Os melhores Festivais de Músicas do Mundo (e o que fazer enquanto por lá anda)
São divertidos, surpreendentes e culturalmente desafiantes. Os Festivais de Músicas do Mundo já arrancaram em Loulé com o MED, mas ainda vai a tempo de explorar sonoridades de diversas nacionalidades durante as próximas semanas. E porque nem só de música se pode viver, e para que não lhe escape nada, sugerimos ainda um roteiro de lugares onde ficar, praias para nadar e restaurantes a experimentar.
Os melhores Festivais de Músicas do Mundo (e o que fazer enquanto por lá anda)
21 de julho de 2017 às 07:00 Carolina Silva
O que acontece por lá? O Mimo vai na sua segunda edição e, depois do sucesso do ano passado, reforça este ano as atividades com artistas de dez nacionalidades em seis espaços e ao longo de três dias. A música pode ser o principal foco, mas se está à procura de mais, além da beleza da cidade que acolhe o festival poderá ter acesso a sessões de cinema, programas educativos, fóruns de ideias, poesia e outras atividades. O festival conta com acessos feitos para pessoas com necessidades especiais ou mobilidade reduzida.
Quem vou poder ouvir? O cartaz é extenso mas destacam-se o norte-americano Herbie Hancock, os brasileiros Rodrigo Amarante, Nação Zumbi e Céu, os tuaregues Tinariwen, a cantora londrina Ala.Ni, a parceria entre os brasileiros Hamilton de Holanda & O Baile do Almeidinha e a cabo-verdiana Mayra Andrade, o titã do ethio-jazz e o quinteto parisiense Girma Bèyènè & Akalé Wubé. A artista do ano pelos Victoires Du Jazz 2016, Anne Paceo, atua em exclusivo no MIMO Festival Amarante 2017.
O que há para fazer? A beleza natural de uma cidade entre o rio Tâmega e a impressionante Serra do Marão por si só oferece muito para explorar. Não deixe de visitar um dos espaços dedicados a um filho desta cidade, o museu Amadeo de Souza-Cardoso.
Onde posso ficar? No Hostel des Arts, um dos mais emblemáticos edifícios do centro histórico de Amarante, recentemente recuperado numa fusão entre arte, cultura e natureza.
Onde comer? A zona da alimentação do festivalserá aumentada e a oferta será mais diversificada. Entre as propostas previstas destacam-se a comida japonesa, mexicana, venezuelana, sem glúten ou vegetariana, além dos tradicionais hambúrgueres, pregos, kebabs, crepes e gelados. Além disso, Amarante tem uma irresistível tradição de doces conventuais.
Onde?Nos centros históricos da cidade de Sines (palcos do Castelo, da Avenida Vasco da Gama, do Centro de Artes de Sines e do Largo Poeta Bocage) e na aldeia de Porto Covo (palco do Largo Marquês de Pombal).
O que acontece por lá?Organizado pela Câmara Municipal de Sines desde 1999, este festival adota a "música com espírito de aventura" como assinatura e define-se por uma programação multicultural apresentada em cenários históricos e urbanos próximos de uma costa com paisagem protegida.
Quem vou poder ouvir? São 56 concertos de 36 países e cinco continentes, mas podemos avançar alguns nomes como o marfinense Tiken Jah Fakoly, a maliana Oumou Sangaré, o camaronês Richard Bona, o rapper Emicida, o folk das regiões de Guangxi, através da banda Mabang, e da Mongólia Interior, interpretado por Tulegur.
O que há para fazer nos arredores? Além de visitar as bonitas cidades e vilas circundantes (Sines, Porto Covo, Vila Nova de Milfontes), pode fazer um passeio de carro até ao dramático Cabo Sardão ou ficar-se simplesmente pelas praias mais próximas, como a da Ilha do Pessegueiro, da Samoqueira, de São Torpes ou do Malhão.
Onde posso ficar? A área de Sines oferece várias possibilidades de alojamento, desde hotéis a espaços de turismo rural e parques de campismo. Outra alternativa são os parques de Glamping Sleep Em All.
Como chego lá? De carro, são cerca de duas horas a partir de Lisboa, mas também há autocarros diretos várias vezes ao dia.
O que acontece por lá? Este festival organizado pela associação cultural local SCOCS pretende ser uma plataforma de divulgação de música portuguesa, onde o público descobre projetos emergentes e reencontra músicos consagrados. O Bons Sons promove uma relação de proximidade com o seu público, envolvendo a população na realização do Festival.
Quem vou poder ouvir? Rodrigo Leão, Orelha Negra, Mão Morta, Capitão Fausto, Samuel Úria, Thunder & Co, entre muitos outros.
O que há para fazer nos arredores? Num raio de 20 quilómetros, há várias praias fluviais para descobrir, desde o Agroal, na nascente do Nabão, às praias do rio Zêzere ou de Alverangel, São Pedro, e Montes, Olalhas.
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Onde posso ficar? São os habitantes que acolhem e servem os visitantes, numa partilha especial entre quem recebe e quem visita, o que permite viver de perto a história local.
Como chego lá? Há uma parceria com a CP, que oferece 30% de desconto nos serviços Intercidades, Regional e InterRegional, para viagens de ida e volta com destino a Tomar ou a Paialvo. Este desconto é aplicável a viagens entre os dias 10 e 15 de agosto de 2017, mediante a apresentação do bilhete do festival.
Quanto é? Desde €20 (bilhete diário) a €45 (passe de quatro dias).