimamente ligados, os temas da vida repetem-se e renovam-se, são guardadas em parceria emoções e memórias, é criada uma existência cooperativa, que revisita e perpetua contextos positivos.
6. Empatia e Felicidade: Há um compromisso de felicidade pessoal e partilhada, é possível saborear os aspectos positivos das experiências mútuas, criar uma história- singular e fértil. Não precisa ser cinematográfica, basta ser verdadeira.
6 de 6 / 6. Empatia e Felicidade: Há um compromisso de felicidade pessoal e partilhada, é possível saborear os aspectos positivos das experiências mútuas, criar uma história- singular e fértil. Não precisa ser cinematográfica, basta ser verdadeira.
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