#mulheresunidas

O feminismo não é uma ideologia. Também não é um problema exclusivo das mulheres e, num mundo ideal, não devia de todo existir. Seria o mundo em que o tema do género já não se coloca quando pensamos em carreira, oportunidades e potencial.

08 de março de 2016 às 11:21 Máxima

Na Máxima celebramos as mulheres há mais de 25 anos. O debate evoluiu muito ao longo destas quase três décadas. Hoje falamos abertamente sobre os temas que estavam ainda há poucos anos silenciados, dos considerados mais light àqueles que são verdadeiramente fraturantes: sexo, violência contra as mulheres, feminismo e desigualdade de género. Se é verdade que o tema da igualdade de género é incontornável no mês em que se assinala o Dia Internacional da Mulher, na Máxima discutimo-lo desde sempre, sob abordagens várias. Desta vez não é diferente. Voltamos a discuti-lo mas queremos recentrá-lo. O feminismo não é uma ideologia. Também não é um problema exclusivo das mulheres e, num mundo ideal, não devia de todo existir. Seria o mundo em que o tema do género já não se coloca quando pensamos em carreira, oportunidades e potencial. Um mundo em que não escreveremos #MaisMulheres e escreveremos antes #MaisTodos. Deve ser essa a missão deste debate como sociedade.

 

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O mundo ainda não é ideal. Longe disso. Os números estão aí para o confirmar. E se em Portugal e nos países ditos de primeiro mundo falamos de desigualdade em questões como salários iguais para funções iguais e acesso a lugares de topo, quando deslocamos a questão para países subdesenvolvidos, é gritante o papel atribuído à mulher, onde em países como a Nigéria, por exemplo, menos de 10% das meninas tem acesso a educação formal, nas escolas.

A maioria das mulheres não gostará

desta ideia de quotas. Porque é, em si,

um contrassenso com a ideia de igualdade

de género no acesso a oportunidades.

Volta a ser o primado do género em vez

do talento e capacidades.

Mas chegaremos lá sem ser por decreto?

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desta ideia de quotas. Porque é, em si,

um contrassenso com a ideia de igualdade

de género no acesso a oportunidades.

Volta a ser o primado do género em vez

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do talento e capacidades.

Por cá, naquele que é o papel do Estado, a igualdade de género está consagrada na Constituição e assistimos à sua concretização no acesso a educação básica mas também superior. Aliás, as estatísticas europeias mostram até que há mais 10% de mulheres nas faculdades do que homens. O que torna ainda mais difícil compreender porque é que continuamos a discutir a questão de haver tão poucas mulheres a liderarem empresas e, quando as lideram, são habitualmente empresas de pequena e média dimensão. Mais estranho, perguntamos, é porque é que as mulheres ocupam a maioria dos lugares intermédios das empresas mas encontram uma dificuldade acrescida a escalar a hierarquia de poder.

Esta evidência, aliada a temas mais difíceis, como o da violência contra as mulheres ou mais sensíveis, como as licenças de maternidade que impactam mais a carreira das mulheres que a dos homens (perdoem-me as mais sensíveis, mas um dos maiores entraves à progressão salarial e de carreira é justamente o papel preponderante que a mãe ocupa na família, goste-se ou não), obriga a um certo pragmatismo quando se olha para o problema.

Por isso se fala habitualmente em quotas de mulheres na política, nas administrações das empresas, nos quadros das empresas públicas. A maioria das mulheres não gostará desta ideia de quotas. Porque é, em si, um contrassenso com a ideia de igualdade de género no acesso a oportunidades. Volta a ser o primado do género em vez do talento e capacidades. Mas chegaremos lá sem ser por decreto? A pergunta não tem uma resposta óbvia, nem sequer uma só resposta.

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Porque o tema da igualdade de género está aí e não se vai resolver sozinho nem por um movimento de justiça societária que de repente institui essa realidade, é preciso discuti-lo. Mas hoje – e ainda bem – a discussão já não hostiliza os homens. Não se trata já delas contra eles, esse duelo histórico onde as mulheres se sentiam guerreiras por uma causa e os homens as levavam muito pouco a sério, confundindo o feminismo com uma certa histeria coletiva. Hoje sabemos que o caminho é feito envolvendo homens e mulheres. Mas faz-se também entre mulheres. E, entre nós, a história é bem diferente. Somos pouco bondosas entre nós – hoje menos –, comparamo-nos, competimos contra as outras, é com elas que temos as relações difíceis no trabalho. É preciso mudar a linguagem entre nós, estreitar os laços de solidariedade, puxarmos pelas outras para puxarem também por nós. Respeitarmo-nos mutuamente, sermos nós por elas também.

