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Raquel Prates é um dos rostos da ampla esfera que é a moda, mas não só. Fomos saber mais sobre uma das empresárias com mais projetos de cunho nacional.

13 de outubro de 2016 às 07:00 Máxima

Em 2013 abriu a Up Boutique, no Príncipe Real, e no ano seguinte inaugurou uma segunda loja com um conceito especial. Um espaço com cunho pessoal vincado, a 39a Concept Store é mais que uma loja não fosse Raquel apaixonada por arte: é uma galeria que reúne marcas portuguesas em jeito de exposição, tais como KAOÂ, Boom Bap e manjerica, mas não só: há marcas internacionais como a Quay Australia, Concepto e Su-shi. Outra das «casas» da empresária é o RaquelPrates.pt, um blogue onde fala sobre arte, lifestyle, moda, beleza, e onde ainda dedica um espaço a crónicas, e outro a passatempos. 

Falámos com Prates para conhecer melhor todas as suas paixões.

Como começou a sua «história de amor» com a moda?

É uma história que existe desde que me conheço e há uma razão para isso, a minha Mãe. Sempre fui muito atenta à forma com se divertia com a roupa, tornando-se num poderoso canal de comunicação. Acompanhava as tendências e criava o seu próprio estilo de acordo com a sua identidade. Acho que tive sorte de herdar essa liberdade de estética da minha mãe.

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Como começou a sua «história de amor» com a moda?

Muito mais do que o tema moda, de forma surgiu a ideia de criar o RaquelPrates.pt? Surgiu por duas razões que se completam. A primeira a minha necessidade de comunicar e a segunda o facto de haver procura por parte das pessoas que me querem bem. Achei que fazia todo o sentido partilhar com elas as "coisas" que têm importância no meu dia a dia, umas mais sérias que outras. Tento abordar temas que possam acrescentar algo no dia a dia de alguém. Desde um desfile a crónicas para reflexão.

O espírito empreendedor sempre foi algo presente na sua carreira e 39a Concept Store é um canto especial. Qual o critério na escolha das marcas presentes?

Confesso que inteiramente pessoal e responde a vários requisitos. A qualidade e a estética em primeiro lugar, mas com uma atenção especial para a exclusividade e acessibilidade. A 39a é um espaço onde cabem muitas coisas, com todas tenho uma relação emocional. Com especial atenção aos emergentes nacionais. Acredito que podemos ser empreendedores com aquilo que nos toca o coração.

Confesso que inteiramente pessoal e responde a vários requisitos. A qualidade e a estética em primeiro lugar, mas com uma atenção especial para a exclusividade e acessibilidade. A 39a é um espaço onde cabem muitas coisas, com todas tenho uma relação emocional. Com especial atenção aos emergentes nacionais. Acredito que podemos ser empreendedores com aquilo que nos toca o coração.

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Quais são as suas maiores referências desta indústria (a da moda) ao nível do design?

São tantas. Esta pergunta é bastante pertinente, mas não tem uma resposta simples, porque qualquer que fosse a resposta seria sempre incompleta e até injusta. Por esta razão vou responder de uma forma abstracta, mas que é a única forma de respeitar todos os designers que tenho como referencia. As duas principais características que sempre me nortearam foram sem duvida a intemporalidade e a inovação. Dentro deste espectro tão alargado encaixa tudo o que eu gosto.

Que designer nacional tem como referência, e porquê?

Vou ter que responder todos. Atenção que o faço não por necessidade de ser "politicamente" correcta, mas porque todos os que se dedicam, trabalham e se expõe, dentro deste mundo, são merecedores do meu respeito. Depois há muitos, felizmente, cujo trabalho tem também a minha admiração, mas não consigo mencionar um. Até dez seria uma injustiça para alguém. "Risos"

Um projeto português a seguir agora, e porquê?

A 39A Concept Store!! (risos)

Qual a peça que nunca vestiria?

Umas crocs.

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Qual a peça que nunca vestiria?

Umas crocs.

Qual a peça que vestirá sempre?

Blazer de corte masculino YSL e sobretudo Max Mara.

Quais as tendências preferidas de forma intemporal?

As tendências são cada vez mais imediatas, a velocidade da moda é estonteante, com mais atenção à individualidade, mas curiosamente vão existir sempre visitas aos intemporais. Os "clássicos" conseguiram manter um posicionamento único. Tenho muitas referencias, mas o que me veio à mente neste momento é o smoking YSL. Depois inevitavelmente finais dos anos 60, inícios dos anos 70.

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Qual objeto de desejo do momento?

Uma das raras esculturas do artista Erró do movimento Figuração Narrativa.

Por Rita Silva Avelar

Fotografia: Pedro Ciríaco

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