O nosso website armazena cookies no seu equipamento que são utilizados para assegurar funcionalidades que lhe permitem uma melhor experiência de navegação e utilização. Ao prosseguir com a navegação está a consentir a sua utilização. Para saber mais sobre cookies ou para os desativar consulte a Politica de Cookies Medialivre
Atual

Boas notícias para quem não faz sexo regularmente

Sabemos que o sexo é bom para a saúde. Mas quais as consequêcias para quem não o pratica regularmente?

23 de janeiro de 2020 às 07:00 Aline Fernandez

Sabe-se que o sexo frequente tem o poder de fazer maravilhas pelo bem-estar físico e mental. Inúmeras são as pesquisas que apontam que fazer sexo regularmente pode melhorar o sistema imunológico, reduzir a tensão arterial e os níveis de stress, além de apontarem para um menor risco de problemas cardiovasculares. O sexo pode ainda ajudar a fortalecer os músculos pélvicos, o que ajuda no controlo da bexiga.

Contudo, na semana passada, investigadores da University College London sugeriram que as mulheres que fazem sexo uma vez por semana reduzem o risco de menopausa precoce. O estudo, publicado na revista Royal Society Open Science, foi criado para testar a teoria de que o corpo das mulheres pode parar de liberar óvulos quando percebe que uma mulher não tem mais probabilidade de engravidar – por exemplo, porque já não faz sexo regularmente. Os pesquisadores, no entanto, só analisaram mulheres na faixa dos 40 e 50 anos.

E o que acontece nas mulheres mais jovens? Bom, de acordo com um estudo de 2016 do Comportamento de Risco da Juventude do Centro de Controlo de Doenças e Prevenção do governo norte-americano, a geração millennial está a fazer menos sexo do que qualquer outra geração desde a década de 1920. E segundo os dados acrescentados no ano passado, aqueles com menos de 25 anos e solteiros têm menos probabilidade ainda de serem sexualmente ativos. Além da assexualidade ou de ter um baixo desejo sexual, existem diversas razões pelas quais as pessoas podem abster-se de sexo.

À medida que mais e mais jovens viram as costas à atividade sexual, resta-nos saber se menos sexo ou nenhum pode, de facto, prejudicar a nossa saúde. "Não", afirmou a médica Leila Frodsham, especialista em ginecologia e porta-voz do Royal College of Obstetricians and Gynecologists ao site Refinery29. "Há poucas evidências claras dos danos causados por não fazer sexo regular", remata.

Os benefícios fisiológicos das relações sexuais também podem ser alcançados através da masturbação. Os orgasmos estão associados à liberação de endorfinas e serotonina, ou seja: a hormona analgésica natural e o neurotransmissor que atua no cérebro regulando o humor, a tal "molécula da felicidade". E já se sabe também que a masturbação pode melhorar, por exemplo, as enxaquecas (bingo!).

Por isso, não fazer sexo não significa necessariamente que se estará a prejudicar a saúde, porque – e obviamente – é possível melhorar a sua saúde cardiovascular fazendo outros movimentos, como andar no parque ou ir ao ginásio. Ou ainda fazendo uma viagem ou lendo um bom livro, ótimas táticas para aliviar o stress e controlar a ansiedade.

Leia também

Em busca do desejo perdido

As parangonas de um jornal anunciaram que mais de metade das mulheres portuguesas tem orgasmos sempre ou quase sempre que têm relações sexuais. E apesar de 75% se queixarem de que andam exaustas, sem tempo para si e insatisfeitas com o corpo e, muitas vezes, com o companheiro, aparentemente nada disto influi na sua performance, afirmando que fazem amor mais de duas vezes por semana, mesmo nas ligações amorosas que já levam 15 ou 20 anos.

As Mais Lidas