É esse o mote deste artigo, que selecionou cinco exemplos em que as mulheres se apoiam, mas onde também há um papel para os homens. É o caso, por exemplo, da Power Women Network, que é para as mulheres, mas inclui os homens que desempenham um papel igual no reconhecimento do valor e da meritocracia femininas. Não porque somos mães trabalhadoras, mas porque somos potencialmente igualmente competentes e contribuidoras decisivas para o progresso e desenvolvimento económico. Não só somos os principais catalisadores do consumo e, nessa qualidade, o agente decisivo para o sucesso das empresas, como somos cientistas, desportistas e líderes. Queremos tudo? Sim, e podemos.

 

DRESS FOR SUCESS

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Teresa Durão, vice-presidente da Dress for Success, organização que apoia as mulheres com menos recursos económicos, explica de que forma tem a questão da imagem um papel decisivo na igualdade de oportunidades.

 

Quando nasceu o projeto?

Estamos em Portugal desde 2012.

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Qual é a vossa missão?

Ajudar as mulheres a prosperar no trabalho e na sua vida pessoal. Promovemos a sua independência económica, facultando-lhe as ferramentas necessárias para o desenvolvimento das suas carreiras. Proporcionamos-lhe roupas profissionais para que possam ter uma imagem cuidada, promovendo a sua confiança e a sua autoestima, procuramos contribuir para a igualdade de oportunidades para todas as mulheres.

Porque são relevantes para a sociedade?

As mulheres são pilares basilares da sociedade porque são polivalentes. Quando se sentem mais fortalecidas, contribuem para uma maior coesão familiar e social.

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Qual é o vosso grito de guerra?

"Sucesso!" Os nossos valores são a dignidade, respeito e determinação.

Qual foi (ou ainda é) o maior obstáculo?

Desbravar mentalidades e convencer que a imagem é uma arma de integração e não símbolo de futilidade.

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E a maior vitória?

O renascer de novas mulheres.

Qual o maior poder?

O de empowerment das mulheres para saberem diagnosticar as oportunidades e não terem medo de as enfrentar, fazerem parte da solução e não do problema.

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O que é que é proibido dizer?

"Não sou capaz."

O que é que é obrigatório dizer?

"Eu posso, eu quero, eu consigo!"

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O que é que as mulheres Dress for Success têm em comum?

Todas procuram a mudança e trazem uma forte vontade de aprender.

Qual é a regra-mãe?

Nunca desistir dos nossos objetivos.

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WIN WIN WOMEN

Maria José Amich, presidente da Win Win Women, está convencida de que a colaboração entre mulheres que trazem diferentes valências de negócio pode ser decisiva na afirmação do contributo do empreendedorismo feminino para o desenvolvimento económico das sociedades.

 

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Quando nasceu o projeto?

Em outubro de 2013.

Qual é a missão?

Ser um facilitador e um catalisador para a partilha de experiência, know how e contactos entre mulheres empreendedoras através de um portal online que apoia com informação e mentoring. O objetivo é que as mulheres se juntem e aprendam em conjunto e beneficiem das áreas de saber umas das outras para construírem o seu negócio.

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Porque é que é importante para a sociedade?

O empreendedorismo é uma forma de promover o equilíbrio de género, mas mais do que isso, é, em si, um contributo económico de peso, fomentador de desenvolvimento. A Europa olha para o empreendedorismo económico como algo que precisa de ser explorado e potencialmente gerador de empresas de grande dimensão numa altura em que as empresas lideradas por mulheres ainda tendem ainda a ser Pequenas e Médias Empresas. Mas isto está a mudar: estas empresas estão a criar cada vez mais empregos.

Qual é o grito de guerra?

Solidariedade, responsabilidade, compromisso, ética e rigor.

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Qual foi ou é o maior obstáculo?

