Ricardo Preto é perito em reinventar a feminilidade e fê-lo aqui com uma vontade de elegância e modernidade. Misturou os códigos do guarda-roupa de hoje, entre o sportswear e o minimalismo, as silhuetas XXL e os pijamas, sem esquecer as sempre pertinentes referências aos anos 70, tudo embrulhado numa espécie de carta de amora à moda, perfeita para encerrar o primeiro dia da ModaLisboa Luz.
Se há arte capaz de influenciar a moda é aquela que brinca com as formas e Aleksandar Protic encontrou nas esculturas de Barbara Hepworth um ponto de partida. O resultado é um estudo da silhueta sem tempo, nem tendências, em cores como o bronze, o mostarda e o branco.
A partir da história de Reijn, o navio japonês encalhado na praia da Madalena em 1988, o designer construiu uma fantasia de formas, cores e objetos do dia a dia transformados em acessórios.
Repleto de silhuetas preppy e juvenis, o desfile de Luís Carvalho começou com looks completos em rosa e terminou com tops estruturados em amarelo mostarda e fatos masculinos com detalhes dourados.
Filipe Faísca cruzou o passado e o presente para reinventar pormenores artesanais, como o crochet, e combiná-los com cores fortes e padrões irreverentes. A sua nova coleção conta a história de uma transformação, a mesma que acompanha o guarda-roupa feminino do dia para a noite,
Quando protagonizaram o primeiro desfile? Em que é que pensam quando estão na passerelle? Quisemos saber tudo isso e pelo meio fizemos um teste de equilíbrio: todos passaram com nota dez.
O desfile da TM Collection no Portugal Fashion apresentou uma mulher viajante que recolhe referências pelo mundo fora. Brocados, mochilas enormes, cinturas marcadas de influência japonesa e colares inspirados nas tribos africanas foram alguns dos elementos que fizeram parte da coleção.