Há que criar o hábito de manter viva a relação! Dê-se tempo, aguce a imaginação e seja romântica!
Amor e sexo: Vamos namorar?
08 de abril de 2013 às 06:00 Máxima
O segredo das relações felizes afinal parece ser mesmo o tempo que o casal lhe dedica e a capacidade de se surpreender um ao outro. No dia a dia, em pequenos e grandes gestos e na forma como vivem a sexualidade. Pelo menos é este o segredo de duas mulheres de idades, estratos sociais, cultura e escolaridade distintas, que asseguram “nunca ter deixado de investir no amor”, juntamente com os seus parceiros. “Mesmo nos momentos mais difíceis!”, asseguram ambas textualmente.
LEITURAS ÚTEIS
Sexo sem tabus, Marta Crawford (A Esfera dos Livros): Com a naturalidade que a caracteriza, a sexóloga esclarece dúvidas e responde às perguntas que nunca se fazem por vergonha.
Kama Sutra, Vatsyayana (Livros de Bolso Europa América): O antigo e célebre texto indiano acerca do comportamento sexual humano. É considerado o trabalho definitivo sobre o amor na literatura sânscrita. É um dos livros mais descarregados na Internet.
Mulheres Inteligentes, Relações Saudáveis, Augusto Cury (Pergaminho): Uma análise sobre as mulheres, suas emoções, seus medos e desejos. O autor identifica as leis das relações saudáveis e os erros das relações doentias.
Viver sem Ti, Jorge Bucay e Silvia Salinas (Pergaminho): Repleto de contos muito poderosos, trata-se de um romance sobre a separação e a busca do amor autêntico. Assinado por dois especialistas em psicoterapia.
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Sexo sem tabus, Marta Crawford (A Esfera dos Livros): Com a naturalidade que a caracteriza, a sexóloga esclarece dúvidas e responde às perguntas que nunca se fazem por vergonha.
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A psicoterapeuta Rita Duarte confirma que muitos estudos demonstram que “a intimidade se ganha em pequenos momentos do dia a dia, em que se criam formas de ligação emocional entre os parceiros”. Não tem de haver um jantar romântico para se criar intimidade, diz, pode ser num olhar em que os dois “reafirmam automaticamente o quanto significam um para o outro, ou numa música que passa na rádio e os faz dar a mão”. A psicoterapeuta explica que a intimidade vive da reciprocidade e da cumplicidade, sendo “o oxigénio da relação” tanto em termos de comunicação verbal como não-verbal ou expressa em envolvimento sexual. Daí a importância de continuar a namorar, a cultivar o amor, mesmo quando os tempos são de incerteza relativamente ao presente e ao futuro mais próximo, e a rapidez dos dias e o stress do quotidiano nos convidam à inatividade relativamente ao que julgamos ter como certo: o outro, o nosso companheiro. Por outras palavras, deixamos de investir na relação achando que ela é garantida, segura, independentemente do ponto em que se encontra.
“A certeza, a negligência e a perseguição de um ao outro quando sente que ele não está disponível não são boas práticas amorosas”, sublinha Rita Duarte, explicando que muitas relações chegam ao fim porque, frequentemente sem se aperceber, o casal está “desligado emocionalmente um do outro e de si próprio”. Explica que dar o outro como certo, apesar de ser um pilar de segurança para ambos, “não é compatível com o abandonar o barco e voltar lá quando é preciso ou apetece”. O outro “pode ficar demasiado tempo sozinho”, alerta. Daí que seja tão importante “conservar ou criar formas de namorar, mesmo que não se consiga fazer aquilo que se fazia no início da relação”. Beijar e abraçar são gestos de demonstração de afeto para algumas pessoas, pelo que devem ser alimentados e vividos com todos os sentidos, “não como atos mecânicos despojados deste significado”.
SEDUÇÃO E EROTISMO
Em matéria de sexualidade e afetividade, não existem normas, garante a psicóloga clínica e terapeuta sexual Renata Chaleira., explicando: “Cabe a cada um dos parceiros ser o máximo sincero com o outro, relativamente ao que procura no encontro a dois.” Na sexualidade, também o que é romântico para umas pessoas “poderá ser péssimo para outras”.
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De qualquer forma, há pequenos pormenores que podem ajudar a tornar os momentos de intimidade entre um casal ainda mais festivos, repletos de desejo e prazer. A única condição é que ambos estejam abertos a abandonar velhas rotinas ou intercalá-las com novas formas de erotismo, experimentando atmosferas mais românticas e, em alguns casos, novas fantasias.
9 LIÇÕES SOBRE SEXO ROMÂNTICO >>
9 LIÇÕES SOBRE SEXO ROMÂNTICO
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A terapeuta sexual Renata Chaleira dá algumas pistas:
Arranje tempo para a sexualidade
Crie oportunidade para “falar de sexo e sexualidade, isto é, promover o erotismo e a sedução”. Se o seu quarto é o vosso ‘ninho de amor’, retire-lhe tudo o que é passível de distraí-los, “promovendo a cama como encontro afetivo e sexual, servindo só para dormir e namorar”. Outro dos bons hábitos é deitarem-se os dois ao mesmo tempo, sem livros nem televisões.
Diga-lhe o que gosta e o que não gosta de fazer
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Entregarmo-nos ao outro e tentar agradar e fazer com que o outro nos agrade é fundamental, diz a terapeuta, explicando que isto só “é conseguido se existir uma boa comunicação entre o casal”. Por isso, sem pudores, diga ao seu parceiro o que sente, “o que gosta e não gosta de fazer”. Partilhe os “seus tabus e fantasias” com ele.