Obstáculos são oportunidades. A nossa grande oportunidade será expandir a Win Win Women a todo o território nacional porque os pedidos de mentoring chegam de todo o país. O grande obstáculo é conseguir financiamento para isso.

Qual foi a maior vitória?

A colaboração entre as mulheres. O poder de referência dos negócios umas das outras, a entreajuda. Dizem que as mulheres não se entreajudam, nós dizemos o contrário!

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Qual é o maior poder?

Convencer e tentar inspirar. Na nossa sociedade, tendemos a falar mais dos fracassos, mas os casos de sucesso são verdadeiramente inspiradores! Na Win Win Women conseguimos inspirar mais mulheres a acreditarem que é possível vingarem no mundo dos negócios e torná-lo alcançável porque elas estão lá para se ajudarem com valências de negócio.

O que é que é proibido?

Baixar os braços, desistir. Em vez disso, fomentamos uma atitude empreendedora, que coloque as mulheres fora da sua zona de conforto. Neste sentido, o autoconhecimento é chave, bem como trazer criatividade ao nosso dia a dia.

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O que é que é obrigatório dizer?

Que temos de estar em desenvolvimento contínuo como pessoas e empresários. As empresas morrem nos primeiros cinco anos e muitas vezes isso acontece porque falta atitude de empreendedor. Na Win Win Women levamos esta questão muito a sério porque acreditamos que nem todos podemos criar um negócio. É por isso que a primeira coisa que fazemos é estabelecer com cada mulher um Perfil de Mindset Empreendedor, para avaliar se a atitude está lá. É através desta ferramenta que analisamos indicadores comportamentais e técnicos que avaliam o potencial de empreender. Por exemplo, uma baixa autoestima e aversão ao risco são duas características que podem certamente condicionar o sucesso da empreendedora. 

O que é que as mulheres Win Win Women têm em comum?

Têm um perfil empreendedor que é estimulado entre nós. O nosso ADN comum inclui persistência, perseverança, sacrifício, criatividade, energia, vitalidade, conhecimento, desenvolvimento. E, claro, uma baixa aversão ao risco.

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Qual é a regra-mãe?

A contínua aprendizagem, querer crescer como pessoa e profissional.

 

REKLUSA

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Inês Seabra e Mafalda Lima Raposo acreditam que o projeto Reklusa devolve um propósito de vida e a esperança de um futuro às reclusas do Estabelecimento Prisional de Sintra.

 

Quando nasceu o projeto?

A Associação Projeto Reklusa foi fundada em 2010, pelas mãos de Inês Seabra e Mafalda Lima Raposo, duas voluntárias do Estabelecimento Prisional de Tires. É, hoje, uma IPSS que promove a inclusão, através de um negócio social, pioneiro e único em Portugal.

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Qual é a missão?

Reconstruir as vidas da população reclusa e ex-reclusa, através do apoio à sua reinserção e integração social e profissional. Concretamente, a Reklusa é uma marca produzida por reclusas do Estabelecimento Prisional de Tires que cria, produz e comercializa artigos inovadores, com um enfoque nas malas de senhora, inspiradas nas últimas tendências da moda e do design.

Porque é que é importante para a sociedade?

Porque, ao dar a esta população tão fragilizada e vulnerável uma segunda oportunidade, está a contribuir diretamente para a criação de uma sociedade mais justa e segura. Acreditando na capacidade de mudança das pessoas, proporciona à população reclusa as ferramentas necessárias para a tornar mais confiante e aumentar a sua autonomia e participação na sociedade.

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Qual é o grito de guerra?

Solidariedade porque acolhemos com espírito solidário a população reclusa e ex-reclusa que recorre aos nossos serviços. Respeito porque cultivamos um comportamento ético que assenta no respeito pela condição dos que apoiamos. Confiança porque promovemos condições para a criação de um ambiente de confiança mútua entre nós e os que apoiamos. E responsabilidade ambiental porque apoiamos a proteção do meio ambiente, através da redução do desperdício, reaproveitamento de recursos e aposta na reciclagem.

Qual foi ou é o maior obstáculo?

