Abril livros mil

Dois aviões, dois desastres, um amor inspirador, um divórcio inevitável. Cenários que nos agarram, entre o possível da ficção e o impossível da vida real.

05 de abril de 2016 às 07:00 Máxima
1 de 9 / VOZES DE CHERNOBYL, de Svetlana Alexievich (Elsinore) | A 26 de abril de 1986, Chernobyl foi palco do pior desastre nuclear de sempre, destruindo a vida de milhares de pessoas e acabando por contaminar quase três quartos da Europa. Distinguida com o Prémio Nobel de Literatura 2015, a autora recupera essa data histórica, descrita através dos testemunhos de quem a viveu.
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2 de 9 / TURBULÊNCIA, de Annette Herfkens (Quinta Essência) | A história deste livro depressa faz lembrar o argumento de um daqueles filmes de ação em que tudo é inverosímil. Acontece ser a história (real) de Annette, uma jovem e bem-sucedida mulher de negócios de visita ao namorado, no Vietname. A caminho de um fim de semana romântico, o casal sofre um acidente. Só ela sobrevive, acabando por ficar oito dias sozinha na selva...
3 de 9 / TIM, de Collen MCCullough (Bertrand Editora) | A autora de Pássaros Feridos (falecida há cerca de um ano) conta neste romance a história de um amor que tem tanto de inesperado como de arrebatador. Mary, 43 anos, é uma mulher solteira, rígida e pouco sociável que se vê forçada a interromper o regime de solidão quando o jovem vigoroso Tim entra na sua vida.
4 de 9 / A MULHER, de Meg Wolitzer (Teorema) | Meg Wolitzer está de regresso com mais uma história que promete prender-nos a cada virar de página. No centro da narrativa está Joan, uma mulher à beira do divórcio que, a bordo de um avião e ao lado do marido, passa em revista a história da sua vida, pesando altos e baixos e revendo decisões fundamentais. Amor e fama, identidade e igualdade de género são alguns dos temas subliminares.
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5 de 9 / O REGRESSO DOS LOBOS, de Sarah Hall (Jacarandá) | Rachel Caine é desafiada a participar num projeto que prevê a reintrodução do lobo-cinzento numa zona do interior britânico, contribuindo assim para o ideal de uma natureza selvagem. Em simultâneo regressa à sua terra natal, confrontando-se com a família numa altura em que traz uma nova vida dentro de si. Muito elogiado pela crítica, foi definido como uma original e profunda reflexão sobre a maternidade.
6 de 9 / UMA HISTÓRIA DE AMOR E TREVAS, Amos Oz (D. Quixote) | As cerca de 650 páginas não são de admirar. Afinal, este é o livro onde o autor israelita viaja por 120 anos, contando, na primeira pessoa, não só a história de quatro gerações da sua família mas também analisando alguns dos momentos e personagens mais marcantes da turbulenta história do seu país.
7 de 9 / O SEXO INÚTIL, Ana Zanatti (Sextante Editora) | Este não é o primeiro livro de Ana Zanatti, mas é com certeza o mais incontornável. Nestas páginas, a atriz torna evidentes todos os estigmas (e consequente sofrimento) vividos por todos os que fazem parte da comunidade LGBT. Mais do que um relato pessoal, trata-se de um poderoso contributo para a liberdade e a tolerância.
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8 de 9 / AS COISAS QUE A VIDA ME ENSINOU, Oprah (Editorial Presença) | Quando Gene Siskel, um crítico de cinema, perguntou a Oprah quais as principais coisas que a vida lhe tinha ensinado, ela não soube responder. Desde então dedicou-se à análise do assunto, em reflexões posteriormente publicadas na sua revista. Este é o livro que reúne essas crónicas.
9 de 9 / A RAPARIGA QUE DERROTOU O ESTADO ISLÂMICO, Farida Khalaf (Asa) | Aos poucos, vão sendo cada vez mais os relatos das atrocidades cometidas por elementos do autoproclamado Estado Islâmico. Esta é mais uma dessas histórias: a de Farida, uma adolescente iraquiana cuja aldeia foi ocupada pelos jihadistas. Depois de um sofrimento atroz e de várias tentativas de suicídio, conseguiu fugir para contar a sua história.
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