Tudo o que importa saber sobre o novo ‘viagra feminino’
É oficial: os EUA aprovaram a utilização do medicamento Vyleesi, a novidade que promete melhorar e potenciar o desejo sexual nas mulheres.
03 de julho de 2019 às 07:00 Camila Lamartine
Problemas de libido e de desejo sexual são alguns dos dilemas enfrentados por muitas mulheres, principalmente com o avanço da idade, na chegada da temida pré-menopausa e na menopausa propriamente dita. É neste contexto que surge a nova medicação chamada vyleesi, que visa tratar o baixo nível de desejo sexual feminino e o Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (TDSH) . O vyleesi, que tem a forma de uma caneta injetável (e que deve ser aplicado antes da relação podendo ainda ser administrada a par da ingestão de bebidas alcoólicas) foi aprovada na semana passada pela Food and Drug Administration (FDA) — agência de controlo alimentar e de medicamentos dos Estados Unidos.
A empresa AMAG Pharmaceuticals, que é a responsável pelo medicamento, aconselha a posologia apenas quando necessária, não devendo ser administrada constantemente (ao contrário do Addy, medicamento anterior deste segmento que entrou no mercado em 2015) devendo ser aplicada através de uma caneta auto-injetável na região da coxa ou do abdómen, cerca de 45 minutos antes da relação sexual.
No entanto, a FDA alerta para a possibilidade de aumento da pressão arterial e para a redução significativa dos níveis de naltrexona, o que torna o medicamento não indicado para mulheres com pressão alta, dependentes ou com doenças cardiovasculares.
"Obviamente que estamos entusiasmados com a possibilidade de trazer uma outra opção aos pacientes. As mulheres têm vindo a sofrer significativamente, e quase em silêncio, com uma condição estigmatizada, quando muitas não sabem que é algo tratável", explicou a diretora médica da AMAG, Julie Krop, ao jornal The New York Times.
Ainda que o seu uso tenha sido democratizado, há ainda dúvidas sobre o medicamento Vyleesi. Isto porque ele foi duas vezes rejeitado antes da aprovação, num conflito entre o apoio de alguns farmacêuticos e grupos femininos e a preocupação de serviços de defesa do consumidor em relação aos efeitos colaterais, como tonturas, náuseas e desmaios. Críticas e dúvidas à parte, a chegada deste medicamento é crucial para recordar a importância de falar sobre sexualidade feminina e encontrar meios que sejam eficazes para garantir o direito à liberdade e ao prazer.
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