Na ótica do negócio, sem dúvida, a sustentabilidade. Gerar receitas suficientes em simultâneo com uma gestão criteriosa dos custos é a chave para se conseguir um resultado positivo. Na ótica social, o modelo de sistema prisional em vigor. A falta de investimento estratégico e contínuo no acompanhamento do processo de reinserção social da população reclusa dificulta o nosso trabalho.

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Qual foi a maior vitória?

Não há "a maior vitória". Há, sim, histórias de sucesso de reclusas que, uma vez em liberdade, conseguiram refazer as suas vidas e a reintegração profissional e social na sociedade.

Qual é o maior poder?

O efeito de mudança que se opera na atitude das reclusas pelo facto de sentirem que acreditamos nelas e nos preocupamos com o seu bem-estar e das suas famílias.

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O que é que é proibido dizer?

"Não consigo!" Na Reklusa, acreditamos sempre na capacidade de superação e é proibido perder a esperança.   

O que é que é obrigatório dizer?

Um ser humano é maior que o seu crime.

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O que é que as reklusas têm em comum?

Depois de integrarem o projeto, estas mulheres melhoram a sua autoestima e a capacidade de relacionamento social. Ao ocuparem o seu tempo de forma produtiva, ganham um olhar mais positivo para o futuro e melhoram até a sua situação financeira. Progressivamente, vão ultrapassando o sentimento de isolamento, solidão e falta de afeto e tornam-se menos desconfiadas e mais otimistas.

Qual é a regra-mãe?

Respeito e confiança mútua.

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CAPAZES

As Capazes contam as histórias inspiradoras de mulheres que não aceitam um papel menor na sociedade. Todas contam e todas lutam pela igualdade de género, conta Rita Ferro Rodrigues, cofundadora do projeto.

 

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Quando nasceu o projecto?

Em dezembro de 2014. 

Qual é a missão?

Provocar o debate sobre a importância de alcançar a igualdade de género, ou seja, contribuir para que mulheres e homens tenham as mesmas oportunidades e direitos cívicos.

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Porque é que é importante para a sociedade?

Num país onde de duas em duas semanas morre uma mulher vítima de violência machista, onde as mulheres raramente chegam a cargos de chefia, onde as mulheres ganham menos do que os homens em funções idênticas, onde as mulheres têm uma representação minoritária no espaço público (exemplo: programas de TV, debates políticos, tecido empresarial, desporto, ciência, entre outros…), há um longo caminho a fazer pela igualdade. 

Qual é o grito de guerra?

O feminismo: igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres é o nosso valor referência. O nosso grito? Capazes de Tudo!

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Qual foi ou é o maior obstáculo?

O maior obstáculo é a ignorância e o preconceito que ela carrega. As pessoas não sabem o que é o feminismo e conotam-no, por norma, com valores e objetivos errados. Daí a importância de esclarecer, informar e debater.    

Qual foi a maior vitória?

A adesão surpreendente e emocionante das novas gerações ao nosso projeto. O sucesso da plataforma online (medido em visualizações, comentários, partilhas e likes) mostra que as coisas estão a mudar.   

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Qual é o maior poder?

A liberdade que o feminismo traz. A libertação a que assistimos diariamente de tantas mulheres que nos seguem e que, por estarem mais informadas, vivas e alerta, estão mais livres e felizes.       

O que é que é proibido dizer?

Nada é proibido dizer. Mas obviamente que o machismo e a misoginia não encontram veículo de comunicação no nosso projeto.  

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O que é que é obrigatório dizer?

Somos Capazes. As mulheres quando se juntam são como as águas dos rios: ganham muita força!

O que é que têm em comum?

Uma profunda amizade e partilha de valores fundamentais. A vontade de ajudar a mudar um bocadinho o mundo.    

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Qual é a regra-mãe?

Nesta plataforma todas as mulheres são iguais na sua importância. Mesmo com opiniões profundamente divergentes. Somos Capazes.

PWN PORTUGAL – PROFESSIONAL WOMEN NETWORK

Na PWN, a diversidade de género mas também de backgrounds faz a diferença quando se trata de estabelecer uma rede de networking para ajudar as mulheres a chegar a lugares de liderança. A entrevista conta, por isso, com o contributo dos seus vários mentores, a começar por Mónica Santiago, presidente da PWN Lisboa.

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Quando nasceu o projeto cá?

