Carminho em estúdio. 5 coisas (mais ou menos secretas) sobre o novo disco
'Portuguesa' está cheio de surpresas: de uma canção que vem da descoberta de um poema numa caixa ao uso de instrumentos pouco convencionais, passando pela forma como foi gravado. Um disco que é o culminar de quase duas décadas de Carminho.
Após a sua saída, a 3 de março, Portuguesa foi direto para o top 1 de vendas em Portugal. A Portuguesa é o resultado de "dez dias no estúdio Namouche em Lisboa, no mês de março de 2022 e dos dois anos que os antecederam. Continuo à procura da vertigem onde posso encontrar, com novas combinações da mesma matriz, a minha identidade. É a história que tenho vindo a escrever, as minhas origens, influências e a música em que me revejo", diz a artista, que a Máxima aqui convidou a revelar algumas das curiosidades que estão por trás deste novo disco, o seu sexto. São 14 composições incluindo uma escrita por si - As Flores - e outras a partir de letras de nomes tão célebres da composição portuguesa como Manuel Alegre, Sophia de Mello Breyner Andresen, David Mourão-Ferreira, ou talentos mais recentes como Joana Espadinha, Luísa Sobral ou Rita Vian.

Bárbara Tinoco: "Não sou do gueto, mas sou da linha de Sintra e queria retratar isso com muita luz"
Fomos a estúdio ouvir o novo álbum com a artista, que explicou à Máxima como foi feito este Bichinho, um disco de amor (de vários tipos e até algum desamor) com o qual alarga o seu espectro musical a outros universos sonoros, mantendo intacta a arte de bem escrever canções autobiográficas, com as quais toda a gente se pode identificar.
A Vida Portuguesa x Carminho, a colaboração do momento
A fadista e a loja fundada por Catarina Portas juntam-se para lançar um conjunto de peças exclusivas, que homenagem a portugalidade e o Fado.
Bia Caboz: "Muita gente hoje ouve flamenco por causa da Rosalía. Sinto que o fado tem de ir mais longe"
Esta fadista começou a sua carreira nos festivais de verão, onde os públicos tendem a não ser grandes apreciadores de fado. Para os atrair, Bia teve de ser imaginativa. Desse exercício nasceu o projeto "É Fado?", com fusões com techno, rap e muito mais. A artista quer por a "malta" a ouvir fado nas discotecas.