É na ténue fronteira que separa ficção e realidade que se desenham os territórios das novas incursões literárias.
04 de março de 2016 às 07:00 Máxima
1 de 9 /DESNORTE, de Inês Pedrosa (Dom Quixote) | Depois de Desamparo, publicado em 2014, a escritora portuguesa regressa com um livro onde se desenham várias histórias e universos, sempre marcados pela clareza das palavras e pelas sombras próprias do nosso tempo. Além das nuances da prosa que nos embalam em reflexões e viagens, o livro conta ainda com ilustrações de Gilson Lopes.
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2 de 9 /A FILHA DESAPARECIDA, de Jane Shemilt (Editorial Presença) | Envolvente. Empolgante. Arrebatador. Palavras usadas para descrever este livro, assinado por uma médica que assim se estreia na escrita. Tudo se desenrola a partir do desaparecimento de Naomi, a filha adolescente de Jenny, que um dia desaparece. Um ano depois, já com os piores cenários investigados, o mistério persiste, abrindo espaço para suspeitas e dúvidas, incluindo sobre a própria Naomi.
3 de 9 /A CIDADE NOS CONFINS DO CÉU, de Elif Shafak (Jacarandá) | A aventura passa-se no século XVI e tem como protagonista Jahan, um jovem forasteiro que chega à cidade desprovido de posses, mas acompanhado de um raro elefante branco que tenciona oferecer ao Sultão. A intenção é pretexto para uma fantástica jornada, animada por encontros improváveis e personagens mirabolantes, sempre repletas de nuances.
4 de 9 /ESCRAVA DO ESTADO ISLÂMICO, de Jinan com Thierry Oberlé (Quinta Essência) | A ONU estima que o autodenominado Estado Islâmico mantenha 3500 pessoas como escravas, nomeadamente mulheres e crianças. Este livro conta uma dessas histórias de dor: Jinan, uma jovem de 18 anos, foi raptada, maltratada e sexualmente abusada. O jornalista Thierry Oberlé recolheu o seu testemunho.
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5 de 9 /AMEAÇA GLOBAL, de Joel C. Rosenberg (Clube do Autor) | Partindo de acontecimentos recentes, o autor, especialista no thriller, coloca o leitor perante a iminência de uma (ainda maior) ameaça terrorista, especulando sobre os bastidores da política internacional mas, ao mesmo tempo, trazendo um assustador insight sobre o que se passará em países como a Síria ou o Islão.
6 de 9 /17 CRAVOS, de Andrew Mortin (Texto Editores) | Depois da tentativa fracassada de invadir a Grã-Bretanha, nasceu o plano Willi, que passava por raptar os duques de Windsor, na altura de férias em Portugal. Tendo como base documentos do FBI e correspondência privada, o livro dá conta da relação entre o duque de Windsor e a sua mulher, mas também do caso que Wallis Simpson terá tido com Joachim von Ribbentrop, o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros.
7 de 9 /O AMOR NATURAL, de Carlos Drummond de Andrade (Companhia das Letras) | Despojados e por vezes crus, mas sempre sedutores e elegantes. Os poemas eróticos daquele que é um nome-referência da literatura brasileira regressam em jeito de celebração numa edição que conta ainda com um conjunto de imagens inéditas.
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8 de 9 /A ÚLTIMA NOITE E OUTRAS HISTÓRIAS, de James Salter (Livros do Brasil) | Falecido no ano passado, é considerado um dos grandes escritores americanos da sua geração e uma referência incontornável do conto literário. Este livro compila as histórias publicadas em Dusk and Other Stories, de 1998, e Last Night, de 2005, bem como o texto Carisma, editados pela primeira vez em Portugal.
9 de 9 /A MÃO NO ESPELHO, de Janis Heaphy Durham (Editorial Presença) | O luto é um processo longo e muitas vezes silencioso. Porventura mais ainda, quando marcado por fenómenos inexplicáveis. É esse o testemunho da autora que aqui dá conta de uma série de acontecimentos invulgares e perturbadores que alteraram profundamente as suas crenças.