A PWN está em 17 países. A Portugal chegou em 2010 e já é a maior rede internacional em Portugal de mulheres profissionais.

Qual é a missão?

Promover o progresso da carreira profissional sustentável das mulheres, em todas as suas etapas, através do mentoring, da formação e investigação, da rede de contactos e da partilha de boas práticas. Move-nos o compromisso de contribuir para a participação equitativa de homens e mulheres na liderança das organizações em função do mérito profissional e de promover o reconhecimento das políticas de diversidade de género na criação de riqueza e desenvolvimento das sociedades.

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Porque é que é importante para a sociedade?

Ao criar condições para que as mulheres possam explorar e desenvolver as suas ambições e aspirações profissionais, a PWN acaba por ter uma intervenção direta e positiva na sociedade, facilitando a realização profissional das mesmas. Contribui ativamente para o desenvolvimento do talento existente, estimulando as mulheres a prosseguirem os seus sonhos e a concretizarem as suas ambições.

Qual é o grito de guerra?

Learn. Share. Connect. Aprender ao longo da vida. Partilhar com os outros. Conectar para servir.

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Qual foi ou é o maior obstáculo?

O mindset. Porque toda a nossa socialização é organizada com uma consciência incipiente do poder resultante da complementaridade entre homens e mulheres. Importa insistir na igualdade de oportunidades ? já garantida na escola pelos poderes públicos, mas sem igual simetria no mundo laboral. E importa ter consciência da habitual multiplicidade de papéis sociais assumidos pela mulher na sociedade, o que diminui a eficácia na prossecução do seu objetivo.

Qual foi a maior vitória?

Quando recebi o convite para ajudar a criar a PWN em Lisboa há cerca de cinco anos, sinceramente achava que o tema da igualdade de género só existia nas pequenas empresas, na medida em que eu não tinha sentido obstáculos em termos de progressão na carreira por ser mulher. Mas as estatísticas convenceram-me. Não podia ser coincidência. As mulheres estão em número reduzido em lugares de topo e de forma consistente! Essa foi a minha principal motivação para apoiar a PWN neste percurso e mais tarde abraçar a mesma causa na Mercer, através da iniciativa global Women@Mercer.

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Qual é o maior poder?

Criar pontes entre as suas associadas e parceiros, envolvendo-os nas várias dinâmicas da rede. Queremoscapacitar as mulheres profissionais com soft skills, conhecimentos e uma rede de contactos que possam ser diferenciadores, num mundo cada vez mais diverso, do ponto de vista das gerações, das culturas e das novas formas de trabalhar. E porque acreditamos quesaber fazer networking de forma profissional é um poder!

O que é que é proibido dizer?

Que a diversidade de género é um tema só de mulheres. Não acreditamos que seja assim! Segundo vários estudos, a diversidade é importante para toda a sociedade em termos de qualidade da tomada de decisão, no equilíbrio familiar e na economia. O programa de mentoring pressupõe que seja a mentorada a definir o seu caminho e a responsabilizar-se por ele.

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O que é que é obrigatório dizer?

Acreditamos no empowerment. É obrigatório dizer: "Tu tens a capacidade de ser um agente de mudança e transformar o (teu) mundo." Na PWN, sentimos que cada um dos associados e pessoas que impactamos tem essa capacidade.

O que é que as mulheres PWN têm em comum?

Vidas que fazem sentido. Independentemente da posição social e económica, da função profissional e dos desígnios pessoais, as mulheres PWN têm no empenho a sua principal ferramenta de progresso, valorizam o trabalho em equipa e a partilha. Os programas da instituição são instrumentais na relação de dar e receber.

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Qual é a regra-mãe?

Sentirmos que estamos a dar um contributo positivo e sustentável para eliminar todo o tipo de disparidades que ainda subsistem na sociedade portuguesa. E o nosso discurso é muito simples: otimizar os recursos que temos, servindo para um desenvolvimento harmonioso e sustentável.

1 de 4 / Rita Ferro Rodrigues | CAPAZES
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2 de 4 / Maria José Amich | WIN WIN WOMEN
3 de 4 / Teresa Durão | DRESS FOR SUCESS
4 de 4 / Mónica Santiago | PWN PORTUGAL PROFESSIONAL WOMEN NETWORK
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