ESTEJA ATENTA
Há tipos afetivos pelos quais seria melhor não nos apaixonarmos, assegura Walter Riso, no seu livro Amores Altamente Perigosos (Planeta), identificando-os:
Estilo histriónico/teatral (o amor atormentado):
Amar uma pessoa assim “é como ser arrastado por um furacão de grau 5”. Querem ser sempre o centro das atenções, levam a emotividade a extremos
Estilo paranoico/vigilante (o amor desconfiado): Põe o outro sob suspeita e “obriga-o a apresentar factos que comprovem a sua fidelidade e lealdade”
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Estilo passivo-agressivo (o amor subversivo): Amor ambivalente, desconcertante e conflituoso, amargurado e dependente ao mesmo tempo
Estilo narcisista/egocêntrico (o amor egoísta): O ego destas pessoas funciona como um astro-rei. Os narcisistas “consideram-se a si próprios especiais e únicos”
Estilo obsessivo-compulsivo (o amor perfecionista): O culto do controlo. Nada o satisfaz “porque há sempre alguma coisa que você podia ter feito melhor”.
Estilo antissocial/conflituoso (o amor violento):
É uma forma de antiamor. “São impulsivos, irresponsáveis” e, frequentemente, “apresentam comportamentos fraudulentos e ilegais”.
Estilo esquizoide/solitário (o amor desinteressado ou indiferente): “É a outra faceta do antiamor, tão ou mais destrutiva do que o amor violento. Não há sedução, expressão de carinho ou acompanhamento, apenas vazio afetivo”.
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Crie uma atmosfera estimulante
Quem disse que os pormenores não são importantes? O ambiente é sem dúvida fundamental. “Não é por acaso que os motéis estão a diversificar a sua oferta com diversas atmosferas onde se pode ter diferentes experiências”, diz a terapeuta sexual, explicando que “um cenário que nos proporcione afeto, romantismo, sedução e prazer faz aumentar o desejo”.
Posto isto, cuide do seu, atendendo à luz, podendo diminuir a sua intensidade para criar uma atmosfera mais romântica, ou mesmooptando por ficar à luz das velas. As de cheiro também podem ser uma opção, mas certifique-se de que o seu companheiro gosta.
Faça-lhe uma massagem e convide-o a fazer-lhe outra
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Considerada um preliminar importante, a massagem “é explorada na terapia sexual como forma de conhecer novas zonas erógenas, além das primárias (mama e vulva na mulher e pénis e testículos no homem) e de trazer o romance e o erotismo à relação, que por vezes entra na monotonia”. Portanto, explore mais este meio de despertar o desejo. Um massaja o outro e depois trocam; a ideia é nunca se massajarem em simultâneo. Enquanto o fazem, usando um óleo apropriado para o efeito, podem ir dizendo onde gostam mais de ser massajados – mais acima, mais abaixo, ao lado – e falando no que gostariam de experimentar.
Junte-lhe brinquedos sexuais
Algemas, pétalas, plumas e tantos outros que a vossa imaginação permitir. A partir daqui, “a vida erótica e afetiva dos casais tende a melhorar”, pois através destes jogos “eles descobrem novas zonas erógenas ou redescobrem outras que já estavam adormecidas”.
Mantenham o contacto visual ou não
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Há casais que gostam de ter sexo olhos nos olhos, outros “de olhos vendados, referindo que aumenta a sensibilidade noutros pontos erógenos”. Por isso, o melhor é seguir a vontade de ambos, fazer como é melhor para os dois, com ambos sempre de acordo relativamente ao que se faz e como se faz. “O erotismo é um universo por explorar em cada um de nós!”
Dispam-se um ao outro
É de um enorme erotismo. A ideia é fazê-lo devagar, com gestos suaves, como se dançassem um para o outro. Se quiser, pode ir ainda mais longe e fazer uma sessão de striptease ou uma dança de varão só para ele. Segundo a especialista, há cada vez mais casais a “terem um no quarto”.
Experimente novas posições
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Não existe uma propriamente romântica. Nem aquela que mais lhes agrada está propriamente obsoleta. “O importante é que ambos se sintam confortáveis na(s) que escolheram.” Mas as mudanças são sempre estimulantes, portanto pensem em ousar algo diferente e, quem sabe, terão uma feliz revelação? Não tem de fazer nada que não queira, mas como pode saber se gosta se ainda não experimentou? Atreva-se!
Coito com ritmo, cada casal encontra o seu
Mais uma vez, o importante é a comunicação entre os dois. Ou seja, “verbalizar ao pormenor tudo o que se gosta de fazer e como se gosta de fazer, como se vive a sexualidade consigo própria e com o parceiro ou parceira, para que seja mais fácil encontrar ritmos certos para ambos”. Retardar o orgasmo pode ser também uma forma de aumentar o prazer. E ambos podem fazê-lo.
Fotografia: Philippe Biancotto/Madame Figaro
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2 de 6 /Em matéria de sexualidade e afetividade, não existem normas.
3 de 6 /Minx, Shiri Zinn - Esta peça vibradora com cristais Swarovski e pena de marabu é suave ao toque e sensível ao frio ou calor. ?169, em www.littleeverydaypleasures.com
4 de 6 /Bone, Tom Dixon - Esta peça é inspirada em símbolos ancestrais de fertilidade. Possui múltiplas funções vibratórias. ?120, em www.littleeverydaypleasures.com
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5 de 6 /Glas Cobalt Wand Butt Plug - Feito em vidro borossilicato ultrarresistente, este é um brinquedo sem recurso a motores vibratórios. ?25, em www.annsummers.com
6 de 6 /Alia, Lelo - Um massajador íntimo. Com seis padrões variáveis e três intensidades distintas, conta com bateria recarregável com duração aproximada de quatro horas. ?89, em pt.lelo.com